abril 19, 2016

A Genealogia do Impeachment (COLUNAS TORTAS)

PICICA: "Como um carro sem freios, o processo de impeachment galopa através das instituições políticas brasileiras. Um trem desgovernado dirigido pelo PMDB, incapaz de barrar o fluxo de interesses que o impedimento provoca ou nortear o país para um horizonte tranquilo.

Porém, o poder de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e Michel Temer, vice-presidente, é recente. As articulações do PMDB vieram à tona após o primeiro ganhar seu cargo, em 2015, e iniciar a leva de reformas políticas que envolveram desde a precarização do trabalho com a regularização da terceirização[1] e o financiamento empresarial[2].

É necessário, cada vez mais, voltar no tempo para entender como o impeachment se tornou de fato uma ação viável para os grupos de oposição brasileiros. É necessário lembrar que Aloysio Nunes, vice da chapa de Aécio Neves, em março de 2015, quando os protestos pelo impedimento começaram a ter grandes proporções, admitiu que não queria a saída de Dilma, mas sim seu sangramento, “vejo essa palavra (impeachment) como expressão de rechaço à ordem atual, sem entrar no mérito”[3].

O próprio Eduardo Cunha não via base legal para qualquer processo de impeachment[4], até segurar em mãos o pedido encomendado pelo PSDB e protocolado por Miguel Reale Junior (filho de Miguel Reale, responsável pela consolidação do Regime Militar Brasileiro, a partir da Emenda Constitucional nº1); Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT; e Janaina Paschoal, ex-funcionária de FHC e Geraldo Alckmin, em seus respectivos governos no início dos anos 2000.

A força deste pedido tem um peso na história recente do Brasil e se liga totalmente com o papel da grande mídia, não como aquela que não mostra a verdade, mas como aquela que faz a verdade."



A Genealogia do Impeachment




Eduardo Cunha
Eduardo Cunha é presidente da câmara, réu da Lava-Jato e presidiu o impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados.

Como um carro sem freios, o processo de impeachment galopa através das instituições políticas brasileiras. Um trem desgovernado dirigido pelo PMDB, incapaz de barrar o fluxo de interesses que o impedimento provoca ou nortear o país para um horizonte tranquilo.


Porém, o poder de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e Michel Temer, vice-presidente, é recente. As articulações do PMDB vieram à tona após o primeiro ganhar seu cargo, em 2015, e iniciar a leva de reformas políticas que envolveram desde a precarização do trabalho com a regularização da terceirização[1] e o financiamento empresarial[2].


É necessário, cada vez mais, voltar no tempo para entender como o impeachment se tornou de fato uma ação viável para os grupos de oposição brasileiros. É necessário lembrar que Aloysio Nunes, vice da chapa de Aécio Neves, em março de 2015, quando os protestos pelo impedimento começaram a ter grandes proporções, admitiu que não queria a saída de Dilma, mas sim seu sangramento, “vejo essa palavra (impeachment) como expressão de rechaço à ordem atual, sem entrar no mérito”[3].



O próprio Eduardo Cunha não via base legal para qualquer processo de impeachment[4], até segurar em mãos o pedido encomendado pelo PSDB e protocolado por Miguel Reale Junior (filho de Miguel Reale, responsável pela consolidação do Regime Militar Brasileiro, a partir da Emenda Constitucional nº1); Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT; e Janaina Paschoal, ex-funcionária de FHC e Geraldo Alckmin, em seus respectivos governos no início dos anos 2000.


A força deste pedido tem um peso na história recente do Brasil e se liga totalmente com o papel da grande mídia, não como aquela que não mostra a verdade, mas como aquela que faz a verdade.

As manifestações de junho de 2013


Em 2013, Haddad e Alckmin decidiram aumentar a passagem de trem e ônibus na cidade de São Paulo em 20 centavos. Não só em São Paulo, várias capitais tiveram aumento no preço da tarifa[5] [6], mas foi na Avenida Paulista que a cobertura da mídia passou a ser diferente.


