maio 20, 2010

Justiça concede liberdade a condenado pela morte de Dorothy Stang









Justiça concede liberdade a condenado pela morte de Dorothy Stang

A desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, do Tribunal de Justiça do Pará, concedeu liberdade provisória ao fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como "Taradão" e condenado a 30 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang. Galvão foi o último réu julgado neste caso e, segundo a acusação, foi um dos mandantes do crime.

A reportagem é da Agência de Notícias G1, 19-05-2010.

O julgamento ocorreu entre 30 de abril e 1º de maio deste ano. Ao juiz, Galvão negou as acusações. A defesa do fazendeiro recorreu da decisão de condenação, em 3 de maio. Ele aguarda o julgamento do recurso em liberdade.

“A lei garante que ele aguarde o julgamento do recurso em liberdade, desde que ele não tenha criado nenhum embaraço ao bom andamento do processo e não haja risco de fuga”, diz ao G1 o advogado Jânio Siqueira, que defende Galvão. De acordo com o advogado, a decisão de liberdade ainda tem caráter liminar. A decisão definitiva deve sair em até 60 dias. No pedido de liberdade, os advogados alegaram que o fazendeiro é réu primário, possui bons antecendetes, residência fixa e ocupação lícita.

Stang foi morta a tiros em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.

Galvão foi acusado de ser um dos mandantes do crime. Outros quatro acusados de envolvimento, Rayfran das Neves Sales, Clodoaldo Carlos Batista, Amair Feijoli da Cunha e Vitalmiro Bastos de Moura, foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 30 anos de reclusão.

Para ler mais:

Nenhum comentário: