Nota do Blog: Hoje - 10 de Outubro - celebra-se o Dia Mundial de Saúde Mental. Há 1 ano, nesta mesma data, os militantes da luta por uma sociedade sem manicômios liderados pela Associação Chico Inácio - filiada à Rede Nacional Internucleos da Luta Antimanicomial - comemoravam a assinatura da Lei de Saúde Mental do Estado do Amazonas pelo governador Eduardo Braga numa concorrida solenidade no auditório da reitoria da Universidade do Estado do Amazonas. Quando coordenador do Programa Estadual de Saúde Mental promovi em datas semelhantes 4 abraços simbólicos em torno de prédios públicos, como manifestação do desejo coletivo pela inclusão social dos sujeitos em sofrimento psíquico; além de 2 paradas do orgulho louco, em parceria com a Rede de Amizade & Solidariedade às Pessoas com HIV/Aids e a Associação de Gays, Lésbicas e Travestis do Amazonas, com o objetivo de reduzir o preconceito social contra os sujeitos em sofrimento psíquico. A descontinuidade dessas ações gera um enorme prejuízo ao impedir a construção de novas relações entre sociedade e loucura. O mais curioso é que os responsáveis por esse quadro gozam de benefícios incompatíveis com suas responsabilidades institucionais e sociais, ao promoverem a desaceleração de conquistas que não podem esperar mais quinze anos para retomar o rumo da história da luta antimanicomial. Luta com a qual eles não têm nenhuma intimidade.
Mau exemplo - Essa escola, por incrível que pareça, ainda resiste ao desaparecimento pelo que se pode observar no site-denúncia de Cintia del Solar. Depois de internada nos manicômios italianos, esta espanhola, de cidadania portuguesa, anda comendo o pão que o diabo amassou sem obter solidariedade às suas perguntas, inclusive de instituições brasileiras. Basaglia, quando esteve no Brasil, não deixou de responder uma pergunta das milhares que recebeu. Lição esquecida. Lástima.
Manicômio - Neste Dia Mundial de Saúde Mental recomendo a leitura do site Manicômio de Cintia del Solar.
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
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