novembro 07, 2011

Arte Jovem Brasileira no Convés esta segunda-feira, 07/11/11, 20h. GRATUITO!


Programação de 07/11/11
Informativo n° 136/ ano 07
Arte Jovem Brasileira

Arte Livre e Sincera
AJB no Convés!
Segunda (07/11), 20h = GRATUITO !

montagem

Segunda - feira
Espaço Convés - 20h.

No telão
Cineclube AJB exibe curtas do Grupo Nós na Fita

No palco
• Arroz Pilau
• Rafael Lima

Exposições
• Caricaturas de
Adam Rabello
• Ilustrações de
Bianca Tupinambá

• Desenhos de
Patrícia Borde

No Espaço Literário• Lançamento do livro O Jegue e o Jequitibá de AfrÂnioAfrA
Baile Muderno do Rodrigo Raroa noite toda.
Gincana cultural, celebração da vida e valorização da cultura brasileira!
Borel


Fernando Mendes Borel
É CRÍVEL?
No feriado encontro Pafúncio. Seis da manhã. Ele estava pronto para uma viagem à montanha dos mistérios, onde é proprietário de uma criação de Sacis. Região montanhosa de Teresópolis. A ela ele dedica toda a sua vida desde os 17 aos 80 de hoje com larga experiência sobre o assunto. Lida com Sacis de todas as idades com cuidados especiais com aqueles que a perna ausente é à esquerda. Geralmente estes são encaminhados às oficinas onde fabricam gorros, cachimbos, bengalas de cipós e bodoques. Eles não são destinados a permanecer
pulando pelas florestas, brincando e energizando a fauna e a flora. A comunidade vive em paz. Alimentam-se de sementes, raízes (tubérculos) como a macaxeira, a mandioca, as batatas, e as folhas do oiti coró. São simpáticos e sociáveis com mateiros e caçadores que deixam em determinado toco uma quantidade de sal, fumo, e algumas pimentas. Sua figura usada como amuleto dá sorte aos caçadores e demais homens da floresta. Uma coisa, no entanto, está levando o Pafúncio até lá em pleno feriado: nasceu um Saci com duas pernas. Pode? A feiticeira que cuida da saúde dos negrinhos diagnosticou que se trata de um Saci Anão com uma perna só, saudável e muito macho. Pelo visto as Sacís que se cuidem. Eu não acredito em Saci, mas em se tratando de Anão: Ah não! 
Especial 15 anos do Espaço Convés

Clara Marinho - claramarinho.cantora@gmail.com
Alvas Palavras

Aquela que nos ensinava a referenciação foi ao céu dizer a Deus algumas palavras. Usou, com certeza, todos os itens prováveis ao referir-se à conduta própria. Retomada por elipse, por recategorizações adjetivas, pronominalizações... para falar de si.
Ela, que de anáforas e catáforas era um baú, precisou finalizar as retomadas vitais que aconteciam a cada amanhecer.
E se por tanto tempo lecionou as cadeias referenciais é porque sabia o valor de cada referente. Sabia mesmo o valor de cada ser humano - aluno.
Minha coluna, hoje, homenageia a professora Cláudia Roncarati, docente do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense. Seja com Deus!

Tchello Melo - tchello_melo@yahoo.com.br
Pô, é Zia!

A cada dia que passa

Entre os diálogos onomatopéicos
Dos pássaros e dos marrecos
Vou sorvendo o ar campestre
Depois do resgate da praia na pele

Ouvindo canções quase ancestrais
Selecionadas com meu pai
Vou entendendo mais a vida
Enquanto ela é bebida

A cada dia que passa
Compreendo que esta casa
Não é só um mero esconderijo
Mas onde reconheço que estou vivo.

Carlos Gomes - carlos@artejovem.org
Mais um pouco...

