maio 16, 2009

Ato de repúdio à violência

Foto: Rogelio Casado - Manifesto contra a violência - Manaus-AM, 14.05.2009
Nota do blog: A agressão sofrida pelo Professor Doutor Gilson Monteiro em pleno exercicío da atividade de docência foi repudiada pela comunidade acadêmica na manhã de sexta-feira, dia 14/05. Na fotografia acima, o Professor Doutor Nelson Noronha lê o manifesto em defesa da autonomia universitária, ferida pelo ato de violência. Professores, alunos e representantes da sociedade civil participaram da manifestação no hall do Instituto de Ciências e Letras da Universidade Federal do Amazonas. Até o presente momento, a reitoria ainda não se manifestou sobre o lamentável episódio.

Nota do blog: Sentados na primeira fila do ato de repúdio contra a violência sofrida professor Paulo Monte (lendo o manifesto), que junto com o professor Frederico Arruda (ausente) teve o dissabor de ser preso no governo Gilberto Mestrinho, nos anos 1980, e que motivou forte reação da comunidade acadêmica à época, e o professor Osvaldo Coelho, primeiro candidato do Partido dos Trabalhadores, lançado em 1982 para concorrer com Gilberto Mestrinho, Josué Filho e José Lindoso. Grande companheiro Osvaldo Coelho.

Nota do blog: Aos dois primeiros, juntou-se o decano do ICHL-UFAM, professor Aloísio Nogueira, que nos anos 1980 foi o grande timoneiro do Partido dos Trabalhadores no Amazonas. Egresso do PCB, atualmente encontra-se no PSOL. Grande companheiro Aloísio Nogueira.

Nota do blog: Cesar Wanderley, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Amazonas; Professor Doutor Nelson Noronha; Tomzé, presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Amazonas (Adua) e Cristóvão Nonato, ex-apresentador do Programa Roda Viva, que teve recentemente seu carro incendiado, depois de ter sido demitido da TV Cultura do Amazonas. Nota do blog: Ao final do ato de repúdio, os manifestantes dirigiram-se em passeata à reitoria. Poucos movimentos sociais enviaram representantes; em compensação, Francico Praciano, deputado federal pelo PT, foi o único parlamentar presente ao ato público. Ou a universidade está de costas para a sociedade e para o parlamento ou a sociedade emudeceu e já não se fazem mais parlamentares como antigamente.
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