PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
janeiro 23, 2010
Petição contra pena de morte a Mumia Abu-Jamal
http://www.partisandefense.org/
Video from the Partisan Defence Committee. Free Mumia NOW!! Mumia is an innocent man! Abolish the Racist Death Penalty!! (Part 1 of 3) More info@http://icl-fi.org/
---UPDATE---
More FACTS going to...
http://www.icl-fi.org/english/wv/886/...
http://www.partisandefense.org/pubs/i...
I, MUMIA ABU-JAMAL, declare:
1. I am the Petitioner in this action. If called as a witness I could and would testify to the following from my own personal knowledge:
2. I did not shoot Police Officer Daniel Faulkner. I had nothing to do with the killing of Officer Faulkner. I am innocent.
3. At my trial I was denied the right to defend myself, I had no confidence in my court-appointed attorney, who never even asked me what happened the night I was shot and the police officer was killed, and I was excluded from at least half the trial.
4. Since I was denied all my rights at my trial I did not testify. I would not be used to make it look like I had a fair trial.
5. I did not testify in the post-conviction proceedings in 1995 on the advice of my attorney, Leonard Weinglass, who specifically told me not to testify.
6. Now for the first time I have been given an opportunity to tell what happened to me in the early morning hours of December 9, 1981. This is what happened:
7. As a cabbie I often chose 13th and Locust Street because it was a popular club area with a lot of foot traffic.
8. I worked out of United Cab on the night of 12/9/81.
9. I believe I had recently returned from dropping off a fare in West Philly.
10. I was filling out my log when I heard some shouting.
11. I glanced in my rear view mirror and saw a flashing dome light of a police cruiser. This wasn't unusual.
12. I continued to fill out my log/trip sheet when I heard what sounded like gun shots.
13. I looked again into my rear view mirror and saw people running up and down Locust.
14. As I scanned I recognized my brother standing in the street staggering and dizzy.
15. I immediately exited the cab and ran to his scream.
16. As I came across the street I saw a uniformed cop turn toward me gun in hand, saw a flash and went down to my knees.
17. I closed my eyes and sat still trying to breath.
18. The next thing that I remember I felt myself being kicked, hit and being brought out of a stupor.
19. When I opened my eyes, I saw cops all around me.
20. They were hollering and cursing, grabbing and pulling on me. I felt faint finding it hard to talk.
21. As I looked through this cop crowd all around me, I saw my brother, blood running down his neck and a cop lying on his back on the pavement.
22. I was pulled to my feet and then rammed into a telephone pole beaten where I fell and thrown into a paddy wagon.
23. I think I slept until I heard the door open and a white cop in a white shirt came in cursing and hit me in the forehead.
24. I don't remember what he said much except a lot of "n-----s", "black motherfuckers" and what not.
24. I believe he left and I slept. I don't remember the wagon moving for a while and when it did for sometime.
25. I awoke to hear the driver speaking over the radio about his prisoner.
26. I was informed by the anonymous crackle on the radio that I was en route to the police administration building a few blocks away.
27. Then, it sounded like "I.D.'d as M-1" came on the radio band telling the driver to go to Jefferson Hospital.
28. Upon arrival I was thrown from the wagon to the ground and beaten.
29. I was beaten again at the doors of Jefferson.
30. Because of the blood in my lungs it was difficult to speak, and impossible to holler.
31. I never confessed to anything because I had nothing to confess to.
32. I never said I shot the policeman. I did not shoot the policeman.
33. I never said I hoped he died. I would never say something like that.
I declare under penalty of perjury under the laws of the United States that the above is true and correct and was executed by me on 3 May, 2001, at Waynesburg, Pennsylvania.
(signed)
MUMIA ABU-JAMAL
Onde assinar:
http://www.petitiononline.com/Mumialaw/petition.html
Sobre o assunto:
Fonte da Notícia: http://pt.indymedia.org/conteudo/newswire/444
Em 14 de janeiro de 2010, foi colocada online uma petição para o presidente Barack Obama sobre Mumia Abu-Jamal e a abolição global da pena de morte. É importante que a subscrevam o maior número de pessoas. Em causa está a pena de morte. Parece que o tribunal vai finalmente tomar uma decisão durante a semana que vem, depois de analisar o caso em conferência em 15 de janeiro. Estamos preocupados com o futuro acórdão. Mumia está agora em perigo maior do que já esteve em outro momento, desde a sua prisão há 28 anos atrás.
Documentos da Amnistia Internacional sobre o caso Mumia Abu-Jamal: ver AQUI
O link para a petição é:
http://www.PetitionOnline.com/Mumialaw/petition.html.
Foram mais de 5.000 signatários nos primeiros dias, principalmente da Europa. Estes incluem o primeiro signatário, Madame Danielle Mitterrand (ex-primeira-dama da França), Günter Grass (vencedor do Prêmio Nobel em literatura), Fatima Bhutto (escritor, Paquistão), Noam Chomsky (filósofo e autor), o actor Ed Asner (), Mike Farrell (actor), & Michael Radford (diretor do filme vencedor do Oscar Il Postino).
PETIÇÃO
Para o presidente Barack Obama:
NÓS, SIGNATÁRIOS desta petição, pedimos-lhe que se pronuncie contra a execução de Mumia Abu-Jamal e de todos os homens, mulheres e crianças condenadas à morte no mundo.
A pena máxima é inadmissível numa sociedade civilizada e diminui a dignidade humana. (Assembleia Geral das Nações Unidas, moratória no uso da pena de morte, resolução 62/149, 18 de Dezembro, 2007; refrendada, resolução 63/168, 18 de Dezembro, 2008).
O senhor Abu-Jamal, célebre jornalista e escritor negro, está no corredor da morte há quase três décadas no pavilhão da morte na Pennsylvania.
Ainda que a sorte do senhor Abu-Jamal na sua qualidade de recluso do estado esteja fora do controle de vossa excelência, que exerce a liderança moral no âmbito internacional, solicitamos que haja um apelo mundial para que cesse a pena de morte em todos os casos sancionados com a pena capital.
O senhor Abu-Jamal converteu-se num símbolo mundial, é “a voz dos que não têm voz” na luta contra a pena de morte e o abuso dos direitos humanos. Existem mais de 20.000 pessoas que esperam a execução, de todo o mundo, e existem mais de 3.000 nos Estados Unidos.
No julgamento, de 1982, do senhor Abu-Jamal praticou-se o racismo. O julgamento celebrou-se em Filadélfia cuja história de corrupção e discriminação entre as forças policiais é bem conhecida.
A organização da Amnistía Internacional, ganhadora do prémio Nobel, concluiu que muitos dos aspectos deste caso não cumpriram com as normas internacionais que garantissem a justiça dos actos jurídicos. “Com o fim de existir justiça deve-se conceder um novo julgamento a Mumia Abu-Jamal.
. . . O julgamento deve acatar todas as normas internacionais de justiça…não deve permitir-se uma nova aplicação da pena de morte.”
Para assinar http://www.PetitionOnline.com/Mumialaw/petition.html.
Consultar:
http://www.freemumia.org/
http://www.freemumia.com/
http://www.mumiabujamal.net/
http://www.mumialegal.org/
Marcadores:
mumia abu-jamal,
pena de morte,
petição,
petition,
racismo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário