novembro 21, 2006

"Direitos humanos" silenciam sobre repressão a culto afro

Foto: Rogelio Casado - Câmara Municipal de Manaus, 20.11.2006













Da esq. para a dir.: Mariene Matos, Socorro Papoula, Pai Paulo de Oxaguian, Nonata Corrêa da Silva, Maykson Andrew, Alberto Jorge, Lucia Anthony, Mãe Emília Borges, Jaques Agra, Juarez Silva Junior, Iraildes Caldas, Rogelio Casado.

No dia 20 de novembro a Câmara dos Vereadores de Manaus, por iniciativa do vereador Fabrício Lima, realizou uma Sessão Especial para celebrar o Dia da Consciência Negra.

O evento foi marcado por duras críticas do psicólogo Alberto Jorge às entidades de direitos humanos que deixaram de manifestar apoio aos afrodescendentes no episódio em que a administração do Cemitério Tarumã (zona oeste de Manaus) impediu a realização de um culto afro por ocasião do Dia de Finados.

Sobrou críticas, também, para a recém-criada Secretaria Municipal de Direitos Humanos por inaceitável omissão, embora o seu titular tenha feito um mea-culpa durante um evento público em que foi criado o Fórum Contra o Preconceito.

Para o vereador José Ricardo Wedling o tema de direitos humanos é pouco discutido na Câmara dos Vereadores de Manaus.

Segundo o verador Francisco Praciano, tão grave quanto a ausência de discussão de temas do campo dos direitos humanos é a redução do orçamento da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SEMDI). Quando ainda era Secretaria Municipal da Infância e Adolescência o orçamento girava em torno de 11 milhões de reais. Agora é pouco mais de 6 milhões de reais.

A alegação de que a SEMDI não se envolveu com o episódio da repressão ao culto afro no Cemitério Tarumã é de que nenhum documento foi endereçado àquele órgão. Curioso: no caso da morte de Cosme Miranda, associado da Associação Chico Inácio - ong de familiares, usuários e técnicos de saúde mental, um ofício pedindo apoio foi enviado... Nenhuma resposta foi obtida. Posted by Picasa

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