abril 30, 2010

Lula é o líder político mais influente no mundo, segundo a Time

Lula em Manaus
Foto: Rogelio Casado - Manaus-Amazonas-Brasil, 2002
Nota do blog: O antilulismo doentio da mídia corporativa não permitiu manchetes como as que inundaram o mundo essa manhã: Lula é o líder mais influente do planeta, segundo a Time. Leia mais em Oleo do Diabo.
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Tucanos jogam a toalha: a IV Conferência Nacional de Saúde Mental foi decretada pelo Presidente da República

Nota do blog: Agora não tem escapatória. Os tucanos alegavam que a IV Conferência Nacional de Saúde Mental era uma peça de ficção, que ela não havia sido chamada oficialmente. O decreto foi publicado hoje no Diário Oficial. Pra comemorar, Zefofinho de Ogum colobarador deste PICICA, mestre em gastronomia sugere para o prato do dia: "Pegue três tucanos sábios, pele bem pelado e jogue na panela; cozinhe e coma com fatias de abacaxi e pepino".

RECADO DO NEDER[1]

PSDB SE OPÕE À PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Para muitos pode parecer incompreensível a resistência do governo do PSDB de realizar em São Paulo a Conferência Estadual de Saúde Mental. Por decisão do Conselho Nacional de Saúde, será realizada a IV Conferência Nacional de Saúde Mental, precedida de etapas municipais e estaduais. Em nosso estado, os municípios vêm realizando suas conferências e elegendo delegados em um quadro de incerteza, uma vez que a Secretaria de Estado da Saúde resiste e ainda não confirmou a realização da etapa estadual. Tal atitude está em desacordo com deliberação do Conselho Estadual de Saúde e gera crise político-administrativa dentro da própria instituição com dirigentes e trabalhadores que atuam na área e que defendem sua realização. O que estará por trás disso?

A primeira tentativa oficial de explicação é que o processo estaria sendo imposto de cima para baixo, a partir do plano federal, e que tal evento não estaria de acordo com o cronograma e prioridades da Secretaria de Estado da Saúde em São Paulo. Explicação que não convence, pois a iniciativa foi aprovada em colegiado plural e referendada em órgãos interinstitucionais do SUS, como a tripartite e a bipartite. Outra, é que o momento seria inoportuno, por se tratar de um ano em que teremos eleições praticamente gerais no país. Ocorre que ela será realizada no primeiro semestre e eleições nunca foram fator impeditivo de realização das conferências. Ao contrário, a sistematização de ideias e propostas decorrentes de uma análise das experiências em curso deve levar à elaboração de documento a ser oferecido às candidatas e aos candidatos majoritários como contribuição ao debate e aos respectivos programas de governo.

A Conferência de Saúde Mental abre novas perspectivas ao assumir-se com caráter intersetorial e estabelece um novo marco de exigências para futuras conferências gerais e temáticas, sendo necessário que os critérios de participação de áreas afins à saúde sejam melhor estudados para não ferir a paridade desejada. Enquanto o governo Lula realiza dezenas de conferências para estimular a participação social, visando à democratização do Estado e das políticas públicas, o governo do PSDB em São Paulo cria dificuldades para a concretização desse direito constitucional. Uma diretriz do SUS, expressa na Lei 8.142/90, que não deveria estar em discussão. Da mesma forma que a existência de conselhos gestores em unidades de saúde. Também neste caso, Alckmin e Serra andaram na contramão da Reforma Sanitária ao, respectivamente, vetar e ingressar com Ação de Declaração de Inconstitucionalidade, diante da promulgação pelo parlamento paulista da Lei n.º 12.516/07, que Roberto Gouveia e eu apro vamos na Assembleia Legislativa para instituir esses colegiados nas unidades sob gestão estadual. Conselhos gestores que já são realidade em muitos municípios brasileiros, inclusive na cidade de São Paulo.


[1] Carlos Neder – Médico Sanitarista, foi Secretário Municipal da Saúde (gestão Luiza Erundina), Vereador e Deputado Estadual de São Paulo.   

Lula convoca a IV Conferência Nacional de Saúde Mental

Abraço simbólico pelo fim dos manicômios
Foto publicada no jornal Amazonas em Tempo, 2003

Decreto de 29 de Abril de 2010, do Presidente da República, convoca a IV Conferência Nacional de Saúde Mental - Intersetorial. A pbublicação está no Diário Oficial da União.

Viva a Marcha dos Usuários à Brasília por uma Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Os usuários dos serviços públicos de saúde mental do Brasil conseguiram sensibilizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pelo Amazonas, esteve presente nessa conquista a Associação Chico Inácio, filiada à Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial.

Na fotografia acima, a Associação Chico Inácio em parceria com a Coordenação Estadual de Saúde Mental (período 2003-2007) promoveu o segundo abraço simbólico pelo fim dos manicômios; o primeiro foi no Palácio Rio Branco, onde funcionava a Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas; o terceiro foi no Palácio Rio Negro, onde funcionava a sede do governo estadual; e o quarto foi no Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, em 18 de maio de 2007.

A luta continua!
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Operação de redução de danos


Massas cheirosas saqueiam estoques de Rivotril

Preparem-se para um grande show de comédia. A revista Time elegeu o presidente Lula a pessoa mais influente do mundo. O texto sobre Lula, assinado pelo cineasta Michael Moore, abre a reportagem de capa. A mídia nacional entrou em pânico. Divulgou o anúncio, mas logo depois deu início a uma improvisada operação de redução de danos. Entraram em contato com o departamento de relações públicas da revista, que avisou que não há ranking. O fato do nome de Lula aparecer ladeado pelo número 1 e o fato do texto sobre Lula abrir a reportagem foram apenas "decisão editorial". O candidato Serra, depois de parabenizar Lula, corrigiu a informação logo depois:


Ou seja, Jesus não precisou mandar dessa vez. Os porquinhos decidiram, por si mesmos, se lançar do penhasco. Até onde eu sei, o próprio prêmio da Time é uma decisão editorial. Tudo numa revista é decisão editorial. Se o texto sobre o presidente vem em primeiro lugar e se o seu nome aparece na dianteira, eu creio que, para a grande massa cheirosa que lê essa revista em todo mundo, Lula é o homem mais influente deste planetinha que, à diferença de algumas massas que o habitam, de cheiroso não tem nada (desculpem o mau humor, mas é que lembrei da Resende alagada ontem, e do perfume encantador que emanava das águas).