O Movimento Passe Livre chamou manifestações em diversas cidades para conter o aumento promulgado pelos governos estaduais e municipais. Em São Paulo, a violência da Polícia Militar de Geraldo Alckmin marcou o tom dos protestos, que levou a ONG Conectas a denunciar a truculência da instituição à ONU[7].


De início, a cobertura da mídia tradicional foi direcionada aos atos de vandalismo que grupos manifestantes supostamente fariam sem nenhum motivo[8] [9] [10] [11] [12] [13]. Segundo o coronel Reynaldo Rossi, a causa das prisões (que só no primeiro protesto somaram 15 e, no dia 13, subiram para 241) foi por “Interromper o trânsito, produzir focos de incêndio e arremessar objetos contra o efetivo”, no entanto, o coronel decidiu não se manifestar sobre as 30 pessoas feridas por balas de borracha e estilhaços de bombas de gás[14].


De acordo com Alckmin, o que acontecia nas ruas de São Paulo “não é direito de expressão, é vandalismo”. O governador acompanhou de Paris o início das manifestações em São Paulo[15] e legitimou os atos da PM desde então[16].


No entanto, a manifestação do dia 13 de junho, uma quinta-feira com agressões aos manifestantes, mas também aos jornalistas da grande mídia, foi o estopim para uma tomada de posição dos veículos de comunicação.


A mesma Folha de São Paulo que escreveu, no dia da manifestação acima citada, um editorial pedindo para a PM “Retomar a Paulista”[17], reclamou da violência da PM ao atingir sete de seus repórteres, com dois atingidos por balas de borracha no rosto[18].


A diferença do tom em relação às ações da PM é claro. No editorial citado, “é hora de pôr um ponto final nisso. Prefeitura e Polícia Militar precisam fazer valer as restrições já existentes para protestos na avenida Paulista”, exclama o jornal ao falar sobre as manifestações do MPL. Uma clara incitação à truculência do aparelho policial.


O editorial, por sua vez, não cita o governo do Estado, mas somente a PM. Alckmin é blindado de qualquer participação, enquanto Haddad é colocado em primeiro plano ao pedirem ações da Prefeitura. Na matéria de denúncia à Polícia Militar, o nome de Alckmin também não é nenhuma vez citado, apesar dele ter defendido a ação do aparelho policial dias antes.


O portal R7 também salientou a violência policial e o alto número de manifestantes presos – 241 no total[19]. O G1, por sua vez, publicou matéria sobre a nota de repúdio da Anistia Internacional sobre a repressão em São Paulo, evidenciando a fala de Haddad, em não abaixar o preço da passagem de ônibus, mas sem citar o governador Geraldo Alckmin, responsável pelo aumento das passagens de trem e metrô[20].


O Jornal Nacional, que até então considerava as manifestações como badernas de estudantes, vide comentário de Arnaldo Jabor[21] (que mais tarde se corrigiu[22], após a guinada editorial da emissora), passou a considerar a violência da PM desproporcional e produziu matérias para denunciar a truculência da instituição[23].


A revista Veja lançou duas capas favoráveis às manifestações, depois de terem sido cooptadas, sendo a primeira no dia 19 de junho[24], sob o título “A Revolta dos Jovens: depois do preço das passagens, a vez da corrupção e da criminalidade?”. A mesma prática foi feita pela revista Isto É, que acompanhou o movimento de sua concorrente[25], com a capa do dia 21 de junho sob o título “Hoje é você quem manda” e a foto de jovens com a cara pintada.


O jornal O Globo dedicou páginas seguidas, nos dias 19, 21 e 20, para descrever o novo tipo de manifestante que surgira na semana anterior. Segundo O Globo, o “Manifestante Globalizado”[26].

Sem fugir do tom, a Folha de São Paulo dedicou diversas páginas para mostrar como os novos manifestantes causaram problemas à presidência da república. Foram 18 primeiras páginas para falar sobre as manifestações e suas consequências ao Governo Federal[27] em todo mês de junho.


