ESCRITO POR Valéria Nader
Se 2011 chegou ao final com muita história pra contar, com seus diversos acontecimentos marcantes, simbólicos e, ao mesmo tempo, paradoxais, 2012 começa com mais uma encruzilhada histórica.
Por um lado, tudo parece indicar que esteja a caminho o famoso‘mais do mesmo’- pior até, uma intensificação do mesmo. A crise econômica internacional, que voltou a mostrar sua força em 2011, já trouxe indícios suficientes de que, “como assistimos na Grécia, na Itália, em Portugal, na Espanha, na Inglaterra, a representação democrático-burguesa tradicional já começa a ser crescentemente substituída pelo governo das instituições centrais do grande capital: FMI, Banco Mundial, Banco Central Europeu, OTAN etc.”.
Este é o entendimento de nosso entrevistado, o historiador Mário Maestri. No plano interno, o olhar de Maestri tampouco contemporiza com o atual governo de Dilma, que, nesse primeiro ano, gestionou o país sob as rédeas do grande capital.
Tomando-se a lógica de avanço irrefreável da contra-revolução neoliberal, não há, infelizmente, como tomar este entendimento como catastrofista. Trata-se, antes de tudo, de análise amparada em avaliação sem os filtros ingênuos ou tendenciosos com que somos confrontados pelo sistema dominante de comunicação, intrincado que está aos interesses de grupos econômicos para os quais não interessa o questionamento do status quo. Leia entrevista exclusiva!
Por um lado, tudo parece indicar que esteja a caminho o famoso‘mais do mesmo’- pior até, uma intensificação do mesmo. A crise econômica internacional, que voltou a mostrar sua força em 2011, já trouxe indícios suficientes de que, “como assistimos na Grécia, na Itália, em Portugal, na Espanha, na Inglaterra, a representação democrático-burguesa tradicional já começa a ser crescentemente substituída pelo governo das instituições centrais do grande capital: FMI, Banco Mundial, Banco Central Europeu, OTAN etc.”.
Este é o entendimento de nosso entrevistado, o historiador Mário Maestri. No plano interno, o olhar de Maestri tampouco contemporiza com o atual governo de Dilma, que, nesse primeiro ano, gestionou o país sob as rédeas do grande capital.
Tomando-se a lógica de avanço irrefreável da contra-revolução neoliberal, não há, infelizmente, como tomar este entendimento como catastrofista. Trata-se, antes de tudo, de análise amparada em avaliação sem os filtros ingênuos ou tendenciosos com que somos confrontados pelo sistema dominante de comunicação, intrincado que está aos interesses de grupos econômicos para os quais não interessa o questionamento do status quo. Leia entrevista exclusiva!
O que esperar de 2012? é o primeiro editorial do ano.
Frei Betto, Wladimir Pomar, Raymundo Araujo Filho, Claudionor Mendonça dos Santos, Léo de Almeida Neves, Emanuel Cancella, Francisco Soriano, D. Demétrio Valentini e Leo Lince analisam o cenário político.
Waldemar Rossi traça perspectivas para a atuação dos movimentos sociais e trabalhistas.
Virgílio Arraes, Luiz Eça e Grupo São Paulo comentam o cenário internacional.
Guilherme C. Delgado e Paulo Passarinho fazem previsões para nossa economia.
Rogério Grasseto Teixeira da Cunha escreve sobre meio ambiente.
Cassiano Terra Rodrigues: Vida eclipsada em nada no cinema de Antonioni
Gabriel Brito avalia o esporte em 2012 .
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