dezembro 16, 2010

Parlamentares elevam em 62% os seus próprios vencimentos

Quem apoiou a votação do aumento para os parlamentares
Veja quais foram os deputados que aprovaram o requerimento para que o reajuste salarial fosse aprovado em regime de urgência
Diógenis Santos/Ag. Câmara
Parlamentares que levantaram o braço se manifestaram contra aumento dos próprios salários
Edson Sardinha

Ao todo, 279 deputados federais apoiaram o requerimento de urgência para a votação do projeto de decreto legislativo que aumentou os vencimentos de deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado para R$ 26,7 mil. Apenas 35 se posicionaram contra a urgência para votar o projeto, que elevou em 62% a remuneração dos parlamentares. Outros três se abstiveram de votar. O novo salário entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2011.

A aprovação do regime de urgência abriu caminho para que o texto fosse aprovado a toque de caixa logo em seguida. Primeiro, pelos deputados e, depois, pelos senadores.

Nas duas Casas, a votação foi simbólica, ou seja, do tipo em que o congressista não declara seu voto. Na simbólica, quem preside a sessão anuncia: “Aqueles que aprovam, permaneçam como estão”. Para, em seguida, emendar: “Aprovado”. Por se tratar de decreto legislativo, o texto não será enviado à sanção presidencial, expediente que permite eventuais vetos.

Veja como os deputados votaram o regime de urgência do aumento que os beneficiou, de acordo com as informações da própria Câmara:


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