outubro 16, 2009

Semana de C&T – Projeto Memória da Ciência e da Cultura na Amazônia

Semana de C&T – Projeto Memória da Ciência e da Cultura na Amazônia

De 19 a 23/10 próximos, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, serão apresentados no hall do restaurante do INPA, cinco documentários do Projeto Memória da Ciência e da Cultura na Amazônia, da Associação dos Pesquisadores do INPA - ASPI (ver cartaz em anexo). Cada documentário terá duas sessões diárias: às 12h15 e às 13h15.

O Projeto Memória da Ciência e da Cultura na Amazônia tem o objetivo de legar às atuais e futuras gerações a memória e a experiência de cientistas e artistas que produziram (ou produzem) o essencial de seus trabalhos na Amazônia.

Para tanto, são produzidos documentários em vídeo e catalogados e digitalizados os acervos pessoais e institucionais (fotográficos, iconográficos, fonográficos) dos pesquisadores e artistas seniores com gravação de depoimentos, destes, e de seus contemporâneos.
Já foram produzidos seis documentários com pesquisadores do INPA e gravados materiais para outros quatro. Paralelamente foram digitalizadas mais de 3 mil fotografias e documentos de acervos institucionais (INPA, Assinpa, ASPI) e pessoais. Os documentários ainda não foram apresentados nas TVs.

Inicialmente o Projeto Memória se voltava exclusivamente para os cientistas, mas agora passou também a tratar dos produtores culturais. A incursão do Projeto Memória na área cultural vem sendo facilitada pelo bom relacionamento da ASPI e Assinpa com os artistas locais dado o grande sucesso do Projeto Cultural Uakti (1989-) que é analisado - 20 anos depois de sua realização - pelo grande e saudoso Poeta Aníbal Beça (1946-2009) no mais recente documentário do Projeto Memória.

A ASPI possui um acervo de mais de mil fotos, recortes de jornal, folderes, cartazes, CDs e DVDs do músicos, poetas, atores, bailarinos, artistas plásticos, fotógrafos, jornalistas, políticos, pesquisadores e intelectuais freqüentadores do Uakti.

Em reconhecimento pelo seu trabalho a ASPI recebeu da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas uma moção de apoio pelo Projeto Memória e a mídia amazônica tem sempre prestigiado os lançamentos.

Data - Título do Documentário - Duração

19/10/2009 - 2ª. 12h15 e 13h15
Antonio Azevedo Correa e a Ciência na Amazônia na época dos Militares – o caso do INPA 32´

20/10/09 - 3ª. 12h15 e 13h15
Arthur Araújo Loureiro e a formação da maior coleção de amostras de madeiras da Amazônia 25´

21/10/09 - 4ª. 12h15 e 13h15
Ilse Walker – Uma cientista suíça na Amazônia 25´

22/10/09 - 5ª. 12h15 e 13h15
Algenir Ferraz Suano da Silva – Criadora da 3ª. Maior biblioteca de Amazônia do Mundo 33´

23/10/09 - 6ª. 12h15 e 13h15
O Projeto Cultural Uakti (ASPI/Assinpa, 1989) visto pelo poeta Aníbal Beça 22´


Veja abaixo uma sinopse do catálogo de produções da ASPI em parceria com a EDD Vídeo.

Reunião dos Pioneiros do INPA – Em comemoração aos 20 anos da ASPI (19/10/06), a direção da entidade reuniu sete dos fundadores do INPA para falarem sobre suas contribuições na institucionalização do INPA. Participaram: Afonso Celso Maranhão Nina, Dionísio Fernandes Coelho, Jerônimo Ferreira de Sousa, José Alberto Sampaio Nunes de Melo, Luiz Fernandes Coelho, Maria de Nazaré Góes Ribeiro e William Antonio Rodrigues.

