setembro 04, 2009

Respeito às pessoas com deficiência

Respeite o deficiente
Foto: Rogelio Casado - Manaus-AM, 2007
Nota do blog: Dou a maior força pra campanha. Bem que ela poderia começar na própria UFAM. A fotografia acima feita em 2007 é a comprovação de que as práticas não acompanham o discurso. No estacionamento da UFAM, próximo à reitoria, resolveu-se "pedagogicamente" educar os mal educados que não respeitam o lugar reservado aos deficientes colocando uma corrente com cadeado, com uma placa com os seguintes dizeres: "Desculpe-nos pelos insensatos. Ligue 3647-4444 para liberar a corrente. PCU-UFA". Surreal! É hora de tomar uma outra atitude. Há mecanismos para uma ação mais educativa.

PROAMDE promove campanha sobre o respeito às pessoas com deficiência

Com o lema Respeito, passe adiante. O Programa de Atividades Motoras para Deficientes - PROAMDE da Universidade Federal do Amazonas – UFAM em parceria com o Rotary Club de Manaus, promovem de 7 a 12 de setembro uma campanha que visa sensibilizar a sociedade para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Durante a semana haverá a veiculação do vídeo institucional nas televisões locais e os funcionários das empresas que aderirem à campanha estarão usando a camisa. No dia 12 de setembro será feito o encerramento com uma caminhada no calçadão da Ponta Negra a partir das 17h que contará com a participação de outras instituições que também trabalham com pessoas deficientes.

O objetivo é conscientizar as pessoas para pequenas ações cotidianas como respeitar as vagas para deficientes nos estacionamentos, assentos reservados em ônibus, entre outras pequenas ações. A coordenadora do programa, Doutora Kathya Thomé, explica que o objetivo “é conscientizar principalmente os universitários, por mais que isso seja um problema nacional, espera-se uma maior conscientização por parte primeiramente dos alunos dentro do campus da UFAM”.

A campanha que está em sua segunda edição, surgiu por problemas gerados dentro do próprio campus universitário onde se notava que os deficientes participantes do PROAMDE andavam em pé nos ônibus lotados, assim como mães com crianças deficientes no colo também sofrem do mesmo problema. Além da impaciência por parte de motoristas no momento do embarque e desembarque dos cadeirantes nos meios de transporte, que trafegam no campus. Outro problema notado é a ocupação das vagas reservadas para deficientes nos estacionamentos.

De acordo com a Doutora Kathya Thomé um dos principais problemas enfrentados é a falta de respeito pelas diferenças do outro, “no mundo globalizado em que vivemos as pessoas não podem esperar dois minutos para desembarque dos cadeirantes e também por comodidade ocupam as vagas nos estacionamentos e não pensam como isso pode dificultar a vida de quem precisa daquela vaga”.
A campanha além de conscientizar a população visa também trabalhar e valorizar a auto-estima dessas pessoas. De acordo com a professora do Proamde Graziela Dutra, este tipo de manifestação “valoriza não apenas as pessoas com deficiência, mas também o nosso trabalho. O que é mais importante a meu ver é esse contato com pessoas diferentes, não é todo mundo que convive com pessoas deficientes e nem todos sabem lidar com as diferenças”.
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