fevereiro 22, 2008

Cuba, Fidel, Che e o Rio Negro

Comandante Fidel Castro

A revolução cubana já não tem a liderança do Comandante Fidel Castro. O fato virou notícia na imprensa mundial. Com raras exceções, o que continua sendo omitido do leitor é o criminoso embargo econômico patrocinado pelos EUA contra o povo de Cuba. Para homenagear o líder guerrilheiro, que povoou nossos sonhos de juventude, o cineasta amazonense Aurélio Michiles, radicado em São Paulo, revela através de seu blog um episódio real desconhecido dos brasileiros, mas que faz parte da memória de familiares e amigos de um grupo de jovens amazonenses que entre os anos 1966/1967 resolveram implantar um "fóco guerrilheiro" em plena selva amazônica (Rio Negro). Companheiros(as), tenho a honra de indicar a leitura de Mambo Jambo - o filme.
MAMBO JAMBO - O FILME
- Baseado em fatos reais -

Esta é a história de um grupo de jovens amazonenses entre 1966/1967.

Formar uma banda de rock ou um foco guerrilheiro?

Os sonhos. As paixões, as descobertas e a vontade de alcançar toda a utopia possível.

Nos anos 60 os The Beatles, formavam, segundo a metáfora da época, os quatros cavaleiros do apocalipse na ilha da Grã- Bretanha - “abalavam as estruturas”. Ao mesmo tempo numa outra ilha, em Cuba, um punhado de barbudos e cabeludos desafiava a hegemonia do poder norte americano na América Latina, pelo menos um deles, Che Guevara, ao conclamar a criação em série de movimentos revolucionário nos quatro continentes se tornou numa espécie de caçada humana.

Vivo ou morto CHE estava fadado a se transformar numa referência de utopia revolucionária do século XX.

Na cidade de Manaus, no meio da selva amazônica, um grupo de jovens motivados por essa euforia contagiante resolvem entrar nesta história à bala.

MAMBO JAMBO opta por uma narrativa cheia de humor e poesia cujo objetivo é fazer um balanço divertido e sensível sobre aqueles anos cuja atmosfera era um romantismo em busca de uma poderosa aventura transformadora.

MAMBO JAMBO é uma história emocionante sobre o rito de passagem desses jovens amazonenses, que optaram por um treinamento de guerrilha levando parte do grupo a uma aventura na selva do rio Negro em direção às fronteiras aonde já existia núcleos guerrilheiros.

Na Colômbia, eles tinham como herói, o padre Camilo Torres, na Venezuela, o líder guerrilheiro Douglas Bravo.

E no Brasil? Sim, eles.

Sob a perseguição cerrada de barcos, helicópteros e 38 militares brasileiros, quando finalmente são localizados e presos depois de 15 dias.

Esse episódio coincide com a criação da Zona Franca de Manaus e do CIGS – Centro de Instrução de Guerra na Selva, que teve como um dos seus líderes, o Coronel Jorge Teixeira, formado com distinção na School of América - Jungle Operations Training Center – Fort Sherman, no Panamá. A famigerada “Escola das Américas”.

Leia mais em CEUVAGEM, blog do cineasta Aurélio Michiles

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