PICICA: "Publicado em 30 de dez de 2014
O
Lobo da Estepe (no original, Der Steppenwolf) é um livro de Hermann
Hesse, publicado em 1927. É considerado o melhor dos livros de Hesse, e
um dos romances mais representativos do século XX.1 No Brasil foi
traduzido por Ivo Barroso e publicado pela Editora Record em 1993.
O livro conta a história de Harry Haller, um outsider, um misantropo de cinqüenta anos, alcoólatra e intelectualizado, angustiado e que não vê saída para sua tormentosa condição, autodenominando-se “lobo da estepe”. Mas alguns incidentes inesperados e fantásticos o conduzem lenta porém decisivamente ao despertar de seu longo sono: conhece Hermínia, Maria e o músico Pablo. E então a história se desenvolve de forma surpreendente.
O filme “O Lobo da Estepe”, dirigido pelo escritor norte-americano Fred Haines, é um clássico do cinema. Baseado no livro alemão “Der Steppenwolf”, de 1927, do escritor Herman Hesse, o filme retrata a vida de um intelectual e a sua frustração com o mundo burguês, além dos diversos conflitos existenciais – aceitará ou não a condição de “lobo da estepe”.
O livro conta a história de Harry Haller, um outsider, um misantropo de cinqüenta anos, alcoólatra e intelectualizado, angustiado e que não vê saída para sua tormentosa condição, autodenominando-se “lobo da estepe”. Mas alguns incidentes inesperados e fantásticos o conduzem lenta porém decisivamente ao despertar de seu longo sono: conhece Hermínia, Maria e o músico Pablo. E então a história se desenvolve de forma surpreendente.
O filme “O Lobo da Estepe”, dirigido pelo escritor norte-americano Fred Haines, é um clássico do cinema. Baseado no livro alemão “Der Steppenwolf”, de 1927, do escritor Herman Hesse, o filme retrata a vida de um intelectual e a sua frustração com o mundo burguês, além dos diversos conflitos existenciais – aceitará ou não a condição de “lobo da estepe”.
O protagonista é o intelectual Harry Haller (Max Von Sydow), alcoólatra e intolerante socialmente. A sua vida é rodeada de estudiosos e por forte presença cultural em suas atividades. Até aí, a narração off do personagem nos momentos iniciais do filme prende o espectador, que se deslumbra entre os desenhos e os recortes nas cenas, dotados de surrealismo.
Quando o existencialismo é abalado, Harry se perde em pensamentos martirizantes, pela necessidade de encontrar ou assumir a sua identidade. É nesse momento que Hermínia, Maria e o jazzista Pablo surgem, mergulhando ainda mais o intelectual nas suas viagens de ópio e destilados.
No ano de sua estreia, em 1974, o filme criou uma nova perspectiva ao cinema para a época. A juventude passava por transformações socioculturais nos EUA (Geração Beat), e na Europa. O descobrimento do LSD foi também um marco fundamental no cinema e na literatura e trouxe uma nova visão do fictício-empírico, com base no uso da droga.
O grande barato é que a trama se intensifica e grandes imagens coloridas e geométricas compõem os cenários, muitas vezes confusos – dá para entender que Harry encontra-se no ápice da sua “trip” – e conseguem contemplar toda narração.
É daí que as revelações dos personagens são surpreendentes.Sonora e visualmente viajantes, o filme é um relato fiel de uma viagem de ácido lisérgico.
Texto:Por Thiago Alzani"
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