Com medo de repetir a história do Pará, de Rondônia e do Mato Grosso o Amazonas discute a construção de uma ferrovia ao invés da estrada entre Porto Velho e Manaus. Em jogo o futuro da floresta amazônica do estado do Amazonas.
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*21 de Fevereiro de 2008 *
*Auditório INPA - Manaus. *
*C O N V I T E*
Conciliar desenvolvimento econômico com preservação sócio-ambiental nos grandes projetos na Amazônia parece cada vez mais difícil. Os empreendimentos maiores não valorizam as riquezas existentes já na região e reproduzem velhas práticas no uso a grande escala da terra, por ter estabelecidas as cadeias de produção e comercialização: a exploração madeireira com imenso desperdício da matéria prima e abandono de terras, a extração de minerais sem realizar obras significativas de compensação socio-ambiental, a falta de eficiência dos empreendimentos agropecuários dada a composição das terras de floresta, entre outras.
Outra série de dificuldades que impedem essa conciliação nascem da falta de valorização da bio-diversidade da floresta e da falta de desenvolvimento de outras tecnologias que possibilitem a exploração racional dos produtos nativos da floresta e a sua comercialização.
Não se trata de se opor ao desenvolvimento da Amazônia, mas de promover um desenvolvimento significativo acorde com a realidade Amazônia e respeitoso das suas condições sócio-ambientais.
Até agora toda a opinião pública tem sido formada sobre a base de que a rodovia BR-319 é a melhor opção para o desenvolvimento do estado do Amazonas. Não se tem feito estudos comparativos sobre qual das duas opções é a melhor para o transporte da região: a rodovia ou a ferrovia?
*A sociedade civil organizada pode e deve participar dos estudos e debates que ajudem a tomar uma decisão sobre este assunto tão definitivo para o futuro da floresta amazônica no estado do Amazonas. Não queremos repetir a história dos estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso.*
*PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR DO SEMINÁRIO*
8:45 h.
Abertura e Apresentação.
9:15 h.
I. Movimentação social em torno a reconstrução da BR-319
9:30 h.
II. 1ª Palestra
- Problemas sócio-ambientais criados nas zonas de influência das rodovias construídas na Amazônia.
Pesquisa da COIAB e apresentação da CPT/AM.
- Debate
10:45 h
Intervalo
11:00 h.
III. 2ª Palestra
- Vantagens de construir uma ferrovia Manaus-Porto Velho em lugar de reconstruir a BR-319,
I: Diante das necessidades ambientais e os interesses sobre a Região (Unidades de Conservação, Assentamentos do INCRA, reservas de madeiras nobres, os campos amazônicos, as reservas minerais, etc.)
- Debate
12:30 h.
Intervalo para almoço .
14:00 h.
IV. 3ª Palestra
- Vantagens de construir uma ferrovia Manaus - Porto Velho em lugar de reconstruir a BR-319,
II: Diante das necessidades sociais da Região: Populações Tradicionais: Indígenas com terras demarcadas ou isolados, Ribeirinhos, Seringueiros, Extrativistas, Trabalhadores Rurais. O modelo condizente com a floresta em pé, etc.)
- Debate
15:15 h.
V. Apresentação da pré-análise da viabilidade econômico-financeira, social e ambiental da implantação do trecho ferroviário entre Manaus e Humaitá no estado do Amazonas.
Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável.
- Debate
6:00 h.
Intervalo
16:20 h.
V. Conclusões
17:00 h.
Encerramento
Contatos:
*Secretaria Executiva do Fórum. (92) 3212-9036;
cdh@argo.com.br
Comissão Pastoral da Terra, CPT. (92) 3232-1160;
cptam@vivax.com.br
Centro dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Manaus. (92) 3212-9036;
cdh@argo.com.br
Um comentário:
SO SEI QUE ISSO TINHA QUE SER RESOUVIDO LOGO PORQUE O ESTADO DE RORAIMA FICA PRATICAMENTE IMPOSIVEL DE SE VISITAR ENTAO VAMOS PENSAR MAIS NAS PESSOAS QUE MORAM EM RORAIMA PORQUE SE FOSSE FEITO ESSA BR CONSERTEZA O ACESSO ATE RORAIMA IA FICAR MAIS FACIO,GRATO TIAGO RIBEIRO SP
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