outubro 10, 2009

Sobre assistencialismo, desinformação e vaidade intelectual

Diógenes
Postado em filosofix.com.br
Oleo do Diabo

Discutindo no botequim

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Em comparação aos países desenvolvidos, incluindo os EUA, os programas sociais brasileiros são tímidos. Na Dinamarca, a mulher grávida tem quase 2 anos de assistência estatal. Na França, o jovem com mais de 18 anos, sem emprego, recebe automaticamente uma ajuda do governo para iniciar a sua vida independente, e tem desconto em aluguéis.

O déficit de informação é gritante no Brasil. Sempre que eu, por uma razão e outra, saio do meu isolamento habitual, eu me estresso como as pessoas, mesmo as mais inteligentes, repetem, como papagaios, os clichês que ouvem na mídia. Por mais inteligente e culta que seja a pessoa, ela só pode desenvolver uma opinião consistente sobre um assunto através do processamento de informações variadas. É justamente o que não temos. Pode-se ser um gênio, da música, da filosofia, da ciência, não interessa - se as informações processadas não forem honestas e heterogêneas, emitir-se-á opiniões viciadas sobre determinado tema. Há mesmo um agravante. As pessoas que detêm (ou acham que detêm) conhecimentos especializados (sobre ciência, artes, filosofia, etc), desenvolvem uma tal vaidade sobre o seu próprio saber que não admitem estar erradas, mesmo num tema sobre o qual não estão bem informadas. Aliás, esse é o grande trunfo da internet. A intelectualização da massa. Sempre que passeio nas caixas de comentários dos blogs que frequento (Nassif, PHA, etc), impressiono-me com o humor, a clarividência, a simplicidade, a lógica, dos textos, tão diferente do festival de clichês irritantes que encontramos em certos "luminares" da imprensa.

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