janeiro 11, 2012

Política do governo federal põe em risco a bacia hidrográfica da Amazônia: Hidrelétricas - Energia limpa?


PICICA: Na matéria "Movimentos sociais frustram-se com início de Dilma e reclamam", assinada por Najla Passos, na Carta Maior, a CUT, UNE e MST estão identificadas entre os que se queixam da presidenta Dilma Rousseff em seu primeiro ano de mandato. Reclamam do distanciamento. Mais identificadas com a alegria do estilo Lula, "entidades queixam-se de perda de influência em decisões do governo, política econômica contraditória e falta de reforma agrária". Para estes três importantes segmentos do cenário político social brasileiro, foi o Secretario Geral da Presidência quem evitou o mal maior. Segundo seus porta-vozes, sem pressão constante a situação não muda. Curiosamente, o Movimento indígena, não menos importante no cenário nacional, sequer é mencionado. E são graves os efeitos das políticas para o setor. Diretamente, quando a questão é demarcação de território; indiretamente, quando a política energética reflete sobre populações inteiras, sem que os rituais democráticos de escuta sejam praticados. O tema assume proporções dramáticas, se ao destino das comunidades indígenas começarmos a interrogar sobre o futuro da Amazônia, diante da retomada da tese de desenvolvimento a qualquer preço. Nesse cenário, impossível deixar de questionar a política educacional. Se conteúdos, como acima exposto, fizessem parte do currículo e do cotidiano das escolas, os grandes temas não estariam fora da pauta dos estudantes brasileiros; algumas delas reduzidas a uma pobreza assustadora. A luta pela vida de nossas bacias hidrográficas ainda despertam tímidas manifestações... e olha que são sessenta o número de hidrelétricas propostas para a Amazônia. É estrago para arrebentar com o futuro das novas gerações. Urge a luta pela vida de nossa bacia hidrográfica.


Vídeo Hidroeléctricas en la Amazonía - ¿Energía limpia?, produzido e divulgado pelo Centro para la Sostenibilidad Ambiental (CSA) da Universidad Peruana Cayetano Heredia (UPCH), explica de forma didática o impacto da construção de hidrelétricas em rios da Amazônia. Uma vez que causam a mortandade de peixes, alteram ciclos naturais de cheias e vazantes, interrompem a reprodução de espécies migratórias, alagam florestas que, sob a água, produzem metano, vale o questionamento: a energia de hidrelétricas é limpa mesmo?

Nenhum comentário: