vivendoemcasa | 4 de outubro de 2008 | 3:59
A extinção gradativa do Hospital Psiquiátrico através da criação de serviços não manicomiais, supõe uma vivência desafiante na reconstrução da assistência e sua planificação. Trata-se do território, da comunidade, da cidade que devem ser entendidos como recurso terapêutico, como referência na construção de relações sociais. Dessa forma, atividades que permitam maior trânsito dos pacientes no espaço urbano fazem com que a cidade se torne protagonista do processo de reabilitação e construção da rede social como característica importante na mudança da vida cotidiana dos pacientes. Durante 12 meses, os pacientes da Casa de Saúde Dr. Eiras participaram das sessões de cinema ao ar livre na Praça Cara Nova, junto com a população de Paracambi.
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Nota do blog: Acabo de assistir o relato da experiência de desconstrução do manicômio de Paracambi-RJ, numa das mesas-redondas na IV Conferência Nacional de Saúde Mental. Lá se usa o cinema como estratégia de aproximação dos usuários de saúde mental com a sociedade de Paracambi, através do projeto Cinema na Praça.
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