fevereiro 05, 2012

5 de Fevereiro, aniversário do cartunista Henfil, agora é o dia Henfil de doação de sangue

PICICA: “Não busques a vaidade de ter o melhor que os outros. Contenta-te com a tarefa gloriosa de tentares ser melhor que és. Que tu não sejas o teu limite de crescimento, mas o teu grande questionamento, o teu grande interrogador.” Henfil

Dia 5 de Fevereiro, dia do aniversário do cartunista Henfil ( se vivo, faria 68 anos), agora é o dia Henfil de doação de sangue.
Numa parceria do Instituto Henfil e do Hemorio, este evento pretende fazer uma corrente de solidariedade e convocar a todos para doar sangue neste Domingo dia 5.
Quem não é do Rio de Janeiro, pode ir ao hemocentro de sua cidade, e doar também. Diga que dia 05/02, é o “Dia Henfil de doação de sangue”. Vale lembrar que com a morte de meu pai, houve uma revolução no sistema de hemocentros no país, modernizando e fazendo com que os hemocentros públicos se equipassem para fazerem todos os testes no sangue, além de acabar com o comércio de sangue no Brasil, fechando todos os bancos de sangue particulares.
Sobre Henfil
O desenhista, jornalista e escritor Henrique de Souza Filho, mais conhecido como Henfil, nasceu em 1944, em Ribeirão das Neves (MG), e cresceu na periferia de Belo Horizonte, onde fez os primeiros estudos, frequentou um curso supletivo noturno e um curso superior em sociologia, que abandonou após alguns meses.
Além das histórias em quadrinhos e cartuns, Henfil realizou, em co-autoria com Oswaldo Mendes, a peça de teatro A Revista do Henfil. Além disso, escreveu, dirigiu e atuou no filme Tanga – Deu no New York Times e teve, ainda, uma incursão na televisão com o quadro TV Homem, do programa TV Mulher (Rede Globo). Como escritor, publicou sete livros: Hiroshima, meu humor (1976), Diário de um Cucaracha (1976), Dez em humor (coletânea, 1984), Diretas já (1984), Henfil na China (1980), Fradim de Libertação (1984) e Como se faz humor político (1984).
O cartunista destacou-se também por seu posicionamento político, sobretudo devido ao seu engajamento na resistência à ditadura militar no Brasil, lutando pela democratização do país, pela anistia aos presos políticos e pelas Diretas Já.
Henfil morreu, em 1988, aos 43 anos, no Rio de Janeiro. Hemofílico (como seus dois irmãos, o sociólogo Betinho e o músico Francisco Mário), Henfil contraiu Aids em uma transfusão de sangue, ocorrência comum na época, já que havia ainda pouco conhecimento sobre a doença e a necessidade de cuidados específicos para preveni-la.
Ao criar personagens típicos brasileiros, como os Fradinhos, o Capitão Zeferino, a Graúna e o Bode Orelana, entre outros, Henfil foi responsável pela renovação do desenho humorístico nacional, assumindo o projeto de “descolonização” em um momento em que as HQs nacionais tinham seu desenvolvimento sufocado pela distribuição dos quadrinhos norte-americanos pelo mundo inteiro.
Fonte: Gibiteca Henfil (Centro Cultural de São Paulo)http://www.centrocultural.sp.gov.br/gibiteca/henfil.htm
“Não busques a vaidade de ter o melhor que os outros. Contenta-te com a tarefa gloriosa de tentares ser melhor que és. Que tu não sejas o teu limite de crescimento, mas o teu grande questionamento, o teu grande interrogador.”
Henfil

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Fonte: Polifonia Periférica

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