Concurso de Cestaria Tradicional Ymaguare
Comunidades Tradicionais Guaranis, Quilombolas e Caiçaras de Paraty
"Viejo Award VII"
A cestaria vem ressurgindo com força no estado do Rio de Janeiro, especialmente nas comunidades tradicionais, indígenas guarani, quilombolas e caiçaras, resultando num brotar de criatividade e inovação.
O concurso "Viejo Award", promovido em sua sétima edição, desta vez pelo recente Ponto de Cultura da Associação Artístico-Cultural Nhandeva, em parceria com Secretaria de Turismo e Cultura de Paraty, Poeh Center do Novo México nos Estados Unidos, IPHAN em Paraty e Casa da Cultura de Paraty buscam contribuir no fortalecimento e registro dessa arte, manufaturada em materiais naturais como cipó, taquara, taboa e outras fibras. Reconhecendo assim especialmente os cesteiros, que sustentam com suas mãos o futuro da arte. A cestaria se fortalece com as histórias das tecelãs cesteiras e a riqueza de suas peças coloca em foco este mundo tão especial.
Aprendemos sobre seus problemas e triunfos, sobre o que significa ser uma cesteira no mundo de hoje, onde os objetos são feitos de plástico.
Aprendemos como fazem estas artistas para criar novos modelos de acordo com as demandas atuais, como as cestas que se transformam em lindas bolsas de passeio.
Muitas são jovens, outras de média idade ou mais velinhas, como Dona Madalena do Quilombo do Campinho com quase 80 anos.
Quase todas moram ainda na zona rural.
Elas compartilham a tradição com alguns homens cesteiros, por exemplo o Seu Jarbas, do Morro da Currupira, perto do Paraty Mirim, criador de cangalhas, covos e outras raridades.
As artesãs nos falam quem foram suas mestres e onde e para quem estão passando seus conhecimentos de tradição oral. Como a artesã Adisa Martins, da comunidade do Quilombo do Campinho, que ensina grupos de turistas que visitam o quilombo ou também na Escola Municipal onde deu aulas em 2007.
A premiação "Viejo Award" começou em 2002 com as comunidades guaranis. Desde 2008, em parceria Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, outorga prêmios para os artistas das comunidades tradicionais que participam.
A tradição cesteira está desaparecendo em algumas comunidades. Mas outras como a Aldeia Araponga, Paraty Mirim, Bracuhi, continuam. E também a comunidade de São Roque é um exemplo de sustentabilidade através do projeto "Geração de trabalho e renda por meio da arte trançada em fibras".
Assim, com o prêmio "Viejo Award" e o reconhecimento dos artistas, celebramos a vida e o trabalho daqueles ancestrais que passaram de mão em mão a tradição de fazer ponto por ponto uma obra de arte.Parabéns, Dona Marciana da Araponga, de 75 anos, Zilda Guarani, Isaque de Paraty Mirim, Sebastião de Bracuhi, Cesteiras de São Roque, Campinho, Pedras Azuis, Morro da Currupira e todos esses cantos de Paraty.
PROGRAMAÇÃO YMA GUARÉ Exposição "Yvyra Ánga" no ESPAÇO IPHAN
Dia 10 - Sábado
. Às 10h, no Campinho: II Encontro de cesteiros das comunidades tradicionais
. Às 16h, no Campinho: Premiação do Concurso Viejo Award VII
. Às 20h, na Praça da Matriz: Coral "Caaguy Hovy" da Aldeia Araponga
. Às 21h, no Espaço IPHAN: Grupo Avá Ara seguido de coquetel
Dia 11 - Domingo
. 16h, na Praça da Matriz: oficinas de cestaria indígena
. 20h, na Praça da Matriz: Coral da Aldeia Itati, de Paraty Mirim
Um comentário:
Ola rogerio, você é daqueles brsileiros raros que nao cala a boca pra nada. um idealista, grevista solitário. que nao desiste nunca.
Voce nos lembrando Jesus, ele era assim. Um homem simple que lutou até a morte pelos os pobres, oprimidos, excluidos, sem teto, famintos, esmole, leprosos, ceogs, mudos e surdos, obres em geral.
rogerio você precisa assum de vez a caricaura xeste Jesus.
vou está seguindo v pelo blog.
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