Piauí é estado com menos domicílios com acesso à coleta de lixo

Orla de Tefé
Foto: Rogelio Casado
Tefé - Amazonas - Brasil
2008

Nota do blog: A propósito, alguém aí sabe como se processa a coleta do lixo nas cidades do interior do Amazonas e qual o destino do lixo. Na orla de Tefé, o blogueiro viu lixo espalhado em toda a sua extensão. À falta de coleta, queima-se o lixo no terreiro da casa ou em terreno próximo; o mesmo hábito que se vê nas zonas Norte e Leste da cidade de Manaus, onde é grande a presença de migrantes e enorme a ausência do poder público. Em Parintins é mais grave ainda. O lixo fica a céu aberto. Diz-se que a existência de lençol freático muito próximo da superfície terrestre é o grande obstáculo para condicionamento do lixo. Ou seja, aterro sanitário nem pensar. E daí?, pergunta o cidadão que contribui com pesados impostos para que não lhe faltem serviços essenciais. O que sabemos e acumulamos de know-how no combate às endemias, comparativamente são tímidas as ações para atender essa prosaica necessidade humana. E quando são feitas, erra-se a mão. A contaminação dos igarapés provocada pelo aterro sanitário de Manaus é exemplar. Tem-se notícias - no emaranhado de informações que circulam na mídia, e exige do leitor grande perspicácia para separar o joio do trigo na guerra de informações e contra-informações da nossa aldeia - de que o lugar precisou sofrer um novo processo de impermeabilização para reparar falhas do projeto original. Arre, égua!

Piauí é estado com menos domicílios com acesso à coleta de lixo

O Piauí é o estado brasileiro em que menos domicílios têm acesso à coleta de lixo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008, 56,2% das casas, ou 492 mil em números absolutos, contavam com o serviço. Em 2007, o estado também estava em primeiro lugar, com índice de 54,1%.

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