PICICA: De certa feita propus a realização de um curso para postulantes a vagas do Conselho Estadual de Saúde do Amazonas, extensivo aos que já o compunham representando suas categorias. Um membro sentiu-se ofendido e vociferou: "Ele nos chamou de burros". Detalhe: a proposta vinha sendo posta em prática no governo FHC, depois que o Ministério da Saúde identificou dificuldades no exercício do papel de conselheiro. A medida tardava a chegar ao Amazonas. Como sempre! A referida criatura, ofendida em sua inteligência, pediu uma moção de repúdio, o que foi negado pelo honorável Conselho. Espero que desta vez minha categoria profissional me poupe de eventuais assédios, garantindo-me o direito de discordar da regulamentação do Ato Médico. Por razões sobejamente conhecidas de inúmeras categorias profissionais, também acho a regulamentação proposta um retrocesso. Olhando-a historicamente é possível reconhecer que a propositura vem amparada numa cultura de poder que remonta ao século XVIII. No século XXI, os novos paradigmas exigem uma visão multi, inter e transdisciplinar no exercício da saúde-nossa-de-cada-dia.
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