PICICA: Perguntamos à estimada companheira Vanessa Grazziotin, eleita senadora pelo PC do B, no estado mais verde do Brasil, quando haverá manifestação concreta, com carreata, passeata, e tudo o mais que o evento merece, de apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Custa crer que ainda haja ressentimentos de campanha. Chegou a hora da onça beber água. À lucta, comunistas do meu Brasil. A propósito, saudamos seu pronunciamento de ontem, na Câmara Federal, exortando o candidato tucano Art(h)ur Virgílio a saber perder com dignidade. Caso ele esteja usando de falsos testemunhos para acusar sua coligação de compra de votos, diz o pessoal de casa que "só vai dar pro dele". Art(h)ur é daqueles tipos que não aprendem com a experiência. Ele sempre haverá de dar com a língua nos dentes.
DEBATE ABERTO
Abstenções: o voto que pode faltar a Dilma
O que deveria chamar atenção, nesta reta final de campanha, sobretudo do comando da campanha de Dilma, é o elevado índice de abstenções, votos nulos e brancos justamente naquelas regiões onde ela foi amplamente vitoriosa.
Marcos Dantas
Pode (e deve) ser examinado no portal www.puc-rio.br/puc-riodigital/templates/htm/eleicoes2010/eleicoes_2010.pdf, um conjunto de mapas mostrando como se distribuíram, pelas microrregiões brasileiras, a votação para Presidência, no primeiro turno. O trabalho foi elaborado pelos pesquisadores Cesar Romero, Dora Hees, Philppe Waniez e Violette Brustlein que, há anos, eleições após eleições, vêm construindo uma cartografia eleitoral brasileira que muito nos diz sobre as opções políticas do eleitorado, conforme as cidades e até bairros (com suas condições econômicas e culturais) onde vivem.
No geral, os mapas do Prof. Romero e seus colegas não trazem surpresas: podemos visualizar, no detalhe geoespacial, que a candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu maciçamente no Nordeste e maior parte de Minas Gerais, obtendo também a maioria dos votos no Rio Grande do Sul e outras partes do país. Já José Serra obteve boa vitória em São Paulo e outros estados no Sul, mas também em regiões da Amazônia, como o interior do Pará, o Acre e Roraima.
O que deveria chamar atenção, nesta reta final de campanha, sobretudo do comando da campanha de Dilma, é o elevado índice de abstenções, votos nulos e brancos justamente naquelas regiões onde ela foi amplamente vitoriosa. Pode-se arriscar dizer que, se as abstenções nessas regiões fossem 2 ou 3 pontos percentuais menores, ela teria vencido já no primeiro turno.
No geral, os mapas do Prof. Romero e seus colegas não trazem surpresas: podemos visualizar, no detalhe geoespacial, que a candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu maciçamente no Nordeste e maior parte de Minas Gerais, obtendo também a maioria dos votos no Rio Grande do Sul e outras partes do país. Já José Serra obteve boa vitória em São Paulo e outros estados no Sul, mas também em regiões da Amazônia, como o interior do Pará, o Acre e Roraima.
O que deveria chamar atenção, nesta reta final de campanha, sobretudo do comando da campanha de Dilma, é o elevado índice de abstenções, votos nulos e brancos justamente naquelas regiões onde ela foi amplamente vitoriosa. Pode-se arriscar dizer que, se as abstenções nessas regiões fossem 2 ou 3 pontos percentuais menores, ela teria vencido já no primeiro turno.
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