Ora, o RP da revista foi diplomático. Deve receber consultas semelhantes de pessoas ligadas a personalidades insatisfeitas com o número posto a seu lado. Imagino que se colocassem o presidente Lula em último lugar, ao lado do número 100, sem que houvesse nenhum texto comentando sua participação na lista, a mídia brasileira esbaldar-se-ia sobre a medíocre posição ocupada por Lula e não consultaria a Time para saber se há ranking ou não. Se FHC ou Serra estivessem no lugar de Lula, creio que os porquinhos guinchariam tão alto que perigariam abafar o choro do corinthianos desta quinta-feira.

Os estoques de Rivotril devem estar perto do fim em alguns bairros nobres. Por outro lado, se o presidente é aprovado por quase 90% da população brasileira, um prêmio desse tipo, ainda mais considerando que não é o primeiro (El País, Le Monde, etc, também prestigiaram Lula), é motivo de grande orgulho nacional, um fato salutar num país com notórios problemas de autoestima. Nossa mídia, infelizmente, não parece raciocinar dessa forma.

A ginástica que o Globo se obriga para explicar a seus leitores que, apesar de Lula figurar no topo da lista, ao lado do número 1, e de seu texto abrir a reportagem, o prêmio não é um ranking, apenas explicita sua imagem de pirracento, rancoroso e corroído pela mais ácida inveja.

Acesse www.oleododiabo.blogspot.com

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Eloina Borges está desaparecida
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Só nos resta a Corte Interamericana de Direitos Humanos

Tortura Nunca Mais
Suprema Corte prefere manter Lei de Anistia


Por Redação - de Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou, por 7 votos a 2, improcedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 153 contra a Lei da Anistia e a interpretação de que o perdão se estende aos que tenham cometido crimes comuns como sequestro, tortura, estupro e homicídio contra presos políticos da época da ditadura militar (1964-1985).

O entendimento que prevaleceu no STF foi o de que a Lei da Anistia faz parte da “construção constitucional” que se ergueu para a redemocratização do país e foi incorporada pela ordem constitucional vigente no chamado “Estado de Direito”, após a Carta de 1988.

Além disso, caberia ao Congresso Nacional, não ao STF, a iniciativa de revogar a Lei da Anistia por meio de uma nova lei, como ocorreu na Argentina, no Uruguai e no Chile. Os ministros ainda questionaram porque a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), autora da ADPF, levou 30 anos para pedir pela inconstitucionalidade da lei.

Ao iniciar a apresentação de seu voto, pela improcedência da ação, o presidente do Supremo, Cézar Peluso, fez questão de ressaltar que todos os ministros da Corte “têm a mais profunda aversão contra qualquer forma de abuso dos crimes de exceção”. Peluso disse ainda que “só uma sociedade que tenha grandeza maior que seus inimigos é capaz de sobreviver”.

Celso de Mello, o ministro mais antigo do STF, declarou que “a tortura é a negação arbitrária dos direitos humanos” e que nada “é mais necessário” que a investigação de eventuais crimes cometidos nos aparelhos de repressão da ditadura militar. “Desgraçado o país que tenha medo de livrar-se dos próprios erros”, destacou antes de votar também pela improcedência da ação da OAB. Seu voto foi o penúltimo a ser apresentado.

Por causa do desaparecimento de presos políticos da Guerrilha do Araguaia e da impunidade de eventuais responsáveis, o Brasil é réu na Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA).

Fonte: Jornal Correio do Brasil
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...mome estonteante frumious respeitosa e trêsderamente necessária...

[ Amálgama ]

Burtonville invade Wonderland

por Ana Al Izdihar – Calma! Foi uma invasão amistosa, suntuosa e estrategicamente inteligente. Vou explicar mais nesta última resenha da trilogia Lewis Carroll e livro, Burton/Depp – já publicadas aqui no Amálgama – mas cuidado! Este texto é altamente mimsy spoiler! Desculpem, mas não pude evitar.

Os burtonvillenses foram aculturados por wonderlandianos, mesmo sendo eles os invasores, e se deram muito bem no novo ambiente. Podemos dizer que se adaptaram perfeita e rapidamente como um chapéu bem feito numa cabeça adequada. O chá saiu na hora errada como de costume e cabeças cortadas o tempo todo, sendo que somente uma saiu mesmo do pescoço, como era de se esperar. Coelho e lebre nervosos em seus lugares, Tweedledee e Tweedledum em discórdia, Cheshire sorrindo e sumindo, as rosas falando e a lagarta fumando. Estavam todos lá, vivos com seus olhos fumegando e seus discursos decorados alucinadamente.

E mesmo assim não se pode dizer de modo algum que o Rei Burton foi fiel à memória do Rei Carroll. De maneira alguma! Aliás, esqueçam a maldita “fidelidade ao livro”, por favor, agora e para sempre, para o bem de suas cabeças pretensamente frutíferas. Prometo que meu próximo texto falará sobre isso. Mas voltando ao Rei Burton e sua invasão: ela se dá treze anos depois de Alice ter visitado o País das Maravilhas e Através do Espelho. Ela volta para lá em mais um momento crucial de sua vida ao passar da adolescência para a vida adulta e mais uma vez seus amigos maravilhosos e lesadinhos vão ajudá-la a responder questões pessoais enquanto vivem aventuras oníricas.

Porém, paradoxalmente, como tudo o é em Burtonville e Wonderland, se você nunca leu o livro de Carroll ou apreciou os desenhos de John Tenniel vai ficar meio perdido com as referências contidas na película. Como o tabuleiro de xadrez, a armadura que Alice usa na batalha, o porquê da lebre jogar utensílios de cozinha pelo ar, as atitudes do Chapeleiro… Enfim, quase tudo. E arrisco dizer que Rei Burton faz das referências, reverências! Por falar na batalha que Alice trava, o nosso querido Jabberwocky, cantado em verso e prosa antes e depois de Carroll, está lá bem representado, desenhado e animado. De fazer inveja ao Terry Gilliam e seus dragões e jabberwocky pessoal…

A Rainha Vermelha, a de copas – representante das emoções – domina a terra das maravilhas ao mesmo tempo em que Alice é dominada por emoções que a deixam confusa, ao passar da puberdade para fase adulta. Sabemos todos que num reino em que a emoção impera tudo pode ficar pesado, choroso, medroso e hipócrita já que ninguém agüenta manter a paixão acesa por tanto tempo. Ou se ama ou se odeia profundamente, e a emoção que nos faz humanos pode nos tornar insuportáveis, sonhadores refugiados, desconfiados e tiranos. Enquanto isso, a Rainha Branca, a de espadas, espera racionalmente o melhor momento aliado ao campeão destemido e de coração puro para empunhar a espada vorpal e acabar com um monstro ressentido e alimentado por emoções sombrias.

