julho 21, 2014

"Outra Campanha" (Organização Popular)

PICICA: "A proposta de trabalho que temos para o Brasil é inspirada na chamada “La Otra Campaña”, impulsionada pelos zapatistas no México, em junho de 2005. Abraçamos essa proposta por estarmos de acordo com a postura política de independência e de protagonismo popular, além de acreditarmos estarmos aderindo a uma proposta latino-americana que se coloca realmente abaixo e à esquerda, caminhando no sentido da construção do Poder Popular."


Outra Campanha

O que é a “Outra Campanha” ?

Uma política feita desde baixo, por todos e todas que sentem diariamente as dores de se viver numa realidade de injustiça, dominação, miséria e discriminação, mas também de esperança e força de vontade para mudar desde agora as condições que nos cercam e as relações que nos tocam.

Vivemos um período de eleições municipais. No entanto, a proposta política que fazemos não passa pelas eleições, pois estamos fartos de tantas promessas, mentiras e escândalos de corrupção envolvendo todos os setores da classe política. É somente em período de eleições que esses nos convocam para comparecer às urnas, como se votando nos candidatos e seus partidos eleitoreiros fosse resolver todas as demandas do povo. Por isso, estamos mais do que convencidos de que as nossas urgências não cabem nas urnas. Propomos algo que é muito mais sério e não apenas a simples escolha de representantes, pois o que queremos é uma mudança de fato, e isso só é possível com organização e luta popular. Por isso falamos de uma outra campanha.

Uma Outra Campanha centrada no diálogo, no respeito às particularidades de cada região e na autonomia de cada organização que adere à proposta aqui no Brasil, mas firme nos propósitos e princípios que norteiam nossa caminhada. Também é parte fundamental deste projeto a união, a solidariedade, a humildade, o compromisso coletivo, a organização e a luta conjunta.

A proposta de trabalho que temos para o Brasil é inspirada na chamada “La Otra Campaña”, impulsionada pelos zapatistas no México, em junho de 2005. Abraçamos essa proposta por estarmos de acordo com a postura política de independência e de protagonismo popular, além de acreditarmos estarmos aderindo a uma proposta latino-americana que se coloca realmente abaixo e à esquerda, caminhando no sentido da construção do Poder Popular.


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