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PICICA: "Wo Es war, soll Ich werden… mas num empurra, não!"
“Os demônios são inumeráveis, aparecem nos momentos mais inconvenientes e criam pânico e terror… Mas aprendi que, se eu puder dominar essas forças negativas e colocar arreios nelas, elas podem funcionar em meu benefício.”
Num sei até que ponto meu querido Ingmar Bergman teria influenciado vocês, mas do alto de meu pedestal existencialista aposto com firmeza que ele me legou&estimulou 1 bocaaaado.
As longuíssimas conversas&confissões daquelas Atrizes y Atores magníficos, sobretudo em ‘Morangos Silvestres’ (1957), ‘Persona’ (1966), ‘A Hora do Lobo’ (1968) e ‘Paixão de Ana’ (1969) são 1 exemplo perfeito dos Demônios que ele refere aí em cima, hã!?
A grandíssima maioria das pessoas coloca os arreios do silêncio Neles, nas forças negativas do cotidiano. Bergman adicionou o viés artístico às suas decisões íntimas. Foi sempre vigoroso, y na maioria das vezes comedido. Foi só bem velhinho, no roteiro de Trolösa (Infiel, 2000), que ele abriu de vez os pulmões y deixou escapar os transbordamentos que carregou dentro de si anos&anos a fio. Achei muuuuito triste o fato da morte ter sido eleita como a solução pra desgraça existencial do Maestro… poizé, o cara era complicado.
Vale destacar a marcação es-tu-pen-da que a Liv Ullmann em Trolösa (aqui diretora!) deu ao personagem d’ouvinte y observa-DOR “Bergman“ (es-tu-pen-do Erland Josephson), tão interessado¢rado no relato que ouvia quanto flutuando sobre a insensatez humana.
Enfim, Wo Es war, soll Ich werden… mas num empurra, não!
Fonte: Psicotramas
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