Em seguida, pipocaram movimentos de redes sociais para inflar as manifestações. O Movimento Liberta Brasil nasceu no Facebook no dia 18 de junho[28] e tinha como princípio o combate à corrupção e aos impostos; a Unidos contra a Corrupção (UCC), por sua vez, renasceu no dia 19 de junho, quando “voltou com força total”[29]. A revista Veja, inclusive, em seu pico de irresponsabilidade jornalística, tentou proclamar Maycon Freitas, administrador da fanpage, líder das manifestações[30]. A página de Maycon adorava Joaquim Barbosa e tinha ódio ao PT.


O Canal do Otário, por sua vez, teve uma guinada no dia 18 de junho, quando começou a olhar para os protestos na fanpage do Facebook[31] e no Youtube[32]. Antes disso, era somente um canal que falava sobre direitos do consumidor e odiava os impostos do país. Talvez mera coincidência, mas a URL do Canal do Otário traz o nome “OtarioAnonymous”.


Foi neste período, aliás, que os Anonymous começaram a ter alguma notoriedade no Brasil, principalmente após as manifestações serem recheadas por pessoas utilizando a máscara de Guy Fawkes, personagem de Alan Moore para V de Vingança e símbolo dos Anonymous no país. Ficaram famosos pelo posicionamento parecido com os anteriores de “acabar com a corrupção dos políticos”. No período das manifestações, não deixaram de tentar cooptá-la, a partir do dia 18 de junho[33].


A TV Revolta, canal do Youtube que está “contra tudo que está aí”, e que já existia desde 2010, tomou papel central na aglutinação das pautas contra o aumento da passagem com pautas genéricas “contra a corrupção” e iniciou seu posicionamento no dia 13 de junho[34].


Muito parecido com o UCC, a página Brasil Contra Corrupção foi fundada no dia 03 de junho de 2013 e também se esforçou em cooptar todo tipo de manifestação contra a copa e contra o aumento da passagem[35]. O Movimento Vem Pra Rua[36], também eleito pela Veja e por Augusto Nunes como um dos líderes das manifestações (mas, desta vez, de 2015), foi criado a partir do caldo político de junho.


Todas as páginas carregam o mesmo tom agressivo e vazio de propostas concretas. Todas odeiam a corrupção e todas odeiam políticos em geral e, apesar de haver mais propagandas contra partidos de esquerda do que contra partidos de direita, se dizem apartidárias. São fanpages parecidas que conseguiram altos números de seguidores em pouco tempo e, após a pauta proposta pela grande mídia, conseguiram impulsionar a participação de pessoas que até então não eram acostumadas a sair às ruas para protestar sobre algum assunto.


Quando passaram a tomar conta das manifestações, logo após o protesto do dia 13 de junho, a partir dos protestos da semana do dia 17, o clima mudou repentinamente. As bandeiras do Brasil e camisetas brancas passaram a representar grande número nas ruas, ao mesmo tempo, a pauta dos transportes foi diluída por diversas pequenas pautas, algumas concretas, como o veto da PEC37, que restringia o poder de investigação do Ministério Público, outras abstratas, como a pauta “contra a corrupção”.


As bandeiras de partidos passaram a ser rejeitadas pela massa verde-amarelo quando partidos como o PSOL e PSTU foram covardemente agredidos e tiveram suas bandeiras rasgadas pelos novos manifestantes[37]. Segundo Rodrigo Vianna, do Escrevinhador[38],

Um menino, a meu lado, grita “Fora, petralhada”, e “Fora, Dilma”. Puxo papo, e ele conta: “Sou do grupo Mudança Já, que luta por menos impostos e uma gestão eficiente”. Esse não parece da periferia. Pelo papo e pelas roupas. De fato, mora no Jabaquara – bairro de classe média. O menino fala mal do MPL – Movimento Passe Livre, que puxou as manifestações desde o início. “Esses não me representam, são agitadores e falam com jeito de comunista”

E continua

De repente, chega um grupo novo, mais de cem pessoas. Trazem uma faixa amarela, com a frase “Chega de Impostos – Mooca”. O bairro da Mooca é um reduto da classe média – em geral, conservadora. A palavra de ordem é “Fora, Dilma”.
Um funcionário da Prefeitura meio gordinho aparece na janela. Ao meu lado, um grupo berra pra ele: “Gordo, filho da puta, você vai morrer. Você come nossos impostos, filho da puta”.

Antonio Martins, do Outras Palavras[39], também se posicionou quanto as mudanças do rumo das manifestações, indicando o teor conservador que elas assumiram,

A partir de 15 de junho, este movimento sofreu uma interferência que pode paralisá-lo ou inverter seu sentido. A mídia e os partidos à direita do PT, que até então o demonizavam e reprimiam, fizeram um grande giro tático. Passaram a turbiná-lo, ao mesmo tempo em que tentam capturá-lo. Procuram esvaziar a reivindicação de direitos e igualdade (ou seja, seu caráter “perigoso” de crítica social) e suscitar, em seu lugar, a luta genérica “contra a corrupção”.

Nem mesmo a Globo saiu ilesa e foi obrigada a se manifestar a respeito dos novos ativistas com bandeiras verde-amarelas que a acusavam de ser manipuladora, dedicando trinta segundos do Jornal Nacional para esclarecer seu posicionamento[40]. Veja o vídeo no fim da matéria.


A partir desta ruptura, as manifestações, que tinham caráter abertamente de esquerda e contavam com presença de partidos socialistas, passaram a ser compostas por forças irregulares, heterogêneas, sem objetivos concretos e palpáveis. Aquilo que as unia era a falta de crença no sistema político e ódio aos partidos. Também, neste momento, tomava corpo o ódio generalizado ao PT.


As manifestações, antes convocadas pelo MPL, começaram a ser chamadas por pessoas desconhecidas, mas sempre nas datas em que o MPL também planejava as suas. Foi quando eventos genéricos passaram a ser feitos no Facebook, como para o dia 22 de junho[41], promovido por Paulo Henrique Batista, defensor do impedimento e com posições conservadoras, com perfil na rede social recheado de ironias aos movimentos sociais e aos deputados de esquerda.


De fato, houve um movimento – de certa forma – espontâneo. Se, no início das manifestações, o seu caráter de esquerda era predominante, no fim, o clima tenso era visível e o MPL não pôde mais chamar novas manifestações, devido às práticas fascistas dos grupos presentes na segunda leva das manifestações, após o dia 13[42].


Os esforços em tornar as manifestações contra o aumento da passagem em manifestações contra o governo federal foram praticados pelas páginas do Facebook já citadas em conjunto com a grande mídia, encabeçada pelas revistas Veja, Isto É, pelos jornais Folha de São Paulo, Estadão e O Globo. Não foi algo linear e organizado, nem mesmo uma tática pensada por partidos políticos ou editores das revistas citadas.


O clima de violência que atingiu os jornalistas dos grandes meios os fizeram se manifestar. Foi necessário defender seu próprio exercício de profissão, da mesma maneira, não era interessante para os veículos de São Paulo terminarem os ataques ao Prefeito Haddad, o resultado era a inversão ideológica das manifestações: em vez de vândalos que queimam patrimônio público, em vez de focar nos manifestantes, foi necessário dar um giro para a violência da polícia e, por fim, quando a massa verde-amarela tomou conta dos protestos, dar a eles a identidade da manifestação.


Daí vem a iniciativa em fazer de um desconhecido, Maycon Freitas, o líder das manifestações.

A violência contra os partidos de esquerda das manifestações que se seguiram[43] [44] tornou realidade a estratégia da grande mídia. Isso, misturado à insatisfação da classe-média brasileira, gerou uma situação de terror jacobino contra partidos.