Amigos e inimigos se reconhecem e debatem sobre as mesmas questões existenciais de sempre e Alice vai se percebendo como alguém que precisa participar disso por mais estranho e assustador que pareça. E ela consegue não somente enfrentar esse aspecto medonho como também ao final aprende a dosar emoção e razão de um modo peculiarmente louco, já que os loucos são as melhores pessoas no mundo.
Por falar em louco, o burtonvillense Depp entra no corpo do Chapeleiro Maluco e se apodera de sua alma de modo fantasticamente aterrorizante e magnífico. O Chapeleiro é um pouco pai, um pouco irmão, um pouco ideal de alma gêmea para Alice. E Alice o ajuda a reequilibrar suas emoções sem afetar sua loucura doce e necessária.

Wonderland revista por Burtonville ficou mome estonteante frumious respeitosa e trêsderamente necessária! Vá sem medo, beba o licor, coma o bolo – compre o baralho! Eu comprei! – cresça com Alice, enlouqueça com o Chapeleiro e bata palmas. Aliás, na sessão em que fui todos bateram palmas. E há tempos não via isso numa sala de cinema.

Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras em Debate

Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras em Debate

Estarão no INPA nos próximos dias 6 e 7/05, o Coordenador de Preservação da Biblioteca Nacional, Jayme Spinelli, e a Gerente do Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (Planor), Rosangela Rocha Von Helde. Os dois farão uma visita técnica ao acervo de obras raras da Biblioteca do INPA, bem como proferirão palestras.

O objetivo da visita é avaliar o estado e as condições de preservação do acervo de obras da Biblioteca do INPA, bem como apoiar o Instituto na elaboração de projeto de recuperação e restauração do acervo que reúne obras dos séculos XVIII e XIX e foram herdadas em sua maioria do Museu Botânico do Amazonas (1882-1889) de João Barbosa Rodrigues.

No dia 07/05, a partir das 9h00, na sala de seminários da Biblioteca do INPA, os dois apresentarão seminários abertos ao público, conforme a seguir:

Projeto “Memória da Ciência e da Cultura na Amazônia” (ASPI/INPA)

Seminário sobre “Gestão de Acervos de Obras Raras”

Dia 07/05/2010, Sexta-Feira – Sala de Seminários da Biblioteca do INPA

09h00 – Palestra - “Diretrizes de Segurança & Preservação na Biblioteca Nacional”
Palestrante: Jayme Spinelli – Coordenador de Preservação da Biblioteca Nacional
RESUMO: Tendo como estudo de caso a Biblioteca Nacional (RJ), o palestrante abordará a problemática sobre segurança & preservação, para salvaguarda de acervos bibliográficos e documentais e para o edifício que os abriga. Tem por objetivo oferecer orientações e caminhos para procedimentos e atitudes relativas as questões desta natureza, importantes e vitais nesta era de tantas incertezas.

10h15 – Palestra - “Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras: Atuação e Contribuição à Gestão de Acervos Raros”
Palestrante: Rosangela Rocha Von Helde – Gerente do Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras.
RESUMO: O Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras - PLANOR tem por objetivo identificar e cadastrar em base de dados bibliográfica acervos de memória existentes em bibliotecas e instituições culturais em todo o território nacional; orientar sobre os procedimentos técnicos a serem utilizados na identificação, organização e conservação desses acervos, conforme as normas adotadas pela Biblioteca Nacional; difundir informações através de sua página e de seu Boletim Informativo, além de promover eventos no âmbito do acervo raro.

O evento é uma realização do Projeto Memória da Ciência e da Cultura na Amazônia, da ASPI, através de convênio de cooperação científica e cultural com o INPA e conta com o apoio da COAE, COXT e Biblioteca do INPA.

Quem chegar ao seminário mais cedo poderá assistir ao documentário em vídeo da Profa. Algenir Ferraz Suano da Silva, fundadora da Biblioteca do INPA, a partir das 08h15.

Atenciosamente,

William Nazaré Guimarães Gama
Coordenador do Projeto Memória da Ciência e da Cultura da Amazônia
(ASPI/INPA) 3632-0512 9134-9786
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abril 29, 2010

Declaração de voto: Eu voto Serra, e daí?


NAVIANDRADE 14 de junho de 2009 — Vídeo sobre quem foi José Serra do PSDB-SP (vixe!) na Constituinte de 1988.

***
 
EU VOTO SERRA, E DAÍ?

Manifesto em prol da candidatura de José Serra à Presidência do Brasil

Por Josué Montenello Júnior



Apresentação
Quando declarei meu voto ao Serra, na semana passada, muitos gritos me ensurdeceram. Minha caixa de e-mail ficou abarrotada de desaforos da patrulha ideológica. Alguns até me chamaram de conservador. Ah, como sinto saudades da Regina Duarte no programa do Serra! Afinal, vivemos ou não numa democracia? Para expressar minha convicção resolvi apresentar dez motivos que tenho para votar no Serra, com exemplos extraídos do governo paulista e do governo FHC.