Uma importante vitória da militância cultural niteroiense. Depois de muita pressão do Conselho de Cultura e dos movimentos culturais da cidade, nosso prefeito resolveu assinar o acordo de cooperação com o Ministério da Cultura e Niterói já faz parte do Sistema Nacional de Cultura. Agora é continuar a luta e construir o nosso sistema municipal. Parabéns pra gente!
Saiba mais sobre este e outros asssuntos na página do conselho

Karrique khenrrique@gmail.com
Lembranças da infância

O atraso pelo progresso
Quando criança ouvi dizer muitas vezes que a melhor coisa de Niterói era a vista pro Rio. Aquilo me deixava indignado, pois vivia e conhecia o paraíso que era a minha cidade na minha infância. Cheia de recantos e praias e um povo ainda pouco influenciado pelos maus hábitos do povo do outro lado, que invadia Niterói dizendo que só queriam mesmo era olhar pro Rio. A ponte expos Niterói a especulação e ao destrato. A barca que fazia a travessia para o Rio até então dava conta. Além de suprir as necessidades de transporte da população, dava também a satisfação da viagem. Toda aquela bela paisagem que um dia teve a Baía da Guanabara. Além dos monumentos e dos cartões postais, é claro! Lembro-me que um dia meus pais me levaram para algum lugar no Rio de Janeiro que não consigo me lembrar, mas a viagem de barca para o outro lado foi inesquecível. Na maior parte do tempo, sentado no colo da minha mãe, apreciava por aquelas amplas janelas, aquele céu azul e os pássaros que volta e meia enfeitavam o cenário com seus mergulhos e vôos rasantes. De Niterói podíamos ver sim, belas paisagens e monumentos lá no Rio, mas bobo era aquele que estava em Niterói e ficava contemplando somente as belezas do Rio. Com uma natureza pouco agredida, Niterói dava de dez a zero e poucos lugares lá poderiam se comparar aos daqui. A barca seguia calmamente com aquela brisa gostosa invadindo os assentos e as pessoas relaxadas cochilavam e uns até roncavam. Mais na frente, já no meio da Baía, meu pai me pegou do colo da minha mãe me dizendo: Vamo lá vê os botos! Vamo lá! E me levou até o meio da barca (perto das saídas laterais) e dali pude ver o que ele falava: os botos. Fiquei encantado, paralisado, com os olhos vidrados naquela imagem que pra mim era mágica. Eles pareciam saber que deixavam as pessoas deslumbradas. E formavam uma espécie de balé sincronizado que pra mim foi um prêmio extra, pois só a visão pura e simples deles já me satisfaria. Muito saudável aquele tempo. Meados dos anos 50. Pena que não filmei.

Tomás Paoni tomaspaoni@hotmail.com
Ditocujo...

Dizem
que a vida é rápida
E é verdade

Por isso
meus atalhos são longos

E
também por esse motivo
vivo como um frangalho vivo

Um internético pombo

De migalha em migalha
faço um post

De resto em resto
crio um rosto

Escombro de mim
Avalanche de sins
Pique-niques de nãos

Prós pectos meus
a contra gostos

Tão
sinceros quanto
um talvez

Auto
me decupo
Edito-me sem voz
De vez em vez

Patente sem posto
Desgaste
eumesmo.com
vcmesma.sem
nósdoisjuntos ponto tão

Domínio de ninguém

Dionnara Castro diferocracia@uol.com.br
Se ligaê...

SESC TV reúne operadoras para apresentar conteúdo

O Sesc TV reunirá representantes de operadoras de TV por assinatura de todo o Brasil na próxima sexta-feira, 28, para apresentar o conteúdo do canal como uma opção para que as operadoras cumpram a recém-editada Lei 12.485, que cria novas regras para o serviço de TV por assinatura e determina que, a cada três canais de espaço qualificado oferecidos pelas operadoras, um deverá ser obrigatoriamente brasileiro. saiba mais

Espaço Convés fica na Rua Cel Tamarindo, 137 - Gragoatá - Niterói.
Mais informações, fotos das atividades e espaço para novos artistas: www.artejovem.org

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