Segundo matéria da Empresa Brasileira de Comunicação[45], bandeiras da União da Juventude Socialista (UJS), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do PSTU foram rasgadas. Um estudante que se identificou somente como Fernando, claramente sem conhecimento histórico das manifestações contra aumento de passagem, afirmou que as instituições partidárias são oportunistas: “Isto aqui é uma marcha neutra. Não deve ter bandeira para fazer propaganda, não temos urna eleitoral”.


Piero Locatelli, repórter da Carta Capital, relatou[46] sua experiência no último ato, no dia 20,

Vi militantes do Juntos!, grupo de jovens do Psol que batucavam e chacoalhavam bandeiras do partido na praça do Ciclista. Ao lado, um homem com um chapéu estampado com a bandeira do Brasil gritava, nervoso: “Vai para Cuba! Vai para a Venezuela, c******! Vai para a p*** que o pariu!” Desde o começo do ato, organizado para comemorar a redução das tarifas em São Paulo, presenciei insultos e violência contra partidos e movimentos sociais organizados

Em meio a essa turbulência, o primeiro pedido de impeachment de Dilma feito pela internet após as manifestações é cadastrado no Avaaz[47], site de petições online. Nas profundezas dos blogs brasileiros, Pastor Salomão Carvalho[48] emitia uma opinião que viria a ser geral,

O Plebiscito não é a vontade do povo! A vontade do povo é a saída imediata da presidente Dilma Rousseff, que disse que era contra a corrupção, mas protege os gastos da Rosemary Noronha e os dela também, alegando sigilo por segurança. Apoia o Lula Corrupto Mor da Silva e toda a sua corrupção e ainda quer calar o Ministério Público para não investigar mais as falcatruas do governo!

Enio Mainardi, Pai de Diogo Mainardi, também emitia opinião parecida, aqui reproduzida pelo blog A Verdade que a Mídia Não Conta[49],

O impeachment, na minha visão, funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já fez o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel higiênico usado. E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment. Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista.

Juntamente com Salomão Carvalho e Enio Mainardi, um blog de mesma estirpe já ensaia aquilo que viria a ser parte do senso comum político. Eis o que Vindo dos Pampas[50] já afirmava,

IMPEACHMENT PELA incompetência, a desonestidade, a corrupção, a enganação, a mentira.
IMPEACHMENT PELAS obras inacabadas, superfaturadas, mal feitas, não fiscalizadas.
IMPEACHMENT PELA insegurança dos cidadãos brasileiros, as péssimas condições da saúde pública, a ineficiência do sistema educacional.
IMPEACHMENT PELA falta de boas estradas, portos e aeroportos.
IMPEACHMENT PELA carência de saneamento básico, os apagões de energia elétrica, o caos das grandes cidades.
IMPEACHMENT PELOS empréstimos secretos à Cuba e Angola.

De repente, a primeira manifestação convocada pelo Facebook com foco no impeachment é criada[51], para ser feita no dia 16 de julho, uma terça-feira, às 17 horas.

Referências


[1] ‘Lei da terceirização é a maior derrota popular desde o golpe de 64’, Carta Capital, 10 de abril de 2015 http://goo.gl/Sgz526, acessado em 17/04/2016.

[2] Câmara volta atrás, faz manobra e aprova financiamento empresarial, Carta Capital, 27 de maio de 2015. http://goo.gl/OnkMXR, acessado em 17/04/2016.

[3] “Vejo essa palavra (impeachment) como expressão de rechaço à ordem atual, sem entrar no mérito”, Valor, 09 de março de 2015. http://goo.gl/n5S335, acessado em 17/04/2016.

[4] Cunha analisará ‘por respeito’ pedido de impeachment, UOL, 24 de abril de 2015. http://goo.gl/i8qqLs, acessado em 17/04/2016.

[5] Veja capitais que tiveram aumento nas tarifas de ônibus em 2013, G1, 13 de junho de 2013. http://goo.gl/4nccP9, acessado em 17/04/2016.