1. Concurso Público
Durante o governo FHC, os concursos públicos quase desapareceram. O governo investiu pesado na privatização de empresas estatais, transferindo parte das responsabilidades do Estado para a iniciativa privada. Todos sabem que na privada não existe essa coisa de posse, de estágio probatório, de estabilidade e outros. FHC acertou em cheio, como têm acertado Serra e Aécio, que delegaram os serviços públicos para terceiros por meio de concessão, permissão e autorização ou por meio de contrato de gestão com as organizações sociais. Nas concessionárias de serviço público e nas organizações sociais não existe essa coisa de concurso público. Assim é mais fácil para o governante indicar seus amigos para ocuparem cargos de maior relevância. Lá o nepotismo é permitido. Afinal, as melhores empresas do mercado não são administradas por famílias? Por isso, pelo fim dos concursos públicos, voto Serra!
Sobre os concursos públicos e o jornal O Globo
Sobre os concursos públicos e a mídia

2. Privatização
Você conhece São Paulo? Já viajou pelas rodovias estaduais paulistas? Praticamente todas são privatizadas. E o que de bom há nisso? Simples: maior segurança, placas indicando desvios e velocidade máxima permitida, pintura no asfalto, acostamento maior que os das estradas federais (dizem que chega a 10 cm!!). É a parceria público-privada: o governo paulista entra com o dinheiro dos gastos com a obra e depois abre concorrência para a exploração do serviço. E depois? A empresa vencedora passa a cobrar pedágio. Os críticos dessa inusitada parceria chamam-na de negócio escuso. Não me meto nesta discussão. No entanto, prefiro pagar pedágio a pagar flanelinha. Se os paulistas adoram pagar pedágio, por que serei contra? Por isso, pela privatização das estradas federais, voto Serra!
Sobre o pedágio em São Paulo

3. Servidor Público
No governo FHC, os servidores federais amargaram oito anos sem aumento de salário. Em São Paulo, os servidores amargam os piores salários do país. Por que tudo isso? Segundo Serra e FHC, os servidores públicos são arrogantes, corporativistas e acostumados com privilégios. FHC detestava privilégios. Por isso, mudou a Constituição Federal, fato que possibilitou o fim da estabilidade dos servidores públicos e também permitiu a demissão dos servidores estáveis. A reforma alcançou os servidores aposentados, que passaram a contribuir para a previdência, e também aumentou o tempo de contribuição e de idade para a aposentadoria. Eu estou com eles, detesto servidor público. Por isso, pelo enxugamento da administração pública e pela demissão dos servidores estáveis, voto Serra!
Sobre as mudanças ocorridas na Administração Pública – FHC – EC n. 19/1998
Sobre as mudanças no sistema de previdência social – FHC - EC n. 20/1998
Serra e os servidores Público de São Paulo

4. Transparência
Serra é discípulo de FHC quando o quesito é transparência. Em São Paulo, Serra barrou diversas CPIs, num total de 83. Além disso, os gastos com o cartão corporativo do governo paulista chegou a R$ 108 milhões. Dizem que as obras do Rodoanel foram superfaturadas, por isso, Serra vetou a instalação de um CPI para investigá-las, e, em breve, alguns trechos serão privatizados. Digo que o Serra é transparente porque todo mundo soube desses gastos, inclusive a imprensa (VEJA, Globo, Estadão e Folha), que se uniu para denunciar todos os escândalos do governo Serra! Por isso, pela manutenção da transparência nas contas do governo, voto Serra!
Sobre as CPIs em São Paulo
Sobre o cartão corporativo paulista
Sobre a CPI do Rodoanel

5. Humildade
Alguns críticos dizem que Serra é arrogante, como era FHC. É inveja. Só por que o FHC chamou os aposentados de preguiçosos e os nordestinos de São Paulo de intrusos. Isso foi um desabafo! Um desabafo de um governante cansado de gastar dinheiro público com saúde para socorrer gente pobre e analfabeta. Em São Paulo, Serra ofereceu dinheiro para os nordestinos abandonarem o Estado. Você não ofereceria dinheiro para um intruso sair de sua casa? Por isso, contra os pobres do Nordeste do país que invadiram São Paulo, voto Serra!
Serra beijando criancinhas em São Paulo
José Serra e os Nordestinos

6. Educação
No governo FHC houve a proliferação das universidades privadas e as públicas foram esquecidas. FHC queria um modelo de ensino superior ou igual ao dos EUA. E conseguiu? Não, porque depois inventaram um tal de Prouni, o que desencadeou uma enxurrada de lisos nas universidades privadas. Em São Paulo, o ex-governador Serra manteve 100 mil professores sob contrato temporário. Concurso pra quê? Por isso, pelo fim da educação pública e gratuita, voto Serra!
Sobre a educação em São Paulo
http://rsurgente.opsblog.org/2009/04/29/a-educacao-no-governo-serra-metade-dos-professores-tem-contrato-temporario/
http://www.worldartfriends.com/modules/publisher5/article.php?storyid=374

7. Políticas Sociais
Serra, eleito presidente, terá um olhar voltado para os mais pobres. Em São Paulo, na época das enchentes, o que Serra fez? Sobrevoou a cidade de helicóptero, queria ter uma visão aérea dos problemas. E o que mais? Acabou com o fumo nos bares, fato que vai beneficiar centenas de pobres que gastam dinheiro com cigarros baratos. Neste sentido, Serra é diferente de Lula. O Lula dá o caniço, a linha, o anzol e o peixe para promover as suas políticas sociais. O Serra só dá o caniço e fod.... Por que gastar dinheiro com pobre? Apenas para incentivar o aumento da população? Por isso, pelo fim do paternalismo do Estado, voto Serra!  
Serra e os nordestinos
O arrocho social e salarial do governo Serra
Sobre o governo social excludente de Serra e Kassab
Sobre a compra de helicóptero para Serra

8. Governar para os mais fortes
Serra e FHC costumam governar para os mais ricos. No governo FHC a Cia Vale do Rio Doce valia, segundo alguns, R$ 100 bilhões, mas foi vendida em 1997 por R$ 3,3 bilhões. FHC também presenteou os bancos Marka e FonteCindam com aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Em São Paulo, Serra constrói rodovias e depois as repassa para as empresas privadas cobrarem pedágio. Acredito que é melhor emprestar dinheiro público do BNDES para a Globo, o Grupo Abril ou a Folha. São os grandes que geram empregos. Neste governo, o BNDES está emprestando dinheiro pra picolezeiro, pamonheiro, barraca de acarejé, pastelaria de feira livre e outros, menos para os grandes. Eu acredito que dinheiro público é fermento. Nas mãos dos grandes ele cresce, depois o governo divide. Por isso, pelo redirecionamento dos financiamentos do governo para quem produz e gera empregos, voto Serra!
Privatização do Rodoanel
BNDES

9. Combate à Corrupção
Quem transformou o PGR (Procurador Geral da República) em um engavetador de denúncias vazias não foi o FCH?   Quem impediu a criação de várias CPIs na assembléia paulista não foi o Serra? Não foi Serra quem pagou adiantando cerca de R$ 100 milhões pelas obras do Rodoanel que ruíram? A corrupção também se combate combatendo as denúncias vazias. Por isso, pelo fim da corrupção, voto Serra!

Rodoanel e o TCU
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4102236-EI8139,00-Auditoria+do+TCU+aponta+uso+de+material+barato+no+Rodoanel.html

10. A mídia e José Serra
Pesquise e tire suas conclusões.

Sobre a mídia, o Instituto Millenium e os tucanos
A globo, o terreno público e José Serra
Assinatura da folha e do estadão pelo governo Serra – 5.449 assinaturas



Josué Montenello Jr,
Sociólogo, considera-se um ex-marxista ortodoxo, como Demétrio Magnoli e Arnaldo Jabor. Defendeu sua dissertação de mestrado em 2008, na Universidade de Bolonha, sob o título: Marinho, Frias e Civita: a complacência dos donos da mídia no Brasil com os escândalos do governo FHC. Esta dissertação será transformada no livro “Globo, Folha de São Paulo e Veja: a subserviência dos tubarões da mídia com os escândalos do governo FHC”. O livro será publicado logo após a Convenção do PSDB, que escolherá Serra como candidato à presidência, e será distribuído em todo o Brasil, de graça.

Mais um clínica psiquiátrica na mira do CNJ

Nota do blog: A denúncia abaixo foi publicada no site do Observatório de Saúde Mental e Direitos Humanos, da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (representada no Amazonas pela Associação Chico Inácio). Se você conhece casos de morte e violações de direitos Humanos, faça sua denúncia.


Situação de internos de justiça da Clínica La Ravardiere será reavaliada pelo CNJ

“Juízes de Direito coordenadores do II Mutirão Carcerário do Maranhão realizaram na manhã desta quarta-feira, 28, uma inspeção na clínica La Ravardiere, em São Luís. O objetivo foi verificar as condições físicas, estruturais e de assistência médica oferecidas a 15 portadores de doença mental envolvidos em processos criminais submetidos a tratamento psiquiátrico.

Após a inspeção, o juiz federal Marcelo Lobão, representante do Conselho Nacional de Justiça, anunciou que os processos criminais dos internos serão reavaliados. Também os alertou sobre os perigos da reincidência e da necessidade de dar continuidade ao tratamento na clínica, se necessário.

As constatações da comissão sobre o atendimento dispensado aos internos será informada ao Tribunal de Justiça do Estado e ao CNJ.
O advogado Luís Antonio Pedrosa, do Conselho de Direitos Humanos da OAB-MA, sugeriu a criação de um grupo de trabalho que faça um levantamento do número de doentes mentais que se encontram cumprindo medida de segurança em presídios do Maranhão, em vez de estarem internados em clínicas especializadas.

“Existem na clínica, internos submetidos à medida de segurança que já são considerados aptos ao convívio social, mas, por motivos diversos, ainda não retornaram aos seus lares. Muitos já perderam o vínculo familiar e não se sabe para onde os encaminhar”, relatou o diretor administrativo-social da clínica, enfermeiro Manoel Ramos.

O juiz Fernando Mendonça, da 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital, um dos coordenadores do mutirão, destacou que é preciso resgatar ações como as que foram desenvolvidas pelo Núcleo de Atenção em Saúde Mental em 2007, quando foi traçado um perfil dos casos de doentes já recuperados que necessitam de acompanhamento especial no Maranhão.

Segundo informações da direção da clínica, os pacientes são submetidos, diariamente, a procedimentos terapêuticos e a dinâmicas de grupo e integração social. “A Portaria 224/92 do Ministério da Saúde determina que os estabelecimentos que recebem esses pacientes não devem mantê-los em celas fortes, com cadeados”, explica.

MEDIDA – A medida de segurança é aplicada aos portadores de doença mental incurável, ou não, que cometem crimes, com o fim de torná-los aptos ao convívio social. De acordo com o artigo 96 do Código Penal, deve ser cumprida em hospital de custódia e tratamento, nos casos em que é necessária internação do paciente.

Quando não houver necessidade de internação, o tratamento será ambulatorial (a pessoa se apresenta durante o dia em local próprio para o atendimento), com assistência médica ao paciente.

PRESENÇAS – Acompanharam a inspeção o promotor de justiça Haroldo Caetano (Goiás); a coordenadora do Núcleo de Advocacia Voluntária, Marilene Aranha; o secretário estadual de Saúde, Luís Alfredo; o representante da Secretaria de Segurança Pública, José de Ribamar Carneiro, o superintendente de Estabelecimentos Penais, João Bispo Serejo; os defensores públicos do Núcleo de Execuções Penais, Diego Oliveira e Eduardo Salomão; o diretor da Divisão de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde, psicólogo Ruy Cruz, além da diretora administrativa e do advogado da Clínica La Ravardiere, Ivone Pinheiro e Luiz Américo.”

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

Tortura é crime contra a humanidade, sem direito a anistia


oabriodejaneiro 16 de abril de 2010 — Eliane Giardini interpreta Ana Rosa Kucinski na Campanha pela Memória e pela Verdade, da OAB/RJ com apoio da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, pela abertura dos arquivos da ditadura militar.

***

A Lei de Anistia não se aplica aos crimes comuns praticados pelos agentes da repressão contra os seus opositores políticos, durante o regime militar, assim como já fizeram outros países .

Os crimes praticados durante a ditadura, como tortura, assassinato e desaparecimentos forçados, são crimes contra a humanidade e nesta medida não podem ser anistiados.

A covardia da Folha contra Norma Bengell

Norma Benguel na Passeata dos 100 Mil
Postado em cafehistoria.ning.com
 Norma Benguel é a última à direita da fotografia

Oleo do Diabo

A covardia da Folha contra Norma Bengell


A quarta-feira amanheceu alegremente ansiosa no Rio. Só se fala no clássico Flamengo e Corinthias. O aspecto positivo de trabalhar em Lan House é que a gente ouve as piadas ao redor. Ouço que a torcida do Flamengou contratou dez travestis para assistir ao jogo no Maracanã e atazanar Ronaldo. "Como ele vai perder o jogo, ao menos tem garantido uma noite de amor", diz um dos gerentes da Lan.

Deixemos o futebol, porém, para mais tarde, e nos concentremos na agenda política. O Tijolaço levantou o escândalo do dia. Aquele que Nassif chama, sarcasticamente, de ex-Eduardo Graeff, um tucano da alta cúpula do PSDB, tesoureiro do partido, estrategista da campanha de Serra, foi pego em flagrante.

