Oleo do Diabo
A esquerda morreu. Viva a esquerda.
Há uns posts atrás, prometi criar um debate a partir de dois textos, um do Azenha, outro do Lungaretti, no qual ambos afirmam que Lula não é de esquerda. O próprio Lula declarou, em mais de um momento, que não é de esquerda, e sim um político com inclinação à esquerda, ou, usando ironia, apenas um torneiro mecânico.
Este é um debate interessante, e não se trata aqui de "defender" ou "criticar" Lula, e sim meditar um pouco sobre temas universais. Azenha e Lungaretti cometem, para mim, o mesmo erro conceitual: têm uma idéia abstrata e um tanto arbitrária do que seria esquerda. Falemos do Azenha, em primeiro lugar. Aliás, antes quero esclarecer que tenho o maior respeito e admiração por ambos, Azenha e Lungaretti. Decidi debater com eles hoje porque nem todo o dia tenho paciência para fazer o contra-ponto à grande imprensa. Gosto de realizar o debate interno, até porque entendo que o maior perigo para o futuro da esquerda latina é a deterioração dentro de casa, é se deixar contaminar pelo vírus do radicalismo e da fragmentação. Para evitar isso, é necessário o exercício dialético, o debate, a busca pela unidade em meio ao caos de opções e caminhos que a política desdobra diante dos povos. Acredito que Azenha e Lungaretti representam um segmento importante da opinião na blogosfera, e por isso, quando os cito, penso em todo um gupo.
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