novembro 30, 2006

Teatro do Oprimido na Saúde Mental










"Já rolou... mas tá valendo!", Zefofinho de Ogum.

Teatro do Oprimido na Saúde Mental

São Paulo, Guarulhos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Itanhaém, Guarujá e Santos são Municípios do estado de SP que incorporaram o Teatro do Oprimido como um instrumento fundamental para a identificação e compreensão de problemas, dentro de CAPS e demais unidades de Saúde Mental.

Através do Teatro do Oprimido, profissionais de Saúde Mental têm estimulado a busca de alternativas concretas para a resolução dos problemas identificados, incentivando a construção coletiva de soluções diversas, democráticas e criativas, que promovam a integração entre funcionários, usuários e familiares.

Ao longo de 2006, o *Teatro do Oprimido na Saúde Mental* obteve resultados expressivos dentro e fora das unidades envolvidas. Nos dias 27 e 28 de Novembro, parte dessa experiência poderá ser vista em dois Eventos Públicos, onde usuários de saúde mental apresentarão suas produções teatrais. Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, e Pedro Gabriel Delgado, Coordenador Nacional de Saúde Mental, do Ministério da Saúde, participarão das atividades.

27 de Novembro (segunda-feira) 14h - Centro Educacional Adamastor Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo – Guarulhos – SP

28 de Novembro (terça-feira) 09h – Sindicato dos Metalúrgicos de Santos Av. Ana Costa, 55 – Vila Mathias – Santos

Eventos com Entrada Franca!

http://www.ctorio.org.br/

NOTA: Leia outras notícias publicadas sobre o evento:

*************
LITORAL
Notícias

Sábado, 25 de Novembro de 2006 - 11:00

Santos

Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, participa de cerimônia em
Santos

Serão apresentados na próxima terça-feira (28), às 9 horas, no Teatro dos Metalúrgicos de Santos, os resultados do Projeto Teatro do Oprimido, desenvolvido pela Secretaria de Saúde de Santos, em parceria com o Centro Teatro do Oprimido (CTO) do Rio de Janeiro. A cerimônia de encerramento das atividades do Núcleo do Litoral contará com a presença de Augusto Boal, criador e diretor do CTO.

Na ocasião serão apresentadas as cenas produzidas pelos usuários dos serviços de saúde mental. O projeto formou multiplicadores nas técnicas do Teatro do Oprimido — que transforma o espectador em elemento ativo, protagonista do espetáculo. Nas oficinas, dinâmicas de grupo e nos espetáculos de Teatro-Fórum os usuários discutem temas de interesse e também externam e encenam problemas do dia a dia. É incentivada a construção coletiva de soluções diversas, democráticas e criativas.

“O projeto possibilitou um incremento à atenção psicossocial que nós realizamos nas unidades do município, ampliou as possibilidades do usuário, facilitando a sua comunicação, a compreensão do seu sofrimento e a sua integração com os técnicos”, ressaltou a psicóloga e coordenadora de Saúde Mental, Paula Covas Borges Calipo.

O Teatro dos Metalúrgicos fica na Avenida Ana Costa, 55 – Vila Mathias. Além das encenações e da exposição do trabalho desenvolvido, haverá bate-papo com Augusto Boal. A entrada é franca e aberta a universitários, atores e ao público em geral.

http://www.ctorio.org.br/Novidades/NOV2006/25_11_2006_site_cliquelitoral[1].pdf

*************

Olhão.com

Variedades - [07h36 27/11/2006]

Peça teatral é terapia para pacientes
por Da Redação

Apresentações acontecem na segunda-feira, 27, às 14h, no Centro de Educação Adamastor

Histórias de opressão vividas por portadores de transtornos mentais. Esse é o tema das duas montagens que serão apresentadas na segunda-feira, 27, às 14h, no Teatro do Adamastor (avenida Monteiro Lobato, 734 – Macedo).

Os atores são pacientes atendidos pelo Programa de Saúde Mental de Guarulhos. A entrada é franca. “Sonho de marionetes” e “Portas e trancas” são o resultado de uma oficina de cinco meses promovida pelo Centro de Teatro do Oprimido (CTORio).

Presença confirmada do teatrólogo Augusto Boal.

http://www.ctorio.org.br/Novidades/NOV2006/27_11_2006_site_olhao[1].pdf

*************

Terça-feira - 28 de Novembro de 2006 às 16:47

Teatro do Oprimido leva 700 pessoas ao Adamastor

A primeira apresentação do Teatro do Oprimido por usuários dos serviços de Saúde Mental reuniu cerca de 700 pessoas no Centro Municipal de EducaçãoAdamastor, nesta segunda-feira, dia 27. Presente ao espetáculo, o teatrólogo reconhecido internacionalmente, Augusto Boal, idealizador do projeto, falou da importância da técnica, que consiste em agir como ator e se observar como espectador.

Por meio de jogos e exercícios, os pacientes de saúde mental aprendem autilizar a linguagem do teatro e levar seus conflitos ao palco, onde todosinteragem para reverter a situação de exclusão?, explicou Boal.

Ao todo, foram encenadas em Guarulhos três peças, com histórias de opressão vividas pelos próprios usuários: Sonhos de Marionetes?, que falava do problema de uma jovem com anorexia e a pressão que a levou a esse quadro; Portas e Trancas?, que contou a história de uma enfermeira que, estressada pelo ritmo alucinante de trabalho, teve uma crise e foi encarada como louca pela família, e Desemprego?, encenada por pacientes de Pirituba (bairro da capital paulista), que mostraram o preconceito e a discriminação vividos por usuáriosdo serviço de Saúde Mental no mercado de trabalho.

Metodologia

Conhecido no mundo todo como uma metodologia cênico-pedagógica, que reúne técnicas capazes de transformar o espectador em protagonista do espetáculo, envolvendo profundamente cada um na trama de sua própria existência, o Teatro do Oprimido passou a ser empregado como ferramenta de transformaçao nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) da Prefeitura, em junho deste ano.

Para Rafael de Paula Cardoso, usuário do Caps I (Gopoúva), o Teatro do Oprimido o ensinou a romper barreiras e vencer preconceitos. Eu não aceitava o fato de ter de me tratar no Caps, porque achava que era um local para cuidar de louco. Hoje, vivo um dos melhores momentos da minha vida e agradeço ao AugustoBoal por essa técnica, por meio da qual os usuários podem mostrar algo à sociedade?, disse.

Na avaliação da coordenadora do Programa de Saúde Mental da Prefeitura de Guarulhos, Anita Pereira do Amaral Oliveira, o Teatro do Oprimido já proporcionou grandes avanços no tratamento dos pacientes na cidade. Muitos usuários que não conseguiam falar nada sobre si ao chegar nos serviços de saúde, hoje já conseguem se expressar?, explicou.

O projeto de utilização de técnicas teatrais e dinâmicas de grupo no tratamento de pacientes de saúde mental é coordenado pelo Centro de Teatro do Oprimido CTORio. Dirigido pelo teatrólogo Augusto Boal que, entre outras tarefas, dedica-se ao trabalho teatral em presídios de todo o país, o projeto com os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) teve início em 2004, no Rio deJaneiro, por meio de uma parceria com o Ministério da Saúde/Coordenação Nacional de Saúde Mental.

http://www.guarulhos.sp.gov.br/ Posted by Picasa

Nenhum comentário: