Enviado por josespa1 em 08/03/2011
Assim como Norman Finkelstein, um professor estadunidense (e judeu) escreveu um livro no qual expõe como funciona o que ele chama de "A indústria do holocausto", Yoav Shamir, um cineasta israelense (e judeu), realizou o filme documentário Defamation (Difamação) que revela o que poderíamos chamar de "A indústria do antissemitismo". Trata-se de um filme imprescindível para entender os interesses que movimentam essa "indústria". A verdade, como podemos depreender deste documentário, é que o antissemitismo passou a ser a fonte de riqueza e poder para muitos grupos oriundos das comunidades judaicas estadunidenses que, aliados aos interesses da extrema direita israelense, não desejam seu fim, nem seu abrandamento. Muito pelo contrário, para desfrutar de seus privilégios (e para justificar suas políticas anti-palestinas, no caso de Israel), esses grupos procuram fazer de tudo para que o antissemitismo nunca deixe de estar em pauta. Se não houver mais o perigo real (como o documentário nos dá a entender que é o que ocorre na prática), é preciso recriá-lo através de todos os mecanismos emocionais possíveis. O documentário também deixa claro que há muitos judeus, religiosos ou não, que não concordam com a manipulação do sofrimento de seus antepassados para o benefício espúrio de grupos de poder da atualidade.
PICICA: Hoje, pela manhã cedo, fui identificado como antissemita por um integrante da minha lista de "amigos" do feicebuque. Ou se trata dos efeitos de uma leitura sem profundidade de um outro vídeo aqui postado sobre a desmistificação da propaganda israelense, ou de uma leitura confusa que mistura alhos com bugalhos. Como resposta ofereço aos que acompanham o PICICA - em especial à precipitada criatura -, este belo trabalho de recomposição da verdade sobre as origens do antissemitismo. Espero, ansioso, pela retratação do leitor mencionado. Ninguém merece uma acusação sem a devida fundamentação.
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