Nota do blog: Estado e Município se uniram para uma nobre missão, depois do sinistro que vitimou mais um patrimônio arquitetônico manauara: o velho "Grande Hotel" será objeto de cuidadosa recuperação. Perguntar não ofende: e o patrimônio acima fotografado (próximo do Largo da Matriz) por Nivaldo de Lima, quando será alvo do mesmo cuidado? É sabido que há um imbróglio jurídico que envolve a administração privada do porto de Manaus e o poder público estadual? Não é chegada a hora de acabar com a pendenga? Todos os prédios são históricos. No da esquina funcionava a agência de navegação Booth Line, que fazia a rota Manaus-Liverpool, com sede geral em Belém do Pará. Nela trabalhou o comandante Rogelio Casado Marinho, que navegou entre 1950 a 1970 no trecho Belém-Manaus-Iquitos. Chega de desrespeito com o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico de Manaus. O que se vê é só a "casca" dos prédios. A justiça impediu a demolição desse quarteirão histórico. Entretanto, a ação do tempo foi implacável. Uma hora dessas as casas vão cair. Aí não tem mais restauração que dê jeito. Com a palavra os poderes públicos municipal e estadual. A propósito, ainda existem conselhos de cultura nesta cidade?
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
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