PICICA: "Estreia em SP e Porto Alegre documentário que enxerga,
nas mobilizações sociais contemporâneas, caminhos para organizar o mundo
com base no compartilhamento — não na ganância"
No Occupy, uma forma de amor político?
Estreia em SP e Porto Alegre documentário que enxerga, nas mobilizações sociais contemporâneas, caminhos para organizar o mundo com base no compartilhamento — não na ganância
O amor é ideológico? Isso pode significar se engajar em
certas ações políticas e não em outras? Ele pode ter uma agenda global? O
cineasta canadense Velcrow Ripper diz que sim, e constrói um forte
argumento para a sua crença no documentário Occupy Love.
Tendo o movimento Occupy como foco central (mas não único), Ripper
documenta o amor político como um fenômeno comum. O filme propõe uma
justiça econômica global, em oposição ao capitalismo corporativo.
Figuras como Rebick Judy, Jeremy Rifkin, Bell Hooks e Naomi
Klein, entre diversos personagens ligados a movimentos contemporâneos
conversaram com Ripper. Todos unidos em sua diversidade.
Um ativismo que tem um paradoxo “maravilhoso”: permite
maior poder individual. E a cada dia cresce, não só em número, mas em
mistura e amadurecimento. Sua agenda é ampla, mas não incoerente;
expansiva, mas não contraditória. O que o filme mostra, triunfante, é
que o amor pode unir tanto como a ganância pode dividir.
O filme foi lançado no dia 11 de abril em mais de 80
países, e agora segue sendo legendado e exibido de forma colaborativa e
gratuita pelo mundo todo. Pelo site oficial, também é possível comprar o filme por $10. No Brasil, as exibições estão sendo organizadas por um grupo no facebook. Nesse mês, estão programadas duas exibições, uma em Porto Alegre e outra em São Paulo (detalhes abaixo).
Serviço
Porto AlegreQuinta-feira, 9/5, às 18h
No Colégio Farroupilha – Rua Carlos Huber, 425 – Três Figueiras
Aberto ao público! + Debate posterior com alunos e comunidade
São Paulo
Sexta-feira, 10/5, às 19h
Na Semente Una – Av. Pompeia, 984
Aberto ao público (pedem confirmação pelo e-mail suporte@ativismo.org.br)
Fonte: Blog da Redação
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