PICICA: "Dia 29 de agosto é o Dia da Visibilidade Lésbica. Em 29 de agosto de 1996, realizou-se o 1° Seminário Nacional de Lésbicas – SENALE no Brasil. A data existe para ser um marco do movimento das lésbicas no país. É um dia de celebração, mas também de discussão e reflexão sobre os estigmas, preconceitos e a lesbofobia que ainda permeiam a questão."
Dia 29 de agosto é o Dia da Visibilidade Lésbica. Em 29 de agosto de 1996, realizou-se o 1° Seminário Nacional de Lésbicas – SENALE no Brasil. A data existe para ser um marco do movimento das lésbicas no país. É um dia de celebração, mas também de discussão e reflexão sobre os estigmas, preconceitos e a lesbofobia que ainda permeiam a questão.
O SENALE surgiu da necessidade de se ter um espaço no Brasil onde a questão específica das lésbicas pudesse ser discutida de uma forma mais ampla e democrática, já que o espaço dos encontros mistos se mostrava insuficiente.
O desejo e a consciência de que era necessária a constituição de um espaço onde pudéssemos discutir nossas especificidades e articular nossa intervenção nos diversos lugares em que as lésbicas atuam como os Movimentos de Mulheres e Feministas, de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexual e Transgêneros, da saúde, de moradia, da educação, entre outros, mobilizou companheiras militantes do movimento de lésbicas para que passássemos do campo do desejo e partíssemos para a ação concreta. Continue lendo em Seminário Nacional de Lésbicas – SENALE do Coletivo Feminista Marias.
Por isso, nós, Blogueiras Feministas, convidamos você para participar de uma blogagem coletiva neste Dia da Visibilidade Lésbica. Escreva um texto no seu blog e cole o endereço aqui nos comentários ou nos envie por email, redes sociais, etc. No dia 29/08 faremos um post com todos os textos participantes.
Hoje eu acho que nesses 6 anos de namoro, ou confinamento no armário, o relacionamento foi se desgastando pela falta de demonstrações de afeto. Acabamos nos acostumando com aquele papel de amigas que nós representávamos. Beijos e abraços só no cinema, em casa (sem a presença dos nossos pais, é obvio), e no motel é claro. Chegou num ponto que mesmo em locais gays ou friendly nós não expressávamos afeto. Primeiro porque não devíamos, depois por costume. Não pra mim, mas pra ela parecia que só poderíamos ser lésbicas em ambientes fechados, nem era pelo fato do namoro ter que ser escondido dos pais. O problema era ser identificada como lésbica. O problema dela era se assumir pra si mesma. Continue lendo em O cheiro do armário ou notas sobre orgulho da Inquietudine.
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