abril 03, 2010

Enquanto o Greenpeace silencia no Amazonas...

Nota do blog: Solidariamente este blog abre espaço para o Greenpeace em defesa de ativistas japoneses ameaçados com dez anos de prisão por denunciarem comércio ilegal de baleias. Essas e outras campanhas são bem vindas por aqui. O que nos espanta é a insensibilidade dessa prestigiada organização para com o destino dos jaraquis que desovam na região das Lajes, onde se pretende construir um terminal portuário através de uma subsidiária da VALE. Certamente o que está em jogo, nessa omissão do Greenpeace local, não é o tamanho do animal em questão. Um doce de cupuaçu japonês pra quem ao menos se aproximar das razões que sustentam tamanha negligência. Caso caia a ficha de que omissão é pecado capital, sugiro a seguinte ação, com direito a televisionamento: dez ativistas fazendo rapel nos 90 metros da falésia que compõe o paredão das Lajes e fixação da faixa: "Encontro das Águas - patrimônio da humanidade (SOS Encontro das Águas)".

... no resto do mundo a luta continua!

31 de Março de 2010

Eles ainda precisam de você

Mais de 500 mil pessoas ao redor do mundo pedem um julgamento justo para Junichi Sato e Toru Susuki, ativistas japoneses do Greenpeace que podem ficar dez anos na prisão por terem denunciado o comércio ilegal de carne de baleia.

Se você é uma dessas pessoas que já participou da ciberação, nosso muito obrigada pelo apoio.

Se ainda não participou, é só clicar aqui.

Na segunda etapa do julgamento, ocorrida em março, houve contradição entre a versão da tripulação do Nisshin Maru, navio carregado de carne de baleia interceptado pelo Greenpeace, e a da empresa Kyodo Senpaku, dona do navio, que se beneficiava da venda da carne.

Segundo relato de um ex-funcionário da Kyodo Senpaku, a mercadoria era entregue aos tripulantes como recompensa pelos dias no mar e depois era vendida ilegalmente. Parlamentares japoneses, oficiais da Agência de Pesca do governo e membros do Instituto de Pesquisa de Cetáceos – que em teoria deveriam impedir a caça comercial de baleias – também levavam para casa grandes quantidades de carne como “souvenir”. Esse depoimento confirma a versão de nossos ativistas, mas a pressão sobre o Greenpeace ainda é grande.

O resultado do julgamento está previsto para meados de junho. Até lá, todos os esforços são importantes. Podemos atingir 1 milhão de assinaturas. Participe!

E divulgue a seus amigos e em suas redes sociais. Espalhe essa causa.
Quer saber mais? Leia o histórico do caso aqui.

Abraços,

Leandra Gonçalves
Coordenadora da campanha de oceanos
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