Algenir Ferraz Suano da Silva (74 anos) – Partindo do zero, a Profa. Algenir ajudou a criar no INPA em meados do Século XX aquela que é hoje considerada a terceira maior biblioteca de Amazônia do mundo. Algenir foi fundamental para formar as primeiras gerações de biblioteconomistas do Amazonas e consolidou a trajetória de sucesso da Editora da UFAM (EDUA).

Antonio Azevedo Correia (67 anos) – Natural de ilha do Marajó (PA), seguiu a carreira do tio químico formado na Universidade de Cornell na década de 1950. Veio para Manaus ainda jovem onde fundou, no INPA, os estudos do papel, celulose e carvão vegetal. Azevedo fala da trajetória do INPA durante o período militar quando foi construído o campus atual do INPA.

Arthur Araújo Loureiro (75 anos) –Organizador da xiloteca do INPA (coleção de amostras de madeiras). É um dos maiores especialistas na identificação e uso comercial das madeiras e essências madeireiras da Amazônia.

Ilse Walker (77 anos) – Suíça, se dedica há 30 anos aos estudos da fauna de igarapé e é uma da maiores autoridades mundiais em Biologia Teórica. Critica a forma de se fazer Ciência hoje.Recebeu a Ordem Nacional do Mérito Cientifico.

“10 anos sem Glória” – Homenagem póstuma à pesquisadora Glória Regina de Souza Moreira (1961-1997), criadora e curadora da coleção de répteis e anfíbios do INPA e importante liderança política fundadora da Assinpa, ASPI e Sindsep-AM.

O Projeto Cultural Uakti analisado pelo Poeta Aníbal Beça 20 anos depois – No final da década de 1980, um movimento cultural reuniu durante 21 semanas na Assinpa o que havia de mais expressivo em Manaus em termos de poesia, música, artes plásticas, teatro, dança, expressões afros e artesanato indígena, integrando as comunidades artística e científica. Vinte anos depois o poeta Aníbal Beça (1926-2009) fala daquele período e da importância de se promover a integração entre ciência e arte. Tudo envolto em algumas centenas de fotos, cartazes, notícias de jornal e folderes daquele período.

Próximos Lançamentos
William Antonio Rodrigues – Um dos maiores botânicos do Brasil e fundador dos estudos botânicos do INPA.

Em Preparação:

- Teixeira de Manaus – O ícone da Música de Beiradão analisa o movimento beradeiro surgido na década de 1970 e que dominou os bailes ribeirinhos. (Recursos pleiteados junto à Manaus Cult).

Ficha Técnica
Projeto Memória da Ciência e da Cultura na Amazônia
Associação dos Pesquisadores do INPA – ASPI
EDD Vídeo

Idealização e Coordenação Geral – William Gama
Produção: Susana Freitas
Edição: Priscila Ribeiro e Jorge Edu
Animação Gráfica: R. Jovino
Digitalização: Newton Freitas e Alice Margareth
Capas: Carlos Palácio, Gabriela Moura, Vitória Frausin, Raymond de Sá

Informações: William (3632-0512, 9134-9786) William@inpa.gov.br, aspi.inpa@gmail.com
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Um comentário:

RAYMOND DE SÁ disse...

BRAVO WILLIAM,A CULTURA AMAZONENSE AGRADECE.ESTES POUCO MAIS DE 20 ANOS EM QUE VOCE ESTÁ A FRENTE DO PROJETO UAKTI MOSTRA QUE É POSSÍVEL FAZER ARTE COM TEMPERO AMAZONENSE DE QUALIDADE,APESAR DA POSTURA SÓRDIDA,CHEIA DE DESCASO QUE O GOVERNO DO ESTADO/SEC AM E MAIS UMA MEIA DÚZIA DE ARTISTAS CRIADOS EM CATIVEIRO, NO SEU AFÃ DE APENAS ENCHER SEUS BOLSOS COM VERBA PÚBLICA. AUDITORIA PARA ELES (QUE BEM PODERIAM MONTAR UMA LAVANDERIA, ELES TEM BASTANTE KNOW HOW)APLAUSOS A VOCE, QUERIDO AMIGO E PARCEIRO DE ESTRADAS....