PICICA: Puro deleite. Desfrutem.
Imagem retirada do blog do Fernando Monegalha
Montagem: Gilles Deleuze (1925-1995) e Henri Bergson (1859-1941) |
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE
EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO
DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
UNIVERSITÉ DE TOULOUSE 2 LE MIRAIL
ECOLE
DOCTORALE ARTS, LETTRES, LANGUES, PHILOSOPHIE, COMMUNICATION
EQUIPE DE
RECHERCHE SUR LES RATIONALITÉS PHILOSOPHIQUES ET LES SAVOIRS
CLEBER
DANIEL LAMBERT DA SILVA
Deleuze e
Bergson. Tensão, esforço e fadiga na instauração filosófica
Tese de
doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Centro de Educação e Ciências Humanas, da Universidade
Federal de São Carlos, para obtenção do título de doutor em Filosofia. Sob a
orientação de Profa. Dra. Silene Torres Marques e Prof. Dr. Jean-Christophe
Goddard São Carlos
Silene
Torres Marques e Prof. Dr. Jean-Christophe Goddard São Carlos
RESUMO
Propomos
uma leitura de certos aspectos dos pensamentos de G. Deleuze e de H. Bergson,
assim como de sua relação, a partir da noção de instauração filosófica.
Trata-se de dramatizar uma disputa, entre os dois filósofos, capaz de se exprimir
através da divergência entre dois problemas. De um lado, o problema
principial pelo qual Bergson teria empreendido a restauração da ontologia,
substituindo ao princípio fixo, eterno e transcendente, da metafísica grega, o
princípio movente, temporal e imanente de uma metafísica renovada. De outro
lado, o problema prático pelo qual Deleuze devolve à filosofia sua potência
instauradora, em ressonância com outras práticas (arte, ciências, direito,
etc.). Deles decorrem duas performances ou dois modos de funcionamento da
máquina de pensar: a especulação e a instauração. Se compreendermos o
pensamento em sua relação de tensão com o caos, sua performance
especulativa procura protegê-lo deste último através de um princípio. A
performance instauradora exige o mergulho no caos para nele traçar um
plano que se mantenha numa estação atlética, irredutível às opiniões,
inatribuível a um princípio. Não é senão sob essa última condição que o
pensamento faz obra. Finalmente, implicando relações não somente com os campos físico, biológico e psicossocial, mas com a
Terra, nossa análise torna-se geo-filosófica e opera um de-centramento
que deve conduzí-la, para além das duas margens da filosofia, ou seja, a Grécia
(forma do passado) e o Ocidente (forma do presente), à uma “terceira margem”: a instauração da Ilha-Brasil (forma do
futuro).
Palavras-chave:
Instauração Filosófica e Transversalidades. Metafísica. Prática. Esforço e
Fadiga. Terra.
Acesse http://academia.edu/
Nenhum comentário:
Postar um comentário