PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
outubro 12, 2009
A obra de Adrian Cowell estará em debate na IV Mostra Amazônica do Filme Etnográfico
Filme do diretor Adrian Cowell. Perfil de Orlando e Cláudio Villas Bôas, 1972. Parque Indígena do Xingu. Posto Leonardo Villas Bôas e Diauarum.
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Nota do blog: Leia o que Maria Inês Möllmann escreveu, em 2007, sobre o documentarista inglês, nascido na China.
Saiba quem é Adrian Cowell
Porto Alegre - Ele fará a conferência magna do 2º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental na quarta-feira, dia 10 de outubro, na Reitoria da UFRGS, logo após a solenidade de abertura, marcada para às 19h.
Adrian Cowell é diretor de documentários da televisão britânica. Recebeu diversos prêmios, incluindo três da British Academy (BAFTA), o Prêmio International Emmy Founders, o Itália e quatro prêmios Goden Gate. Nascido em Tangshan (China), em 1934, foi educado na Austrália e na Inglaterra, graduando-se na Universidade de Cambridge, em 1955. Entre 1955 e 1956, juntou-se à Oxford e Cambridge Far Eastern Expedition, que foi a primeira expedição inglesa à Cingapura no pós-guerra. Em seguida, veio à América do Sul. Cowell começou a filmar em 1956.
A consciência mundial sobre a destruição das florestas brasileiras foi influenciada fortemente por seus filmes. Documentou também a guerra do ópio, na Ásia, em Burma. Seus documentários foram vitais no debate político internacional em torno de como a Amazônia poderia ser desenvolvida. Seu trabalho foi apresentado em várias transmissões internacionais. Os documentários foram usados no Congresso dos Estados Unidos na discussão sobre financiamentos de projetos desenvolvimentistas nos países do Terceiro Mundo.
Adrian Cowell escreveu três livros: A década da destruição (The Decade of Destruction), em conjunto com a maior série de documentários de mesmo título, produzido e transmitido a partir de 1980. O Coração da Floresta (The Heart of the Forest) e A Tribo Escondida pelo Homem (The Tribe that Hides from Man). Outras séries premiadas de Adrian Cowell: The Heroin Wars (1996), The Opium Warlords (1974), The Tribe that Hides from Man (1970), The Last of the Hiding Tribes e Banking on Disaster (1987). Seu filme mais recente - The Jungle Beat - de 2005, pela BBC2, foi apresentado na National Geographic Society, e ainda não tem a versão brasileira.
Por: Maria Inês Möllmann
Data: 02/10/2007
Fonte: http://www.influence.com.br/releases_detalhe.asp?id=927&clienteid=93
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Nota do blog: Adrian Cowell, atualmente com 75 anos, filma a Amazônia desde 1958. No dia 26 de junho de 2007, todo as filmagens feitas no Brasil - num total de seis toneladas de latas de filmes, fitas de vídeo, fitas de áudio e relatórios de filmagem - foi doado à Universidade Católica de Goiás, incluindo a série documental A Década da Destruição. Exibida nas TVs britânica e estadunidense, esse documentário constitui-se na peça-chave do movimento em defesa da floresta amazônica. Além de contar com o apoio da Universidade Católica de Goiás, a co-direção e produção brasileira dos seus documentários estiveram a cargo de Vicente Rios.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/docblog/post.asp?cod_post=137610
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