outubro 16, 2008

Zefofinho de Ogum contra a baixaria do vale-tudo na campanha eleitoral do segundo turno

Publicado na Veja
Nota do blog: Zefofinho de Ogum (consultor do PICICA - Observatório da Luta por uma Sociedade sem Manicômios, que voltará à net na próxima semana) envia do Rio de Janeiro uma mensagem de repúdio ao vale-tudo da campanha eleitoral do segundo turno: "Chegou-me por e-mail uma matéria publicada na edição 1.666, em 13 de setembro de 2000, da revistaVeja, em que o governador do estado Amazonas da época teria construído um colosso amazônico à beira do igarapé do Tarumã. Segundo a Veja: "Só na casa, sem benfeitorias como pista de cooper e estacionamento, foi gasto, pela mais modesta avaliação, não menos que 1,2 milhão de reais, considerando o custo unitário básico de construção de alto padrão no Amazonas, um índice oficial mas que está longe de refletir obras com tanto material importado". É fato que a declaração de patrimônio de Amazonino Mendes não chegava a 750 mil reais, e o salário como governado eram míseros 8 mil reais. Detalhes! Passados 8 anos da denúncia ou há conivência com tamanho disparate ou o Negão foi inocentado por falta de provas, e, pior, sem direito de resposta. Usaram um baita espaço para colocar em suspeita sua honestidade, mas não deram uma linha sobre a lisura e o espírito republicano do administrador público que construiu milhares de casebres para a plebe empobrecida que habita a periferia de Manaus, que grata, até hoje, lhe rende preciosos votos. Aviso aos apressadinhos que Negão é como o ex-governador é chamado por vocês no Amazonas, sem que lhe faça justiça o apelido carinhoso, pois até onde sei de negro ele nada tem. Eu - euzinho -, sim, tenho um pé na senzala. Mas essa é outra história. Apelo para a restauração da moralidade. Antes de comprometer a imagem dos homens públicos, verifique se por obra divina o atual candidato à Prefeitura de Manaus não tenha recebido a graça de ganhar na loteria e assim ter aumentado, da noite para o dia - literalmente -, o seu patrimônio pecuniário, o que lhe permitiu mostrar ao mundo a glória da arquitetura manaura. Arrependei-vos, fariseus, por disseminar a discórdia. Ele não vos levará ao Paraíso. No mundo dos mortais comuns, só a comprovação material do pecado é que levará a alma da indigitada criatura a queimar no fogo dos infernos. Sem provas, não há condenação. Sem condenação, o dolo recai sobre o acusador. Queres passar a eternidade ardendo na morada de Lúcifer? Saravá, irmãos!".
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