Proposta de contrução de um terminal portuário na região da Lajes
A 17 km de Manaus; a 4 km do PIM
Manaus - Amazonas - Brasil
A 17 km de Manaus; a 4 km do PIM
Manaus - Amazonas - Brasil
Nota do blog: Antes que alguém o faça, faço eu crítica fraterna aos meus dois companheiros de luta, senador João Pedro e dep. federal Vanessa Graziottin: "Devagar com o andor; o santo é de barro". Por um acidente de percurso - louvado acidente - o projeto Zona Franca de Manaus ajudou a manter intacta mais de 90% das florestas do Estado do Amazonas. É fato. E tudo porque o projeto agropecuário previsto no projeto inicial fracassou. Projeto econômico baseado na agropecuária, por exemplo, destruiu o sul do Pará. Sabem, entretanto, meus queridos companheiros, que o Polo Industrial de Manaus está sendo obrigado pelo Ministério Público Estadual a reparar os danos sócio-ambientais provocados no seu entorno. Sobre isso nenhuma palavra. O tema lixo industrial é tabu no discurso político. A nanotecnologia também produz lixo, e lixo tóxico, ressalte-se. Metais pesados podem ser encontrados nos igarapés que margeiam o território onde instalou-se o PIM. O igarapé do Quarenta ora amanhece verde, ora azul. Multas são aplicadas, mas o crime ecológico não cessa. O mais grave é que a cadeia alimentar pode estar comprometida no piscoso lago do Aleixo, onde a empresa SOVEL despeja resíduos químicos. Recentemente, uma ação parlamentar de João Pedro deu novo alento ao movimento SOS Encontro das Águas (tema incluído no Grito dos Excluídos desse ano de 2009), que luta contra a privatização do Encontro das Águas. Nesse sítio histórico, cultural e simbólico a empresa Lajes Logística S/A pretende construir um terminal portuário para atender as demandas do PIM, num processo marcado por uma sucessão de equívocos científicos. Graças ao João, o IPHAN instaurou um processo de tombamento e conservação do lugar para as futuras gerações. Mais de 40 mil pessoas, moradoras dessa região, não podem ser vítimas de um flagrante caso de racismo ambiental. E esse é apenas um dos problemas que o PIM está gerando para a cidade de Manaus, no entorno das suas indústrias. O caso da contaminação do solo e dos igarapés dessa região é um, bem como o aterro do lixo industrial é outro. Voltarei ao tema.
Amazonas
Pesquisa demonstra que PIM ajuda na proteção ao meio ambiente
02 de setembro de 2009
Fonte: Portal Amazônia.
MANAUS - Empresários ligados ao setor industrial amazonense entregaram aos parlamentares em Brasília nesta quarta (2), num café da manhã na Câmara dos Deputados, estudo técnico que comprova cientificamente a importância do modelo Zona Franca de Manaus para a proteção do meio ambiente nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Macapá-Santana, no Amapá, áreas de abrangência da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O estudo será transformado no livro “Impacto virtuoso do Pólo Industrial de Manaus sobre a proteção da floresta amazônica: Discurso ou Fato?”. A obra será lançada no próximo dia 23 num grande evento no Congresso Nacional.
Além de uma exposição, constarão da programação debates nas comissões da Amazônia e da Indústria e Comércio.
A deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB), organizadora do evento, diz que há uma unanimidade em torno dos argumentos em defesa da Zona Franca: o modelo vem acompanhado de uma política de preservação ambiental.
- Em todos os encontros o presidente Lula nos cobra isso. Apresentei um projeto sobre o selo verde. Esse é o início do processo. Cientificamente nós temos que mensurar quanto cada produto contribui com a preservação.
- A própria ciência comprova. O modelo, além de tudo, é de controle ambiental, disse a superintendente da Suframa, Flávio Grosso, que ainda ressaltou que o Amazonas contribui sozinho com 63% de toda a arrecadação fiscal na região Norte.
Segundo o coordenador da bancada do Amazonas, senador João Pedro (PT), o livro trata a região de forma científica e servirá de munição para todos os parlamentares amazonenses e da região no debate da reforma tributária.
Um dos coordenadores do livro, Alexandre Rivas, diz que o objetivo do trabalho foi demonstrar, cientificamente, que o PIM contribui para evitar “o desmatamento da floresta amazônica; estimar a magnitude deste efeito; verificar quais seriam as conseqüências ambientais de uma eventual extinção do PIM; fundamentar, também a partir dessa contribuição, as bases para uma política de agregação de valor socioambiental aos produtos no PIM.”As principais conclusões são que o PIM foi capaz de atenuar o desmatamento no Amazonas num intervalo que varia de 70% a 86% daquilo que seria se a Zona Franca não existisse.
Fonte: portalamazonia.com

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