Brizola Neto, autor do Tijolaço, apurou que o mencionado bicudo não apenas "comanda os brucutus", mas que "é o próprio Brucutu". A figura aparece como responsável por sites cujo próprio endereço físico é uma baixaria, como o "petralha.com.br".

O post de Brizola caiu na rede e foi reproduzido em toda a parte, gerando uma enorme onda de indignação. Lembremos que Serra afirmou que não patrocinaria "baixarias" em campanha.

Ontem à noite, o deputado havia descoberto outra baixaria do PSDB. No próprio site do partido, em destaque, figura o link para o blog Gente que Mente, dedicado a denegrir a imagem de quadros do PT e da esquerda em geral.

Como o próprio Brizola, como todo mundo aliás, eu também me pergunto qual seria a reação da grande mídia, incluindo sua miríada de colunistas eternamente indignados por qualquer ninharia da campanha dilmista (vide o escarcéu que fizeram por causa da foto da Norma Bengell), se descobrissem que o site oficial do PT dá link, em destaque, a um blog semelhante, ou se um petista graduado fosse responsável por blogs de baixaria.

Tudo que eu disse até agora não é novidade. Repeti aqui apenas para enfiar o prego mais fundo na consciência das pessoas. José Serra patrocina o baixo nível na campanha presidencial. E a mídia não só lhe dá guarida, como rivaliza com ele em baixaria.

Não quero deixar de citar, como parte da mesma estratégia de baixaria, a decisão do deputado José Carlos Aleluia, de publicar um texto apócrifo, falsamente atribuído à apresentadora Marília Gabriela, denegrindo Dilma Rousseff. A jornalista já avisou que vai mesmo processar Aleluia. Bem feito.

E agora eu tiro da manga uma carta que a blogosfera ainda não tinha visto. Antes, uma breve lembrança das circunstâncias do caso.

O blog oficial da Dilma publicou foto da passeata dos Cem Mil de 1968. Trata-se de uma foto imensamente conhecida, em que Normal Bengell, de minissaia, aparece em destaque. Os detratores de Dilma criaram um escândalo em torno disso, acusando o site de pretender passar à impressão de que Norma Bengell era Dilma Rousseff.

Colunistas sérios como Jânio de Freitas, Elio Gaspari e Ruy Castro entraram na onda. Fez-se um ataque de ordem moral. Ampliou-se o caso como se tratasse de um escândalo ético de proporções bíblicas.

Qualquer um que encare a questão com um mínimo de bom senso veria que não houve intenção maliciosa. Norma não tem nada a ver com Dilma. Foi um erro bobo, do tipo que é impossível evitar, dos diagramadores do site. Querer desviar a campanha para discussões pueris como essa é outra baixaria, que pelo visto é encampada por muitos jornalistas que se acham o suprassumo da seriedade e da ética.

Daí que foram entrevistar a atriz Normal Bengell, a qual, surpreendentemente, afirmou que "não via nada demais no caso" e passou a fazer elogios a Dilma, culminando com uma enfática declaração de voto: "tomara que ela ganhe".

Mais uma vez, bem feito. Caso encerrado, certo? Não.

Os jornais de hoje continuam insistindo no caso. José Nêumanne Pinto, colunista do Estadão e comentarista do SBT, publica um artigo fortemente ofensivo à Dilma. O próprio título é mau educado, chamando a ministra e candidata à Presidência da República, de "dona Dilma". Mas Neumanne é um tolo. Lembro que por ocasião do estardalhaço oportunista e reacionário com o lançamento do último programa de direitos humanos, Nêumanne foi para a TV pregar um golpe: "E os militares, onde estão os militares?", vociferava o conservador que, de súbito, mostrou-se um carbonário radical da ultradireita.

O mais absurdo, o mais nojento, o mais assustador, no entanto, partiu, como de praxe, da Folha de São Paulo. O pasquim serrista publicou, na sua edição impressa desta quarta-feira 28 de abril, uma cartinha de um leitor do Canadá contendo uma séria acusação à Norma Bengell.

Com isso, o jornal cumpre vários objetivos: vinga-se de Bengell, que ousou defender Dilma e torcer por sua vitória; desmerece a sua opinião e a possível influência que esta pode ter eleitoralmente entre os leitores da Folha; e manda um recadinho terrorista bem claro: defendeu Dilma ou PT, leva tiro.

A covardia é explícita. Ataca uma atriz já idosa, sem recursos financeiros ou psicológicos para se defender à altura. Bota a acusação na boca de um leitor, e ainda mais do Canadá. Pratica um verdadeiro homicído de reputação. Ataca a honra de uma artista que muito contribuiu para a cultura brasileira.

As peles de cordeiro, pelo jeito, não estão mais cabendo nos lobos.

Acesse www.oleododiabo.blogspot.com

"MeAdiciona"

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Agora é a vez do "MeAdiciona"

Por Rodrigo Capella em 27/4/2010


Depois do Orkut, Twitter, Facebbok e NING, as assessorias de imprensa começam a desvendar e entender o MeAdiciona.com, um organizador de presença on-line. Ou seja, em um mesmo espaço virtual, é possível encontrar diversas formas de contatos. Com um simples clique, acessa-se, por exemplo, os perfis do Orkut, Twitter, Facebbok e NING, mas também do YouTube, MySpace e Slide Share, entre outros.

Para os profissionais de assessoria de imprensa, esta é uma grande agenda on-line de contatos que pode ser consultada a qualquer hora, em qualquer lugar. Basta acessar o campo "Procure Alguém" e digitar um nome para encontrar alguém específico ou recorrer a uma palavra-chave, como, por exemplo, "jornalista" ou "cinema".

O MeAdiciona.com ainda está no início, com pouco mais de 50.000 usuários. Mas, tudo indica que vai decolar em curto espaço de tempo, já que facilita a vida do internauta ao concentrar, em um mesmo ambiente, mais de 1.300 redes sociais. É possível, então, saber quais comunidades determinada pessoa gosta de visitar e conhecer, um a um, todos os perfis de determinado formador de opinião.
Informações estão à disposição

Trata-se de um recurso interessante e muito válido para uma reunião. Conhecer, em detalhes, os participantes dela pode valer pontos extras na hora de se assinar contratos ou traçar estratégias decisivas. E mais: podem-se conhecer gostos específicos dos internautas e direcionar ações. Que tal entrar em contato com os jornalistas que utilizam catálogos musicais on-line, como Last.fm e BLIP.fm, para divulgar o novo trabalho de uma banda? Ou ainda: que tal acessar os críticos literários que utilizam Skoob ou Library Thing e passar informações sobre uma nova biografia?

