setembro 19, 2010

Começou a campanha "Levante-se e faça a sua parte" 2010

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Campanha ‘Levante-se e faça sua parte’ 2010 começa hoje

17 de setembro de 2010 · UNIC Rio

Levante-se e Faça: Acabe com a pobreza agora!Quando os líderes mundiais se reunirem na Cúpula de Revisão da ONU para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), a partir da próxima segunda, dia 22 de setembro, vozes de seus cidadãos os seguirão, dizendo em alto e bom som: “Não vamos mais ficar sentados ou calados perante a pobreza e as promessas quebradas para acabar com ela!”
As demandas e as expectativas de cidadãos de todos os continentes e países, surgidas ao longo de 2010, ficarão registradas na mobilização“Levante-se e faça sua parte”, que acontecerá em todos os países do mundo, entre 17 e 19 de setembro.
A Cúpula de Revisão da ONU para os ODMs oferece a milhares de militantes dos ODMs uma oportunidade única para influenciar o foco político e da imprensa em torno da preparação para e sobre a reunião. A mudança da data da mobilização para a semana anterior à Conferência permitirá dirigir as atividades destes militantes durante o ano, visando um Levante-se e faça sua parte de alto nível, com uma ligação direta para e com as intenções específicas de impactar nos procedimentos da Cúpula.
Ela também possibilitará centrar as atividades e o trabalho em 2010 para uma política específica do momento e para articular demandas políticas claras e relevantes baseadas naquilo em que os cidadãos querem que seus governos e delegações façam ao se prepararem para a Cúpula e o que esperamos que eles alcancem em suas discussões na reunião.
Campanha 'Levante-se e faça sua parte' 2010 começa nesta sexta-feira (17)

As datas

17 a 19 de setembro de 2010: Três dias de mobilização que permitirão a todos os delegados – e a qualquer pessoa que queira participar – organizar e participar de uma ampla gama de eventos, ações relevantes e iniciativas que mostrem seu apoio para a realização dos ODMs, e ter suas vozes escutadas, articulando suas necessidades para as delegações participantes da Cúpula.
Nesse período de três dias, a campanha encoraja as pessoas e suas organizações a continuar incorporando a ocasião do Levante-se e se comprometer a levar o debate para seus eventos e para o livre debate em toda a mídia. A promessa do Levante-se será adaptada esse ano tendo em vista o novo calendário de referência específica da Cúpula de Revisão dos ODMs. Como sempre, esses compromissos devem se adaptar para integrar relevantes mensagens às organizações e aos grupos participantes.

Um dia de ação unificada global

18 de setembro de 2010: Levante-se, faça sua parte, faça barulho a favor dos ODMs!
Ao adotar uma ideia surgida recentemente do Retiro de Militantes da África, em Malauí, durante o dia 18, os grupos “farão barulho pelos ODMs”. A campanha está encorajando pessoas de todo o mundo a participar de uma ação comum global, que foi pensada para atrair a atenção pública, política e midiática e garantir que o movimento mundial em apoio aos ODMs seja visto e ouvido em todos os cantos do planeta.
A expectativa é de uma ampla participação nessa ação global e a campanha está solicitando a todos para pensarem em maneiras criativas de atrair a atenção necessária para sua região em particular, ou para o objetivo de seu trabalho.
Exemplos de ideias chamativas incluem cidadãos se reunindo em um espaço público para baterem com colheres em pratos de metal, como uma forma de ilustrar a Fome; grupos de igrejas e templos podem providenciar sinos para serem badalados ao mesmo tempo nesta data, em diversas cidades de seu país; músicos locais podem se juntar e tocar seus instrumentos em lugares inovadores – bateristas africanos no Monte Kilimanjaro, a Orquestra Nacional Francesa no topo da Torre Eiffel; fãs de futebol na África do Sul podem assoprar suas “vuvuzelas” em jogos neste fim de semana. Uma ação na internet, que permita às pessoas chamarem a atenção por meio de um aplicativo online e para celulares também estará disponível.
As possibilidades de ideias chamativas são vastas, e essa ação é acessível a todos e facilmente adaptável para se tornar relevante e repercutida.
Contagem e o recorde no “Guinness”
Este ano, devido à natureza única do Levante-se 2010, a Campanha do Milênio da ONU não contará participantes e não submeterá a mobilização ao Recorde Mundial do Guinness. Apesar disso, a campanha encorajará os participantes a informar sobre seus eventos, onde estão acontecendo, quem está participando e os resultados desejados. Isso nos possibilitará continuar a mensagem sobre o número de países e eventos que destacam o objetivo amplo, os níveis de apoio, a participação global e o impacto político doLevante-se 2010.
Foco temático e resultados desejados
A entrega por parte de cada país de um “Plano de Avanços para os ODMs” na Cúpula de Revisão dos ODMs foi acordada como um resultado comum para o qual estaremos trabalhando ao longo de 2010.
A campanha estimulará as regiões e países a produzir “Planos de Ação para os Avanços”, de modo que sejam apresentados, discutidos e adotados como parte das resoluções da Cúpula. O processo de elaboração e revisão desses planos acontecerá ao longo deste ano, de janeiro a junho. Cada campanha nacional definirá momentos-chave durante o ano, que poderão influenciar em nível regional e nacional para intervir e direcionar o processo, assim como espalhar a mensagem.
Esses planos devem ter um forte foco na abordagem da responsabilidade de países ricos para pobres (em nível global) e de governos para cidadãos (em nível local e nacional), sobre a questão dos ODMs para todos. A questão da desigualdade em todos os aspectos, como desigualdade de gênero, espacial, etnia, incluindo povos indígenas, casta e deficiências, também deve ser abordada.
Além disso, estes planos devem incluir propostas concretas para superar obstáculos de implementação em nível local e permitir o monitoramento, por parte dos cidadãos, do comprometimento do governo com a realização dos serviços em nível nacional e local. Governos de países ricos devem entregar à Cúpula planos ambiciosos, com calendários e prazos concretos para concentrar esforços de assistência e melhorar a sua eficiência de acordo com o marco de Agenda Accra de Ação.

