julho 14, 2011

"À Margem do Xingu – Vozes não consideradas" (Xingu Vivo)

PICICA: "A polêmica em torno da construção de Belo Monte na bacia do rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos."
"À Margem do Xingu - Vozes Não Consideradas" from Poltrona Filmes on Vimeo.

Selecionado no IV Festival Paulinia de Cinema - Primeira exibição do filme no festival no dia 13 de julho em Paulinia. É Gratuito e tem 1200 lugares!

Sinopse:

Em viagem pelo rio Xingu encontramos inúmeras pessoas, moradores de toda uma vida, que serão atingidos pela possível construção da hidrelétrica de Belo Monte. Relatos de ribeirinhos, indígenas, agricultores, habitantes da região de Altamira na Amazônia, assim como especialistas da área compõem parte deste complexo quebra-cabeça. São reflexões sobre o passado obscuro deste polêmico projeto e que elucidam o futuro incerto da região e destas pessoas às margens do Xingu.

Direção: Damià Puig
Fotografia: Bruno Assis
Produção: Rafael Salazar
Ass. Direção: Janaína Welle
Montagem: Helios Vega e Caue Nunes
Som: Cristal Estudios
Finalização: Base Filmes Paulínia
Trilha Sonora Original: Gustavo Ruiz e Paulo Evans
Coord Distribuição Europa: Rafaela Paiva
Coord Distribuição Brasil e EUA: Pedro Ribeiro
Ass. Produção: Carolina Rodrigues, Bruna Kassis, Flavia Ramos & Zeus Moreno.
Montagem deste Teaser: Jano Gomes e Cels Sans

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À Margem do Xingu – Vozes não consideradas

Documentário sobre a polêmica em torno da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é exibido no IV Festival de Cinema de Paulínia.

Publicado em 14 de julho de 2011
Por Xingu Vivo

“O rio pra mim é um velho amigo”. A afirmação é impregnada da relação que os habitantes da bacia do Xingu tem com o rio. Ali, tudo depende dele: água para beber, para pescar, para banhar, para cozinhar… Com relatos de ribeirinhos, indígenas, agricultores e atingidos pela possível construção da hidrelétrica de Belo Monte, além de depoimentos de especialistas, o documentário “À Margem do Xingu – Vozes não consideradas” faz uma reflexão sobre o processo histórico deste polêmico projeto e o futuro incerto da região.



A polêmica em torno da construção de Belo Monte na bacia do rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, a obra vem sendo alvo de críticas e intensos debates na região. Movimentos sociais e lideranças indígenas da bacia do Xingu são contrários à Belo Monte porque consideram que os impactos socioambientais não foram dimensionados de forma adequada. Além disso, o governo brasileiro vem atropelando o processo de licenciamento ambiental, sem garantir que as condicionantes mínimas para aliviar os graves efeitos sobre a região e sua população sejam cumpridas.


O documentário, uma co-produção Brasil e Espanha, foi dirigido pelo catalão Damià Puig e está na seleção oficial do IV Festival de Cinema de Paulínia, que acontece de 06 a 15 de julho no interior de São Paulo. “À Margem do Xingu – Vozes não consideradas” foi exibido ontem pela primeira vez, mas já está inscrito em cerca de cem festivais cinematográficos no Brasil e no mundo.


Fonte: Xingu Vivo

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