março 15, 2012

Da mais sofisticada à mais simples poesia, o imortal Anibal Beça canta em verso a cidade morena de Manaus


PICICA: Os amantes da poesia hão de recriminar este escrevinhador por postar tão singela poesia do poeta que produzia versos como se fosse uma pororoca. Premiado por poesia sofisticada, optei pela singeleza para homenagear o saudoso poeta Anibal Beça, capaz de transitar entre o popular e o erudito, se é que esse dicotomia ainda tem algum valor. Só agora me dou conta de que o presente registro tem a intenção subliminar de desvelar um pouco da experiência deceptiva do progresso para a geração do poeta. A Manaus que se vê nas imagens foi destruída pela fase avançada do capitalismo predador, provocado pelo frisson progressista da instalação da zona franca, hoje objeto de proselitismo político. Nem tudo são flores quando se olha para o futuro desenhado pela economia globalizada, que é capaz de montar e desmontar linhas de montagem, levando-as para longínquas paragens, de acordo com os interesses do capital. Teremos saudades do pós-ciclo da borracha.

Para conhecer um pouco mais de Anibal Augusto Ferro de Madureira Beça Neto clique aqui e aqui.

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