PICICA: No dia 1 de Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a Aids - costumo homenagear @s companheir@s que se distinguiram na luta contra o preconceito e pela dignidade no atendimento do soropositivo para o HIV. Geralmente são usuários dos serviços públicos que superaram as dores do estigma e usaram sua cidadania para tornar o mundo mais solidário. Desta vez, homenageio os profissionais que vão além das rotinas exigidas pelo ato médico e fazem do seu labor a reafirmação da humanidade que os une enquanto cuidadores com aqueles a quem prestam cuidados, promovendo a saúde e o bem estar coletivo. Para tanto escolhi como representante a médica Adele Benzaken, minha contemporânea da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Amazonas, de quem tenho o privilégio da amizade. Ela é vista no vídeo abaixo do Ministério da Saúde abordando o tema DST (doenças sexualmente transmissíveis). Adele foi a primeira médica a sair dos muros da instituição e investir no campo da prevenção às DST/Aids através de uma organização não governamental - AMAVIDA -, que atuou em Manaus por todos os anos 1980. Público alvo: as prostitutas, que ela diligentemente nomeava como trabalhadoras do sexo. Cedida pela Secretaria Estadual de Saúde ao projeto AMAVIDA, sob sua coordenação as orientações do Ministério da Saúde finalmente foram popularizadas, graças a um primoroso trabalho que se tornou referência no campo da prevenção. A riqueza deste e de outros trabalhos no campo da atenção à saúde credenciaram Adele Benzaken a concorrer e dirigir a Fundação Alfredo da Matta (dermatologia e DST), cujo prazo finda este ano. Grande Adele Benzaken.
Vídeo produzido pelo Programa Nacional de DST e Aids para salas de espera, sobre DST.
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