[6] Quatro capitais terão protestos contra aumento das passagens de ônibus, EBC, 05 de junho de 2016. http://goo.gl/njB1UR, acessado em 17/04/2016.

[7] ONG denunciará violência policial no protesto em São Paulo à ONU, Rede Brasil Atual, 14 de junho de 2016. http://goo.gl/sdiTcT, acessado em 17/04/2016.

[8] ‘Puro Vandalismo” editorial do Estadão, Veja, 10 de junho de 2013. http://goo.gl/VAwkp9, acessado em 17/04/2016.

[9] Após manifestação no Centro, Alerj emite nota de repúdio a vandalismo, IG, 14 de junho de 2013. http://goo.gl/IRBbWf, acessado em 17/04/2016.

[10] SP: protesto contra aumento de passagens causa nova confusão, G1, 07 de junho de 2013. http://goo.gl/vtP0vU, acessado em 17/04/2016.

[11] Protesto contra tarifa tem confronto, depredações e presos em SP, G1, 11 de junho de 2013. http://goo.gl/1rgM5q, acessado em 17/04/2016.

[12] Manifestantes deixam rastro de vandalismo na região central de SP, Folha de São Paulo, 06 de junho de 2013. http://goo.gl/KoNSye, acessado em 17/04/2016.

[13] Passe Livre??? Vagabundos, sim! E criminosos também!, Veja, 10 de junho de 2013. http://goo.gl/cSdz1J, acessado em 17/04/2016.

[14] Protesto contra passagem acaba com 15 presos por ‘vandalismo’ em São Paulo, Rede Brasil Atual, 07 de junho de 2013. http://goo.gl/0xF3W3, acessado em 17/04/2016.

[15] “Não é direito de expressão, é vandalismo”, afirma Alckmin, Carta Capital, 13 de junho de 2013. http://goo.gl/3ckBrW, acessado em 17/04/2016.

[16] Alckmin critica manifestação e defende ação da polícia na Paulista, Folha de São Paulo, 07 de junho de 2013. http://goo.gl/rxX1Ka, acessado em 17/04/2016.

[17] Editorial: Retomar a Paulista, Folha de São Paulo, 13 de junho de 2016. http://goo.gl/F7zxTu, acessado em 17/04/2016.

[18] Em protesto, sete repórteres da Folha são atingidos; 2 levam tiro no rosto, Folha de São Paulo, 13 de junho de 2016. http://goo.gl/aDE3JW, acessado em 17/04/2016.

[19] Marcado por maior repressão e violência, quarto dia de protesto tem mais de 240 detidos, R7, 14 de junho de 2013. http://r7.com/s5zr, acessado em 17/04/2016.

[20] Anistia diz que violência e prisão de jornalistas em atos são ‘preocupantes’, G1, 13 de junho de 2013. http://goo.gl/VqcO5I, acessado em 17/04/2016.

[21] Arnaldo Jabor Critica Protestos Contra Aumento Nas Tarifas De Ônibus. https://youtu.be/fdjw00-2nyo, , acessado em 17/04/2016.

[22] Arnaldo Jabor “muda de opinião” sobre protestos, https://youtu.be/yKpxMJxfrsg, acessado em 17/04/2016.

[23] Capital paulista vive mais um dia de protesto contra aumento das passagens, 14 de junho de 2013, Jornal Nacional. http://goo.gl/tzVoHe, acessado em 17/04/2016.

[24] Revista Veja, edição 2326, junho de 2013. https://goo.gl/uAn3UU, acessado em 17/04/2016.

[25] Isto É, capas de junho de 2013. http://goo.gl/DG91LG, acessado em 17/04/2016.

[26] O Brasil foi às ruas em junho de 2013, Acervo O Globo. http://goo.gl/s0g6nH, acessado em 17/04/2016.

[27] Acervo Folha de Junho de 2013. http://goo.gl/dSlrRh, acessado em 17/04/2016.

[28] Fanpage do Movimento Liberta Brasil em 2013. https://goo.gl/QfzvfX, acessado em 17/04/2016.

