julho 20, 2011

"Tribunal Popular da Terra – Entre aldeia e a cidade: Estado, Território e Identidade na visão dos Povos Indígenas – 29 de julho #Eblog" (União Campo, Cidade e Floresta)

Tribunal Popular da Terra – Entre aldeia e a cidade: Estado, Território e Identidade na visão dos Povos Indígenas – 29 de julho #Eblog




Tribunal Popular da Terra -  Entre aldeia e a cidade: Estado, Território e Identidade na visão dos Povos Indígenas.
             O Conselho Regional de Psicologia – (GT Psicologia e Povos Indígenas) e o Tribunal Popular da Terra convidam para o Evento: Tribunal Popular da Terra -  Entre aldeia e a cidade: Estado, Território e Identidade na visão dos Povos Indígenasa ser realizado no dia 29 de julho na sede do CRP-SP.
Programação:
Manhã: 9:00 -  12:30 – Debate sobre conjuntura nacional da questão indígena e violência do Estado.
debatedores:
            Ládio Veron – liderança Guarani Kaiowá.
            Babau Tupinambá- Cacique do Povo Tupinambá da Serra do Padeiro, Estado da Bahia.
Liderança Guarani
        Bruno Simões – psicólogo, pesquisador da temática indígena, membro do GT Psicologia e Povos Indígenas do CRP-SP.
            A confirmar
Lucia Helena Rangel – antropóloga, professora da PUC-SP e Coordenadora do Relatório anual de violência contra Povos Indígenas do Brasil  realizado pelo CIMI.
Liderança guarani
Tarde: 13:30 -17:00 – Debate sobre indígenas urbanos, identidade e território.
debatedores:
                  Dora Pankararu: liderança Pankararu, pedagoga, funcionária da Casai, membro do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (SP)
         Valdelice Veron : liderança guarani Kaiowá, educadora e socióloga.
          Benedito Prezia: educador, linguista, escreveu diversos livros didáticos sobre os povos indígenas. É assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e coordenador da Pastoral indigenista da Arquidiocese de São Paulo.
            Sassa Tupinambá: Membro do MIR- Movimento Revolucionário Indígena e do Tribunal Popular.
Entidades organizadoras:
Conselho Regional  de Psicologia – GT Psicologia e Povos indígenas
            O CRP-SP a entidade responsável por orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão do psicólogo no Estado de São Paulo. Uma das instâncias de trabalho e funcionamento do CRP-SP são os Grupos de Trabalho. O GT Psicologia e Povos Indígenasdo CRP-SP funciona desde 2005 e nasce das discussões realizadas a partir do Seminário Nacional Subjetividade e Povos Indígenas relizado em parceria com o Conselho Indigenista Missionário em Brasília em .
            Ao considerar os desafios da realidade brasileira, o Sistema Conselhos de Psicologia tem apoiado iniciativas que buscam se aproximar das demandas apresentadas pela sociedade e que são, muitas vezes, negligenciadas. É nesse contexto que emerge a aproximação da Psicologia aos Povos Indígenas. Marcados   por uma raiz histórica de constante resistência à dominação, os povos indígenas se constituiram no processo sócio-histórico brasileiro ocupando um lugar de subalternidade e constante aviltamento de seus direitos. Essa realidade forjou traços de ordem psicossocial identificados pela comunidades, que comprometem a qualidade de vida e saúde mental desses  indivíduos, Nessa medida, a Psicologia e os psicólogos são convocados a encontrar seu lugar nesse campo.
O Tribunal Popular
            O Tribunal Popular  é um articulação de entidades e movimentos sociais que vêm, desde 2008, unindo esforços para publicizar a violações dos direitos humanos promovidos pelo Estado e buscar reparação às vítimas. Partindo da compreensão comum de que o Estado brasileiro tem suas instituições e poderes organizados de forma a perpetrar uma cultura de violência contra os mais diversos setores da população, os organizadores decidiram realizar um tribunal simbólico. Ou seja, julgado por aqueles que lutam por seus direitos, o Estado Brasileiro foi para o banco dos réus. A primeira sessão de instrução e julgamento do Tribunal Popular ocoreu nos dias 4, 5 e 6 de dezembro de 2008  no auditório da faculdade de Direito do Largo São Francisco e teve como sessões temáticas a volência estatal contra populações urbanas pobres, contra juventude, contra movimentos sociais e contra população carcerária. No julgamento final o Estado foi declarado culpado.
            Ao longo desses dois anos, o Tribunal Popular, vem se consolidando como importante espaço de articulação dos diversos grupos que lutam contra a perversa lógica de criminalização da pobreza e das diferentes formas de organização popular. Para o ano de2011 estamos organizando o Tribuna Popular da Terra, para discutir a situação das populações no campo e na cidade, na perspectiva de discutir terra e territorialidade e a violência do Estado. Tendo com grande emblema  o conjunto de obras do PAC, a política desenvovimentista do Estado tem provocado enorme opressão e deslocamento dos diversos grupos que tem sua vida baseada no campo (Indígenas, Quilombolas, Caiçaras , Ribeirinhos, Lutadores pela Reforma Agrária) e ainda, pescadores. É nesse sentido que o Tribunal Popular convoca a todos e todas a se posicionarem sobre essas ações se somando ao nosso tribunal.

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