Maiores chances de um bom resultado? Bem provável! E os usuários de Gengibre e My.podcast? Não são ideais para testar o lançamento de um novo fone e emitir comentários antes do lançamento oficial do produto?

Tudo isso já é possível: basta acessar o MeAdiciona.com e estudá-lo em profundidade. As informações estão lá à disposição dos comunicadores e interessados. Quem souber utilizá-las da melhor forma terá um diferencial na carreira e poderá, consequentemente, se destacar no mercado de trabalho. Adicione-se!

Fonte: Observatório da Imprensa

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abril 28, 2010

Abaixo-assinado pela abertura dos arquivos da ditadura


oabriodejaneiro 16 de abril de 2010Mauro Mendonça interpreta Fernando Santa Cruz na Campanha pela Memória e pela Verdade, da OAB/RJ com apoio da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, pela abertura dos arquivos da ditadura militar.

***

Nota do blog: Você ainda pode participar. Manifeste-se a favor da abertura dos arquivos da ditadura militar. Para firmar o abaixo-assinado, acesse http://www.oab-rj.org.br/forms/abaixoassinado.jsp

PáginaDois

 
PáginaDois

Oi, caros leitores do PáginaDois!

Já conferiram os textos mais recentes do site?

Na segunda-feira, Clarice Casado revelou seu "Desatino";
na quarta, Bianca Rosolem apontou para o céu e disse: "Veja";
na sexta, Cassiano Rodka percebeu algumas "Coisinhas".

Na terça-feira, Cassiano Rodka visitou "O italianíssimo mundo cão de Mike Patton" na seção de música.

Entrem no http://www.paginadois.com.br
e boa leitura! :)
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Aldo Rebelo e o Código Florestal

 Aldo Rebelo
Acervo Greenpeace
O que houve com Aldo Rebelo e nosso código florestal?

Você, ciberativista, fez pressão on-line e deu resultado: depois de receber milhares de e-mails em poucos dias, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da Comissão Especial que tenta alterar o Código Florestal, resolveu olhar melhor onde está pisando.

Na última terça-feira, o deputado não entregou o documento com mudanças sugeridas para o Código Florestal, lei que protege as florestas brasileiras. Ele até tentou dividir a responsabilidade com os membros da comissão especial, principalmente ruralistas, e disse que entregará o relatório quando eles quiserem. Mas a verdade é que Aldo Rebelo ainda tem o relatório – e o destino das florestas do país - em suas mãos.

Muito obrigado a você que enviou um e-mail ao Aldo pedindo para que ele não altere o Código Florestal. Você mostrou que a legislação ambiental não pode ser alterada para beneficiar a apenas alguns interesses, como os da bancada da motosserra.

Se você está se inteirando do assunto agora, segue um resumo do que está acontecendo: Aldo tinha a intenção de apresentar seu relatório na terça-feira passada, dia 13 de abril, compilando os diferentes projetos em torno do Código Florestal em uma única proposta. Mas, durante a audiência, ele mudou seu discurso.

Disse que sentiu “o peso da responsabilidade” (com certeza - o peso de milhares de mensagens de protesto) e afirmou que nem sequer pediu a relatoria. Avisou que o assunto não era sua especialidade, assumindo que não tem conhecimento aprofundado sobre o Código Florestal e precisou estudar.

Apesar dessa declaração, já é possível ouvir o barulho da motosserra quando Aldo fala sobre nossas florestas. Pelos seus depoimentos à imprensa, podemos esperar que sua proposta favoreça os grandes desmatadores, que desejam empurrar a agricultura e a pecuária para dentro da Amazônia e para o que sobrou de vegetação nativa em outros biomas brasileiros, pisando nos interesses dos brasileiros: a preservação da natureza.

Então, se você ainda não assinou a petição on-line, ainda dá tempo e é muito importante. A história não acabou. Aproveite e navegue pelo novo site do Greenpeace, que permite a você participar de outras ações e exercer seu lado ativista.

Rafael Cruz

Coordenador da campanha da Amazônia
Greenpeace

Nota do blog: Enquanto isso, o Greenpeace local continua omisso na defesa do Encontro das Águas, um dos  mais importantes patrimônios paisagístico e cultural do estado do Amazonas.
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Transparência Brasil


O mais, o menos e o nada

(Réplica a artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo de 20 de abril de 2010 por Oscar Vilhena Vieira; o jornal recusou-se a publicar esta réplica.)

Claudio Weber Abramo - Diretor executivo da Transparência Brasil

Em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 20 de abril, o professor de direito constitucional Oscar Vilhena Vieira, coordenador do programa de Mestrado em Direito da Fundação Getúlio Vargas (SP), contesta tanto a relevância quanto o acerto do recém-inaugurado projeto Meritíssimos (ver), da Transparência Brasil.

Voltado para o desenvolvimento de indicadores quantitativos de desempenho dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o Meritíssimos permite, pela primeira vez no Brasil, realizar comparações entre os ministros.

O foco do projeto são tempos de tramitação: quanto tempo demora cada ministro para resolver as ações que lhes cabem e como cada ministro se compara com os demais.

Pois bem, o professor Vilhena considera que tal preocupação seria equivocada, uma vez que o problema fundamental do STF não seria o tempo que os processos demoram para ser resolvidos, mas a enorme quantidade deles.

Ora, que o STF recebe uma quantidade e uma variedade absurdas de processos, sabemos todos. O fato é explicitado logo na capa do projeto Meritíssimos, o que poderia ter sido constatado por Vilhena caso ele tivesse se dado ao trabalho de examinar, mesmo que perfunctoriamente, aquilo que critica. Se menos processos chegassem ao STF, menos processos cada ministro teria de resolver, mais atenção seria dedicada a cada processo e mais eficiente o tribunal seria. A conclusão é trivial ao ponto de ser pueril.

O que Vilhena não percebe, ou não quer perceber, é que, independentemente de quantos processos recaem sob a responsabilidade de cada ministro, faz todo sentido determinar se existem diferenças entre os tempos que cada um deles demora para resolvê-los. Como também faz todo sentido indagar como se distribuem, entre os ministros, as responsabilidades pelo número de processos que permanecem abertos na Corte e assuntos correlatos.