[29] Fanpage da UCC – União Contra a Corrupção em 2013. https://goo.gl/2dB5AF, acessado em 17/04/2016.

[30] Veja cria, à sua imagem, um ovo líder das massas, Brasil 247, 30 de junho de 2013. http://goo.gl/Cs8Hxl, acessado em 17/04/2016.

[31] Fanpage do Canal do Otário em 2013. https://goo.gl/O0KnWL, acessado em 17/04/2016.

[32] Protestos #VamoPraRua @CanalDoOtario, vídeo no Youtube. https://youtu.be/_mHzXz2wS4k, acessado em 17/04/2016.

[33] Fanpage do Anonymous Brasil em 2013. https://goo.gl/jGvsXY, acessado em 17/04/2016.

[34] Fanpage da Tv Revolta em 2013. https://goo.gl/GH48lg, acessado em 17/04/2016.

[35] Fanpage do Brasil Contra a Corrupção em 2013. https://goo.gl/TUnsXw, acessado em 17/04/2016.

[36] Primeira fanpage do Vem Pra Rua, em 2013, https://goo.gl/ufpLl0, acessado em 17/04/2016.

[37] “Sem partido!”, gritam manifestantes contra uso de bandeiras em protesto em SP, UOL, 17 de junho de 2013. http://goo.gl/15DVIU, acessado em 17/04/2016.

[38] Manifestante dizia: “Foda-se o Brasil, nacionalismo é coisa de imbecil”, Viomundo, 18 de junho de 2013. http://goo.gl/lkOHfc, acessado em 17/04/2016.

[39] Primavera Brasileira ou golpe de direita?, Outras Palavras, 25 de junho de 2013. http://goo.gl/JImXda, acessado em 17/04/2016.

[40] Jornal Nacional 17/06/2013 Segunda Feira “Rede Globo se pronuncia quanto às manifestações”. https://youtu.be/AuSGrMtFLic, acessado em 17/04/2016.

[41] Evento de manifestação “Vem Pra Rua”, https://goo.gl/Js0g2G, acessado em 17/04/2016.

[42] SP: MPL deixa ato e diz que direita quer dar ‘ares fascistas’ a protestos, Terra, 20 de junho de 2013. http://goo.gl/gxwnPA, acessado em 17/04/2016.

[43] Petistas são hostilizados em protesto em São Paulo, Veja, 21 de junho de 2013. http://goo.gl/jH3w11, acessado em 17/04/2016.

[44] Bandeiras de partidos são perseguidas, Band, 20 de junho de 2013. http://goo.gl/OvSo52, acessado em 17/04/2016.

[45] Conflito entre manifestantes faz participantes baixarem bandeiras de partidos políticos, EBC, 20 de junho de 2013. http://goo.gl/2ALWNT, acessado em 17/04/2016.

[46] Partidos e movimentos sociais viram alvo em SP, Carta Capital, 21 de junho de 2013. http://goo.gl/cNO9yV, acessado em 17/04/2016.

[47] Impeachment da Presidente Dilma, Avaaz, 17 de junho de 2013. https://goo.gl/aGIAJX, acessado em 17/04/2016.

[48] Não queremos Plebiscito! Impeachment da Dilma Rousseff Já!, PR Salomão Carvalho, 2 de julho de 2013. https://goo.gl/372oR8, acessado em 17/04/2016.

[49]Enio Mainard também pede pelo o IMPEACHMENT da DILMA, A Verdade Que A Mídia Não Mostra, 3 de julho de 2013. http://goo.gl/6FRLrj, acessado em 17/04/2016.

[50] Impeachment da presidente Dilma, Vindo dos Pampas, 12 de julho de 2013. http://goo.gl/dC9vrC, acessado em 17/04/2016.

[51] Ato pelo Impeachment da Dilma, evento no Facebook. https://goo.gl/4hLGHA, acessado em 17/04/2016.

Fonte: COLUNAS TORTAS

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