PICICA: "O Relatório Direitos Humanos no Brasil é publicado anualmente pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, com o objetivo de contribuir para o debate político, econômico e social face às diversas áreas de Direitos Humanos. Os autores representam mais de 30 organizações sociais e apresentam um panorama dos direitos humanos no país, incluindo direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais."
O Autor na Praça em tarde de autógrafos com Pedro Cavalcanti e lançamento do Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010
Nosso convidado no dia 11 de dezembro é o jornalista e escritor Pedro Cavalcanti autografando seu livro mais recente “As Cores do Crime” um apaixonante romance policial ambientado no bairro Vila Madalena e seu romance anterior “Em nome do Pai”. Por conta do dia da da Declaração Universal dos Direitos Humanos (10/12), também acontecerá o lançamento do “Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010”, com a presença de Aton Fon Filho, advogado e diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos que publica o relatório há 10 anos e outros convidados. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas do público. Mais informações abaixo.
Serviço
O Autor na Praça em tarde de autógrafos com Pedro Cavalcanti e lançamento do Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010
Dia 11 de dezembro, sábado, a partir das 14h.
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros.
Informações: Edson Lima – 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br
Realização: Edson Lima, Encontro de Utopias e AAPBC.
Apoio: Casa Puebla, AEUSP – Associação dos Educadores da USP, Artver, Max Design, Cantinho Português, TV da PRAÇA, Enlace-media.com e Restaurante Consulado Mineiro.
As Cores do crime – “Sempre acreditei que a desgraça, como as feras noturnas, só ataca de emboscada". Essa frase dá a arrancada desta história policial passada no bairro de Vila Madalena, em São Paulo. Na pior hora da madrugada, o narrador acaba de receber um telefonema de Elisa, com quem teve um caso mal resolvido e mal cicatrizado. "Bonitinha, mas ordinária", como toda mulher fatal que se preze, ela apresenta um pedido irrecusável: acompanhá-la na formalidade de reconhecimento do cadáver do marido. Quando se abre o gavetão refrigerado no Instituto Médico Legal surge a primeira surpresa desta trama na qual um grupo de amigos afastados pela vida se reencontra em meio aos ingredientes do gênero, como dinheiro de origem suspeita, desaparecimentos, delegados indecifráveis, e alguns crimes ao vivo e em cores. Tudo isso, alimentado por amizades sinceras e, é claro, uma dose insensata de paixão. Tratando-se de Vila Madalena, a mistura de personagens inclui desde mendigos e guardas de rua até frequentadores de padarias, bares de boemia e vernissages onde mecenas são assediados por picaretas e artistas fracassados. Quando entre eles surge um talento de verdade, as coisas começam realmente a se complicar. Global Editora, 192 págs., R$ 29,00.
Pedro Cavalcanti é paulistano, jornalista e escritor, foi correspondente internacional da revista Veja em Paris, durante dez anos, foi enviado especial em três guerras. É autor de outros dois romances “A volta” (Moderna, 1980) e “Em nome do pai” (Conex, 2003), de quatro romances juvenis e de ensaios como “A corrupção no Brasil” (Siciliano, 1991) e “São Paulo - a juventude do Centro” (Conex, 2005) com Luciano Delion. Foi ghost writer de três governadores paulistas.
O Relatório Direitos Humanos no Brasil é publicado anualmente pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, com o objetivo de contribuir para o debate político, econômico e social face às diversas áreas de Direitos Humanos. Os autores representam mais de 30 organizações sociais e apresentam um panorama dos direitos humanos no país, incluindo direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. O Relatório tem o prefácio de Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, doutor em Direito e professor do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB) e fotos de João Ripper. Os 26 artigos que compõem a edição de 2010 dão um panorama abrangente dos direitos humanos no país ao longo dos últimos anos, e, sobretudo, em relação à situação de 2010. Política agrária, direito ao trabalho, à infância, questão GLBT, indígena, quilombola e trabalho escravo estão entre os temas tratados pelos autores. A obra também aborda as ações afirmativas para afrodescendentes no sistema de ensino brasileiro, as violações cometidas pela ex-estatal e hoje transnacional Vale, a atuação do Banco Mundial e o tema da migração. Há, ainda, um balanço sobre a situação dos direitos reprodutivos em 2010 e uma avaliação dos quatro anos da implementação da Lei Maria da Penha. Questões relacionadas à segurança pública também são tratadas na publicação, como em artigo que defende uma política de segurança fluminense pensada para além das Olimpíadas de 2016 e texto que analisa a bomba-relógio que é o sistema prisional brasileiro. Além da radiografia e balanço das violações, a obra traz um artigo de Aton Fon Filho, advogado e diretor da Rede Social, sobre a vitória da mobilização e da advocacia popular em dois casos emblemáticos de violações de direitos humanos - o assassinato da irmã Dorothy Stang, no Pará, e a explosão em uma fábrica de fogos de artifício em Santo Antônio de Jesus, na Bahia
Autores do Relatório "Direitos Humanos no Brasil 2010": Ana Paula Lopes Ferreira - Agrônoma e coordenadora do Programa de Direito das Mulheres da ActionAid Brasil; Aton Fon Filho – Advogado e diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; Antônio Canuto - Secretário da Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT); Aziz Ab’Saber - Professor emérito de geografia da Universidade de São Paulo (USP); Beatriz Galli - Advogada, mestre em direito pela Universidade de Toronto e assessora de direitos humanos do Ipas Brasil; Clemente Ganz Lúcio - Sociólogo, Diretor Técnico do Dieese; Danilo Serejo Lopes - Quilombola de Alcântara (MA), graduando em Direito pela Universidade Federal de Goiás e pesquisador do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA); Emilia Jomalinis - Barachel em relações internacionais, faz parte do Programa de Direito das Mulheres da ActionAid Brasil e é pesquisadora do IPEA; Horácio Martins de Carvalho - Engenheiro agrônomo e especialista em ciências sociais, atualmente membro da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) e assessor da Via Campesina; Ignácio Cano - Professor do Departamento de Ciências Sociais e do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); José de Jesus Filho - Assessor jurídico da Pastoral Carcerária Nacional, mestrando em criminologia e professor voluntário na Universidade de Brasília (UnB); José Juliano de Carvalho - Economista, professor da FEA-USP e diretor da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária); Leonardo Dall Evedove - Mestre em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas - UNESP/Unicamp/PUC-SP; Lourival Nonato dos Santos – Jornalista, foi presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDC/SP); Luciane Udovic - Representante da Secretaria Continental do Grito dos Excluídos; Luiz Bassegio - Representantes da Secretaria Continental do Grito dos Excluídos; Luzia de Azevedo Albuquerque - Mestra em sociologia; MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens); Marcelo Paixão, Irene Rossetto Giaccherino, Luiz M. Carvano, Fabiana Montovanele e Sandra R. Ribeiro - Pesquisadores da equipe do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser), vinculado ao Instituto de Economia da UFRJ; Maria Gorete Marques de Jesus - Mestre em sociologia, especialista em direitos humanos e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP; Maria Luisa Mendonça - Jornalista e Diretora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; Mariângela Graciano - Assessora da ONG Ação Educativa; Mônica Dias Martins - Professora da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e coordenadora do Observatório das Nacionalidades, da Universidade Federal do Ceará (UFC); Patrícia Lino Costa - Economista, Mestre em Economia e Assessora Técnica da Direção do Dieese; Patrick Mariano - Advogado e membro da Rede Nacional de Advogados Populares (RENAP); Ricardo Gebrim - Advogado trabalhista e coordenador do departamento jurídico do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro/SP); Ricardo Rezende Figueira - Professor na Escola de Serviço Social da UFRJ e coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo do NEPP-DH da UFRJ; Roberto Rainha - Advogado da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, pós-graduado em Direitos Humanos pela Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo; Rosane F. Lacerda - Advogada, foi assessora jurídica do Conselho Indigenista Missionário, doutoranda em Direito na UnB, professora-assistente de Direito Público na Universidade Federal de Goiás (UFG); Sérgio Haddad - Assessor da ONG Ação Educativa; Tatiana Merlino – Jornalista e editora-adjunta da revista Caros Amigos; Thiago Barison - Advogado trabalhista, diretor do Sindicato dos Advogados de São Paulo (Sasp) e mestre em Teoria do Direito pela Área de Concentração em Direitos Humanos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP.
Outras Informações: Rede Social de Justiça e Direitos Humanos - Fones: (11) 3271-1237 / 3275-4789 - e-mail: rede@social.org.br - www.social.org.br.
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