PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
janeiro 19, 2010
Comunistas portugueses comemoram 50 anos da fuga da Fortaleza de Peniche
PCP recorda fuga da Fortaleza de Peniche e lamenta a deturpação da História da luta contra o fascismo.
Jerónimo de Sousa, na sessão pública do PCP para assinalar o 50º aniversário da Fuga de Peniche, sublinhou que este acontecimento constituiu uma importante vitória da resistência antifascista e lembrou que, no tempo difícil da opressão e da repressão fascistas, os militantes comunistas souberam sempre assumir dignamente a primeira fila da luta e da resistência, da mesma forma que, após o 25 de Abril, deram um contributo determinante para a construção da democracia.
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Já lá vão 50 anos. Corria o dia 3 de Janeiro de 1960, 10 reclusos comunistas, Álvaro Cunhal e outros nove presos políticos, proporcionavam à PIDE um dos piores dias da Ditadura."
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Faz 50 anos que Alvaro Cunhal fugiu do Forte de Peniche.
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Camaradas,
seguem links sobre a fuga de Peniche empreendida por dez comunistas portugueses, entre eles o dirigente Alvaro Cunhal, no dia 03 de janeiro de 1960. O Forte de Peniche era a principal prisão política das várias que existiam em Portugal e para onde eram levados os presos polítcos considerados mais perigosos pelo regime salazarista. Localizado na região centro sul de Portugal e relativamente próximo à conhecida cidade de Óbidos, Peniche recebeu no último dia 03 a visitação de centenas de pessoas. A fuga de Peniche é coniderada ainda hoje uma das ações mais espetaculares realizada pelos comunistas portugueses. Mas nem tudo são recordações positivas. O prédio onde funcionava a Pide (Polícia Internacional de Defesa do Estado), a polícia política da ditadura fascista portuguesa, no romântico e simpático bairro do Chiado, em Lisboa, está sendo reformado para abrigar moradias de alto padrão. Questionei o senhor que tomava conta das obras quem teria interesse em morar em um local onde milhares de pessoas foram torturadas e assassinadas. Ele disse que a maioria dos apartamentos já estavam vendidos. Os construtores mantiveram a fachada, mas dentro tudo foi modificado. Foi em frente a Pide que no dia 25 de abril quatro portugueses foram assassinados pelos pides (como eram chamados os políciais da corporação), que abriram fogo contra a população que comemorava a revolução em frente ao principal centro de tortura do país. Uma placa com o nome dos quatro portugueses informando que ali foram assassinados no dia 25 de abril teima em continuar na fachada do edifício, porém a história vai sendo aos poucos apagada.
As três reportagens sobre a fuga de Peniche foram exibidas em três canais abertos da TV portuguesa. O primeiro é o na RTP (pública), o segundo na TVI e o terceiro na SIC, ambos canais privados
saudações de luta
Lúcia Rodrigues
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Um comentário:
Ola companheiro
parabéns pela sua luta
A se a vida fosse lida de fato, não teríamos tanta injustiça
continue ....
luiz cledio
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