O Autor na Praça com o Sgt. Fernando Alcântara
Na semana do Orgulho LGBT O autor na praça recebe o sargento Fernando Alcântara, autografando o livro “Soldados não choram – A Vida de um casal Homossexual no Exército do Brasil”. Segue release abaixo, solicitamos apoio na divulgação. Agradecemos e ficamos a disposição. Edson Lima - 3739 0208 / 9586 5577.
O Autor na Praça recebe Fernando Alcântara de Figueiredo em tarde de autógrafos do livro “Soldados não choram”
No próximo sábado, dia 05 de junho nosso convidado é o sargento Fernando Alcântara de Figueiredo, autografando o livro “Soldados não choram – A Vida de um casal Homossexual no Exército do Brasil”. O livro é uma obra que está longe de significar a luta de um segmento em separado. É fato que nos remonta a história do primeiro casal de militares gays na ativa a declarar sua homoafetividade dentro das Forças Armadas no Brasil, contudo, representa mais do que isso – a luta pela liberdade contra o autoritarismo, pela dignidade humana, pois, inclusive, denuncia práticas de tortura na caserna, e, sobretudo pelo respeito a toda forma de amar. O cartunista Júnior Lopes participa do evento realizando caricaturas. Saiba mais aqui e outras informações abaixo.
Serviço
O Autor na Praça com o Sgt. Fernando Alcântara autografando “Soldados não choram”.
Dia 05 de junho, sábado, a partir das 14h.
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros.
Informações: Edson Lima – 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br
Realização: Edson Lima e AAPBC – Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto.
Apoio: Grupo Tortura Nunca Mais, CONDEPE – Conselho Estadual de defesa da pessoa humana, Max Design, Cantinho Português, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Enlace-media.com e Restaurante Consulado Mineiro.
Sobre o livro “Soldados não choram - A vida de um casal homossexual no Exército do Brasil” (Depoimento a Roldão Arruda), de Fernando Alcântara de Figueiredo, é o fruto positivo de um drama infame da história recente. Pois a partir do drama e da infâmia que lhe deram origem, esclarece, aprofunda e pereniza o registro de um caso que, afinal, enfraquece a própria causa dessa infâmia e desse drama: a homofobia institucionalizada nas Forças Armadas. O que bastaria para justificar sua relevância e seu interesse. Além disso, ao contrário do que pretende o próprio Exército, este não é uma entidade parte da sociedade brasileira. Portanto, como demonstra a imensa repercussão inicial do caso, tudo isso transcende o Exército para falar da própria sociedade. Na revista Época de 2 de junho de 2008, em reportagem de Rodrigo Rangel e Solange Azevedo, dois sargentos que se conheceram no Exército revelaram o relacionamento que mantêm há mais de uma década. Trata-se de um marco na história das Forças Armadas brasileiras, pois é o primeiro casal gay a se assumir como tal ainda dentro da instituição. Neste livro, o agora ex-sargento Fernando Alcântara de Figueiredo descreve a vida com seu companheiro Laci Marinho de Araújo e os desdobramentos da revelação pública de sua homossexualidade, que despertou a atenção de toda a mídia brasileira. A aparição mais polêmica e tumultuada foi no programa ao vivo de Luciana Gimenez, na Rede TV!, no dia 6 de junho de 2008, de onde Laci saiu preso e algemado, acusado de deserção.Mas Fernando vai além desse episódio, que abre o livro, e da revelação de sua homossexualidade. Corajosamente, denuncia a violência gratuita na formação dos soldados (que inclui aula de tortura), a precariedade dos quartéis e escolas do Exército, práticas de corrupção em repartições militares, o assédio sexual na caserna e a perseguição homofóbica de que ele e Laci foram vítimas assim como outros tantos soldados que, entretanto, não têm como se proteger. Entremeando tudo isso, a história de dois homens lutando dignamente pela sobrevivência, que começa ainda na infância sofrida, no Nordeste - e pelo direito de amar, seja qual for a forma de amor.
Sargento Fernando Alcântara - "Por um mundo justo, digno e livre do preconceito", é autor do livro “Soldados não choram” – Ed. Globo. Membro do Grupo Tortura Nunca Mais do Estado de São Paulo e Presidente do Instituto SER de Direitos Humanos.
Junior Lopes Cunha nasceu em Castanhal-PA, há 20 anos vem trabalhando na área do atuando como ilustrador, cartunista, quadrinista, retratista e desenhista de moda. Começou sua carreira no Jornal Província do Pará, de Belém, em 1990. Morou na Holanda e fez caricaturas esportivas para o jornal De Gerderlander, em Nijmegen. De volta o Brasil em 1997, foi ilustrador do jornal A Província do Pará. Em São Paulo fez ilustrações para diversos veículos de comunicação, destacando-se: Folha de S.Paulo, Rede Globo (Vinheta Jogo da Velha, 2003), Editora Cia. das Letrinhas, Gazeta Mercantil, revistas MTV, SuperInteressante, Rolling Stone, Showbizz, Caros Amigos, Veja, VIP. No mercado internacional, atua como free-lancer da revista alemã Stern. Paralelamente alcançou diversos prêmios internacionais em Salões de Humor, na Turquia, Itália, Irã, Colômbia, Portugal e Coréia. Saiba mais: www.juniorlopesillustrator.blogspot.com.
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