Liberdade aos presos políticos do Pará
4 trabalhadores continuam presos. Ajude a libertá-los!
Em Belém, no Pará, 18 camponeses foram presos no dia 26 de abril. No dia 15 de maio, 14 deles foram libertados. No entanto, quatro campones@s, três homens e uma mulher, continuam presos sob a justificativa de que são lideranças, o que confirma a denúncia dos movimentos sociais de que as prisões são de ordem política e a tentativa de criminalizar quemluta por justiça.
Este fato deve-se a luta dos atingidos pela barraem de Tucurui que há 25 anos reivindicam seus direitos. Em todo este período as grandes multinacionais, como a Alcoa e a Vale, são beneficiadas com subsídios no consumo da energia gerada em Tucuruí. Elas pagam em média 05 centavos o Kilowatt/hora enquanto o povo brasileiro paga em média 50 centavos pelo mesmo Kilowat/hora.
A liberdade dos 14 atingidos é fruto de uma grande rede de solidariedade que pressionou as autoridades responsaveis. Agora temos que exigir a libertação d@s outr@s quatro companheir@s que foram presos nas mesmas condições. Não é justo que camponeses e pescadores tenham a liberdade roubada por reivindicar melhores condições de vida, enquanto os assassinos da Irmã Doroty estejam soltos.
Nesta situação extraordinária de prisões políticas, temos que fazer todo o esforço pela libertação urgente. Manteremos o acampamento de vigília em solidariedade organizado em Tucuruí e a continuaremos as negociações. Também pedimos sua ajuda para uma manifestação política à responsável pelo caso, desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos (des.nazare.gouveia@tj.pa.gov.br, (91)3205.3603 / 3602 / 3601 – carta em anexo).
Desde já agradecemos a contribuição de todos e todas e estamos certos de que a solidariedade é fundamental para a libertação destes lutadores que estão presos por perseguição política!
Água e energia não são mercadorias!
Daiane Hohn, Sonia Mara Maranho e Luiz Dalla Costa
P/ Coordenação do MAB - Brasil.
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