abril 07, 2010

A Luta Antimanicomial perde Leila Cruz, no Rio Grande do Sul

20 anos de Luta Antimanicomial
Delegação do Rio Grande do Sul - Bauru-SP, 2007
Acervo Fórum Gaúcho de Saúde Mental
Nota do blog: Ontem, a luta antimanicomial brasileira perdeu uma das suas mais combativas mililitantes no Rio Grande do Sul: a psicóloga Leila Cruz. Casada com Regis Cruz, que dirigiu o Hospital São Pedro, no período das grandes mudanças alcançadas no governo Olivio Dutra. Na casa deles reuniam-se Sandra Fagundes, Simone, Carmen Oliveira, Assuncion, Gabriel, Miriam Dias, entre outros. Ali, na cozinha de Leila, foram gestados muitos processos. Ela, que a todos recebia tão bem, ajudou a 'cozinhar' estratégias de enfrentamento, de sobrevivência em momentos nem tão fáceis da reforma psiquiátrica no Rio Grande do Sul, como afirma Fátima Fischer, em meio a lembranças de que tudo foi regado a muita alegria, com fartas refeições para festejar muitas vitórias. No cemitério um time de primeira da reforma psiquiátrica chorou junto, aquecidos um pelo outro. Laços fortes foram construídos coletivamente no campo da saúde mental do Rio Grande do Sul. Certamente sua memória será lembrada na IV Conferância Nacional de Saúde Mental. (Esse texto foi estabelecido a partir de um e-mail enviado por Fátima Fischer aos companheiros(as) da luta antimanicomial brasileira).
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