Não para Vilhena, porém. Para ele, tais perguntas seriam irrelevantes. Em seu entender, nada disso deveria ser feito e o público deveria permanecer ignorante a respeito de diferenças de desempenho entre ministros, deveria desconhecer quem responde por quanto do congestionamento do STF, como se distribuem os tempos de tramitação conforme classes processuais e ramos do Direito e assim por diante.

Na visão de Vilhena não faria sentido constatar-se que, ao se considerarem processos do ramo Administrativo (por exemplo) distribuídos nos últimos 24 meses no STF, o ministro Ricardo Lewandowski os resolveu em 26 semanas, em média, ao passo que o ministro Cezar Peluso demorou 40 semanas.

Tampouco seria interessante ao público saber que permanece nas mãos do ministro Carlos Ayres Britto, ainda sem resolver, um total de 197 Habeas Corpus, enquanto o ministro Celso de Mello retém 514, um número duas vezes e meia maior.
Comparações desse tipo, englobando todos os ministros, as principais classes processuais e ramos do Direito, estão disponíveis a qualquer um no sítio de Internet do projeto Meritíssimos.

O que o projeto não pretende responder é por que os ministros do STF apresentam desempenhos tão diferentes. O que o projeto faz é sistematizar informações de modo a permitir que outros, em particular especialistas como Vilhena, formulem perguntas, busquem respostas e proponham alterações na mecânica de funcionamento do tribunal de forma a reduzir a influência de peculiaridades pessoais de ministros.

Por outro lado, caso não se sistematize esse tipo de informação, como desejaria Vilhena, torna-se impossível formular qualquer pergunta, pois não se pode investigar o nada. O que, aliás, era o caso até o surgimento do projeto Meritíssimos. Não há notícia de que os especialistas brasileiros da área tenham se preocupado em analisar estatisticamente os tempos de espera para a resolução de processos.
Esse, porém, não é um problema alocável à Transparência Brasil, mas a esses especialistas, Vilhena incluído.

A esse respeito, é interessante observar que Vilhena deixa escapar, em seu artigo, uma tentativa de inverter responsabilidades. Escreveu ele que seria necessário “reformular o modo pelo qual se constrói a agenda do tribunal. Hoje é difícil compreender a lógica. Alguns processos são julgados em 24 horas e outros permanecem sem decisão por anos. Como justificar isso? Essa, sim, seria uma questão sobre a qual a Transparência Brasil poderia se debruçar, com mais proveito.”

Obviamente, esse “com mais proveito” no final do parágrafo servia apenas para reforçar a depreciação da quantificação realizada no projeto Meritíssimos, promovida por Vilhena.

Seja como for, no projeto – coisa que Vilhena poderia ter se dado ao trabalho de verificar por si mesmo, uma vez que está publicado – exibem-se as características da distribuição estatística dos tempos de resolução de processos e se procede a uma modelação para descrevê-la. A partir daí, fornece-se uma explicação para a percepção pública de que (embora objetivamente não seja o caso) no STF processos parecem demorar “para sempre” para serem resolvidos.

Quanto a buscar explicações para a distribuição observada e propor soluções, embora isso deva ser preocupação de todos, decerto o eventual leitor concordará em que os primeiros responsáveis por tratar o assunto são os especialistas da área.

O que jamais se poderia esperar de um especialista da área, e menos ainda de alguém com as responsabilidades do professos Vilhena, seria argumentar pela renúncia de se descreverem quantitavamente os fenômenos de seu próprio terreno de atuação.

Acompanhe o desempenho dos ministros do Supremo Tribunal Federal no projeto Meritíssimos. Quem mais demora e quem é mais eficiente na resolução de processos, quem tem os melhores indicadores. Pela primeira vez, a percepção de lentidão do Judiciário é explicada com mensurações objetivas. Aqui.

Consulte sempre o projeto Excelências, que traz informações aprofundadas sobre os 2.368 integrantes de todas as principais Casas legislativas brasileiras: processos na Justiça, doações eleitorais, como gastam o dinheiro que recebem e muito mais. Aqui.

Visite todos os dias o projeto Deu no Jornal, que traz o noticiário sobre corrupção e controle publicado em jornais e revistas de todo o país. Aqui.

Acostume-se a consultar o projeto Às Claras, que traz informações sobre quem paga quem em eleições. Aqui.

Acompanhe a Transparência Brasil no Twitter. Aqui.

Transparência Brasil.

Índios Kayapó paralisam BR e resistem a Belo Monte

Foto postada em amazonwatch.org
Índios Kayapó paralisam BR e resistem a Belo Monte
ter, 27/04/2010 - 16:35 — aline

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(1'50'' / 431 Kb) - Os índios Kayapó, da aldeia Piaraçu, divulgaram um comunicado avisando que continuarão resistindo à construção da hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu, no Pará. É uma reação às declarações do presidente Lula, que classificou como “insana” a atuação dos indígenas, ambientalistas, movimentos sociais e até mesmo do Ministério Público Federal.

Desde o dia 23 de abril, o tráfego da balsa que corta o Rio Xingu, na BR-080, no Mato Grosso, foi interrompido por grupos que serão afetados pelo empreendimento. O coordenador do Programa Xingu, André Villas Boas, do Instituto Socioambiental (ISA), considera legítima a reação dos indígenas.

“É uma reação a essa situação de insegurança que o próprio governo criou. Cada um reage a sua maneira e da forma que acha legítimo em função de suas tradições culturais. No caso dos Kayapó, a conversa deles vem com o estilo guerreiro da etnia.”
O coordenador do ISA diz que Lula tenta transferir responsabilidades ao dizer que ambientalistas devem apresentar projetos alternativos à Belo Monte para a geração de energia do país.

“O governo tem que produzir informações e apresentá-las para que a sociedade possa opinar. Ele não pode ficar centrado num modelo hidrelétrico, que é o modelo que movimenta essas empreiteiras.”

Villas Boas defende que o Brasil não pode ser dependente de uma única matriz energética e, fundamentalmente, das hidrelétricas que causam graves prejuízos socioambientais onde são construídas. Até o momento, o governo não disse para onde serão transferidas pelo menos 30 mil pessoas afetadas pelo alagamento da região com a construção de Belo Monte.

De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.
27/04/10

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Fonte: Radioagência NP
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