CRP SP se posiciona perante a política de saúde mental na Capital
Nos últimos meses, a estratégia de transferência de gestão e execução de políticas públicas por meio de convênios com Organizações Sociais (OSs) nas áreas de saúde e assistência social da Prefeitura de São Paulo tem sido muito discutida no âmbito do CRP SP, tanto pela relevância do assunto para a população como pelas recentes ações do Executivo paulistano, que, no processo de terceirização de serviços de saúde pode tirar dos profissionais da saúde as vantagens adquiridas pela aprovação em concursos públicos, com prejuízos também aos usuários. Em vista disso, o Conselho após, vários debates ao longo deste ano com os profissionais psicólogos que atuam no âmbito público, enviou em setembro ofícios para os gestores dos serviços de saúde e para a Coordenadoria de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, solicitando audiência, ainda não agendada, para discutir o assunto. A expectativa é poder garantir um espaço de interlocução a respeito da política de saúde mental na Capital. O Conselho luta para que se preservem as condições adequadas para o exercício profissional, considerando as especificidades no exercício profissional de psicólogos (visitas domiciliares, atenção em equipe multiprofissional, atendimento individual e em grupos, em comunidade, prevenção, promoção), além da clara importância de se observar a construção dos Projetos Terapêuticos Singulares, principalmente nos serviços de saúde mental, com a participação dos trabalhadores.
Fonte: Boletim CRP-SP
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