Mensagens relevantes sobre demandas dos cidadãos

A campanha estimula o público a se esforçar sempre que possível para criar mensagens relevantes para cada campanha nacional, com base num conjunto claro de “demandas dos cidadãos”. Mas há algumas mensagens comuns de primeira linha que podemos incluir:
  • Planos de Ação para os Avanços: Esperamos que os chefes de Estado de todos os países, ricos e pobres, venham à Cúpula de Revisão dos ODMs com Planos de Ação para os Avanços definidos. Estes planos de ação devem incluir abordagens para a ampliação e a manutenção de estratégias bem sucedidas de pequeno escopo e escala, explorar medidas inovadoras para alcançar as metas e traçar estratégias adequadas, pertinentes e específicas, e intervenções com base nas necessidades e circunstâncias específicas. Não há mais o “trabalho como sempre”, é o momento do “trabalho incomum”;
  • Mapeando os ODM: Os ODM devem ser integrados aos planos de desenvolvimento locais; as capacidades das autoridades regionais devem ser ampliadas para priorizar os ODM e aumentar o acesso à informação e o engajamento entre os cidadãos e as autoridades;
  • Responsabilidade: Esses planos devem ter um forte foco na abordagem da responsabilidade de países ricos com pobres (em nível global) e de governos com cidadãos (em nível local e nacional), sobre a questão dos ODMs para todos. Por outro lado, deve ter uma mensagem clara e um plano para fixá-los a este compromisso e isso deve ser articulado com alarde e frequentemente. Cidadãos estarão observando seus governos e os lembrarão da responsabilidade de seus compromissos durante os próximos cinco anos;
  • Objetivo 8: Governos de países ricos devem entregar à Cúpula planos ambiciosos, com calendários e prazos concretos para concentrar esforços de assistência. Países ricos devem complementar seus compromissos de ajuda existentes, destinando os 0,7% prometidos, e assegurar que ele esteja em linha com os princípios frequentemente acordados de eficácia da ajuda, como a Agenda Accra. Estes planos devem respeitar o espaço político dos países pobres e incluir mecanismos de responsabilidade para a prestação de ajuda, incluindo detecção e mecanismos de ação corretiva. Além disso, os resultados da Cúpula devem incluir avanços a favor dos pobres na Rodada de Doha;
  • Desigualdade: Os ODMs são para todos. Não aceitaremos desigualdade em nenhuma área, seja ela de gênero, espacial, étnica ou em relação a pessoas com deficiências;
  • ODM são atingíveis: Muito progresso foi obtido na última década, mesmo nos países mais pobres e a maioria dos ODMs ainda é alcançável em grande parte dos países desde que as políticas e a implementação dos mecanismos que são responsáveis pelos desfavorecidos estejam em vigor. Em países onde governos fizeram a coisa certa, o sucesso se seguiu. Se isso se expandir e continuar, não há nenhuma razão para esses sucessos não se repetirem nos próximos cinco anos.
  • 2010 não é o começo de uma “nova e incerta” viagem para os ODMs: Ao contrário, este ano é o “ponto de reabastecimento” de uma viagem que já acontece há dez anos – longa o suficiente para se ver que os ODM funcionam. Os próximos cinco anos são a complementação dessa jornada. O que é necessário não é um novo conjunto de planos, mas a implementação de planos claros para se alcançar o destino do acordo original em 2015, baseado nas aprendizagens da primeira década.
  • Poder das pessoas: As pessoas, agindo coletivamente, têm o poder de influenciar esse processo, mas devem se engajar o quanto antes e de forma decisiva para fazer isso acontecer.
Para participar e acessar outras informações, acesse a páginawww.facebook.com/mcampaign


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