É incontestável que os CAPS/NAPS (Centros e Núcleos de Atenção Psicossocial) em nada - absolutamente nada -, nada lembram os manicômios que ainda existem no país. Duas diretrizes básicas se distinguem no processo de implantação desses novos dispositivos: a desinstitucionalização do doente mental e a construção da cidadania do portador de sofrimento mental. Por essa razão que os militantes da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial fazem por onde para não permitir a degradação desses dispositivos, como o fizeram, corajosamente, Dulce Santos e Geraldo Peixoto, conforme denúncia publicada neste blog.
Por tudo isso, aqui vai um aviso aos navegantes: se queremos um novo modo de pensar, de sentir, de olhar e fazer um movimento antimanicomial, deixemos a palavra circular livremente, pois mais vale o prazer de identificar a relevância social da crítica do que negar a avaliação dos limites impostos pela precarização do ambiente onde ocorre parte da clínica que se quer antimanicomial.
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