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H.Schmidt (à esquerda) Theodor Koch-Grünberg (sentado) e Romeu
H.Schmidt (à esquerda) Theodor Koch-Grünberg (sentado) e Romeu
CONVITE
Homenagem aos 85 anos da morte de Theodor Koch-Grünberg
A EDUA (Editora da Universidade Federal do Amazonas) e o IGHA (Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas) têm a satisfação de convidá-lo(a) para o lançamento do livro Começos da Arte na Selva, de Theodor Koch-Grünberg, com tradução do padre Casimiro Beksta.
Na ocasião serão relançados dois outros livros de Koch-Grünberg: A Distribuição dos Povos entre Rio Branco, Orinoco, Rio Negro e Yapurá; e Dois Anos entre os Indígenas.
Onde: IGHA, rua Bernardo Ramos, ao lado da antiga prefeitura
Quando: 17 de outubro de 2009 (sábado)
Horas: 10 horas
O alemão que subiu o rio
O antropólogo alemão Theodor Koch-Grünberg (1872/1924) veio para o Brasil em abril de 1903, enviado pelo Museu de Etnologia de Berlim para fazer pesquisas na região do rio Amazonas. Ele escolheu as áreas de fronteira entre o Brasil, a Colômbia e a Venezuela.
Em junho de 1903, a bordo do vapor Solimões, subiu o rio Negro e perambulou entre os vários povos do alto rio Negro até dezembro de 1904 numa fantástica aventura.
Além de borboletas, plantas e amostras de pedras, Grünberg trouxe grande quantidade de material etnográfico, todo levado para o Museu, em Berlim, que patrocinara sua expedição. Uma coleção menor foi entregue ao Museu Goeldi, de Belém.
Grünberg voltou à Amazônia entre 1911 e 1913 e, em 1924, iria acompanhar a expedição do americano Hamilton Rice ao rio Branco, mas morreu de malária, em Vista Alegre, no dia 8 de outubro, aguardando a expedição chegar naquela localidade às margens do Branco, onde foi enterrado. Anos depois seus despojos foram transferidos para o cemitério de São João Batista, em Manaus, onde se encontram até hoje.
O IGHA é depositário de um baú com alguns pertences pessoais de Grünberg.
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EXPLORADOR DE UM BRASIL DESCONHECIDO
O alemão Theodor Koch-Grünber (1872-1924) começou suas jornadas de forma imaginária. Quando jovem, enquanto lia o periódico de viagens Globus, que seu pai, um pastor luterano assinava. Essa literatura o preparou para fazer parte da expedição de Hermann Meyer para o rio Xingu, entre 1898 e 1900. Assim, o recém-formado filólogo mostrou-se um promissor e apaixonado etnólogo.
Koch-Grünber voltaria ao Brasil em 1903, mais especificamente ao Amazonas e Rio Negro, onde descreveu danças e ritos fúnebres e registrou mais de 40 dialetos indígenas.
Em 1911 retorna a amazônia, dessa vez com uma máquina fotográfica e um fonógrafo, com a missão de viajar pelo norte do Brasil, em Roraima até a Venezuela. O relato do difícil trajeto rendeu-lhe Do Roraima ao Orinoco, um livro em 5 volumes com descrições sutis e detalhadas da vida e costumes das tribos regionais e suas dificuldades na lida com a chamada “civilização Brasileira”.
Pela quarta vez, em 1924, Koch-Grünber voltou para o Brasil em missão de subir o rio Uraricoera até Serra Parrima. Porém, ao chegar ao povoado de Vista Alegre, no Rio Branco, o alemão sofre uma ataque súbito de malária que tirou-lhe a vida em 8 de outubro.
Fonte: Portal Ciência & Vida
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