março 07, 2012

"Nos Abismos de Maysa" (Psicotramas)

Nos Abismos de Maysa



Ki Mulher, valha-nos Zeus! Guerreira de si mesma, de sua Luta e Busca. Bem diferente do nosso tempo, onde encontramos conforto numa segurança discutível, perigosa-mente tranquila & muuuuitas vezes amorfa. Ela soube encarnar&encarar com força&sentimento aquilo que num + se encarna nem encara em nossa época tão praktisch!
Ao invés do festival de MEL-ancolia depurado, quase todos elegeram o cômodo détachementda evasão, a tranquilidade dos oásis solitários, o sossego da individualidade.
Quase todos cansaram d’Outro. Isso confere a calma de verão que uma canção de bossa nova apregoava, y 1 fleuve tranquile quando nossos pés esfriam (sem falar em morte ou azar). Amar&amar num cabe + em nossos dias, probably. E talvez o perigo maior seja que a mediocridade tem seus encantos…
Diz a lenda que Jacques Brel ouviu-A em Paris y arrepiou: “A melhor interpretação da minha música!”. Adoro esta música y a Maysa… e de lambuja – no comecinho do vídeo – nos oferta 1 tratado de epistemologia.
Anyway, é uma letra devastadora sobre o amor, hã?!… embora digam que é 1 grito de desespero diante do abandono, num interessa, o amor é isso aí, también.IMPRESSIONANTE o jeito como ela aperta os lábios pra dizer “Ne me quitte pas”, quase com raiva por amar taaaanto!! Precisamos das angústias do vazio que o amor também provoca, hã? D’outro modo, como “entender” Heidegger??
Enfim, philosofar pode até ser possível apenas em alemão, pero dor de cotovelo en français é chique que só vendo.
Fonte: Psicotramas

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